Descrição
Plantas medicinais são aquelas que contêm substâncias bioativas com propriedades terapêuticas, profiláticas ou paliativas utilizadas na medicina. Ou seja, são plantas que melhoram a qualidade de vida e que interferem e/ou reforçam o sistema imunológico. O valor dos produtos bioativos das plantas medicinais para a sociedade e para a economia do Estado é incalculável. Um em cada quatro produto comercializado nas farmácias é preparado a partir de materiais extraídos de plantas das florestas tropicais ou de estruturas químicas derivadas desses vegetais.
Somente cerca de 10% das espécies vegetais têm sido sistematicamente estudadas em termos de compostos bioativos. Esses valores demonstram a importância das pesquisas sobre plantas medicinais nativas nos vários biomas brasileiros, tanto do ponto de vista químico como etnobotânico, pois segundo a OMS, as informações sobre as plantas devem ser ”preservadas“.
Particularmente, na Floresta Atlântica, o desmatamento é motivo de preocupação entre os ambientalistas mundiais, não só pela biodiversidade local como também por ser onde a devastação florestal demonstrou sua maior eficiência. No Sul do estado de Minas Gerais, área de domínio da Floresta Atlântica, não foi diferente. O processo de ocupação levou a uma drástica redução de sua cobertura original, hoje reduzido a fragmentos florestais, dispostos esparsamente entre manchas de Cerrado, formando um mosaico com áreas agrícolas e pastagens. Essa região tem sido contemplada com vários estudos botânicos e ecológicos, os quais, mostram uma riqueza florística relativamente elevada nos seus remanescentes florestais.
Objetiva-se com esta obra, apresentar informações obtidas junto às populações locais sobre as plantas medicinais nativas dos remanescentes de Florestas Estacionais Semideciduais (condicionadas por uma estação de intensas chuvas de verão e um período seco em que 20 a 50% das árvores perdem as folhas), em cinco municípios do Alto Rio Grande, Minas Gerais.
APRESENTAÇÃO – 9
INTRODUÇÃO – 11
SOBRE AS PLANTAS MEDICINAIS – 15
A fitoterapia – 15
Os princípios ativos – 18
Sobre as relações do ambiente físico na biossíntese, acúmulo e quantidade dos princípios ativos – 19
Sobre as principais interações entre vegetais e entre vegetais e outros organismos vivos na biossíntese, no acúmulo e na quantidade de princípios ativos – 24
A etnobotânica – 27
SOBRE A ÁREA DE ESTUDO E COLETA DE DADOS – 31
Área de estudo – 31
Levantamento de dados – 33
Levantamento florístico – 34
Levantamento etnobotânico – 34
Sobre os informantes – 35
INDICAÇÕES, PARTE(S) USADA(S), PREPARO E DOSAGEM DAS PLANTAS MEDICINAIS – 39
BIBLIOGRAFIAS – 87
GLOSSÁRIO DAS ENFERMIDADES E DOS AGENTES TERAPÊUTICOS E DAS FORMAS DE PREPARO CITADAS – 95
ÍNDICE DE NOMES POPULARES – 99
ÍNDICE DE NOMES CIENTÍFICOS – 105
ANEXOS – 111
FOTOS ILUSTRATIVAS DAS 29 ESPÉCIES MAIS UTILIZADAS – 114
Autores: Valéria Evangelista Gomes Rodrigues e Douglas Antônio de Carvalho
Ano: 2010
Número de Páginas: 128
Tamanho: 15 x 21 cm
Editora: Ufla
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-87692-84-9