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FORMAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS

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Descrição

Entre os recursos naturais do nosso planeta, o solo é de relevante importância, porque grande parte dos nossos alimentos, direta ou indiretamente, provém dos campos de cultivo e de pastagens. Além disso, ele recebe a água das chuvas que depois emerge nas nascentes e mananciais, e sustenta a biodiversidade das florestas, campos e cerrados. A Ciência do Solo dedica-se a estudar esse recurso.

Uma de suas ramificações, a Pedologia, considera-o em seu ambiente natural, e se preocupa com a origem, morfologia, constituição, classificações e o mapeamento, que se formam, assim, a base de indicação do seu melhor uso, conforme os princípios de proteção ambiental. Nesse aspecto, destacam-se os estudos relacionados à conservação dos solos agrícolas, uma vez que o homem, muitas vezes, tem usado o solo inadequadamente.

As descobertas da Pedologia são de grande interesse para os especialistas que lidam diretamente com aspectos relacionados ao uso da terra, tais como agrônomos, geólogos, geomorfólogos, geógrafos, biólogos, engenheiros de obras, e outros profissionais ligados ao meio ambiente, além ainda, em menor detalhe, todas as pessoas que de um modo ou outro, se interessam em conhecer e preservar a natureza.

Este livro é uma iniciação à Ciência do Solo, e dirige-se a todos aqueles que desejam conhecer, em linguagem simples, precisa e atual, os aspectos mais relevantes da Pedologia e algumas de suas aplicações. Inicia-se com um breve histórico da evolução dos conhecimentos sobre o solo. A seguir, são explicados os seus principais constituintes, e os fatores naturais responsáveis pela sua formação, ou seja, a explicação da razão de os solos diferirem de um lugar para outro. Os principais solos do mundo e, em particular, do Brasil são descritos com a terminologia dos sistemas de classificação nacional e internacional. Há também o mapeamento das várias regiões do Brasil, segundo o recente Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. A última parte do livro trata das causas da degradação dos solos, com destaque à erosão, e seu controle por meio das práticas de conservação do solo recomendadas para a agricultura moderna.

Meu empenho resultou da vontade de compartilhar, de maneira simples e integrada, do que aprendi primeiramente como aluno, depois como pesquisador e como professor de cursos de graduação e pós-graduação; bem como do que observei em muitos solos do Brasil e de várias outras partes do mundo.

Aos Editores coube a responsabilidade pela forma da obra, a inserção de obras de artistas brasileiros, para ampliar a abrangência da proposta editorial, além da leitura crítica. As muitas ilustrações foram cuidadosamente selecionadas, com rigor científico, para representar e complementar o texto. Para as imagens fotográficas, utilizou-se o meu acervo pessoal e o material cedido por colegas, amigos e estudantes, além de imagens adaptadas de publicações especializadas.

Nesta segunda edição, revisamos e atualizamos cuidadosamente a primeira edição, lançada em 2002. Além disso, diante do crescente pedido de alunos e profissionais de ensino superior, um novo capítulo foi adicionado, detalhando a Classificação Brasileira de Solos.

Nesta oportunidade, expresso minha homenagem a meu pai, Jacob A. Lepsch, que primeiro me mostrou o solo e nele me fez trabalhar. E também meus agradecimentos aos professores da graduação e pós-graduação, que me entusiasmaram nos estudos de solo; aos meus colegas do Instituto Agronômico do Estado de São Paulo (IAC); aos meus estudantes e colegas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal de Lavras (UFLA), Universidade do Estado de São Paulo (UNESP/ FCAV), Universidade de São Paulo (USP/ESALQ), que tornaram possível o desenvolvimento e a conclusão deste livro e, também, à minha dedicada companheira, Ivana Q. de Andrade, pela revisão do texto.

Apresentação – 5

1ª PARTE - O RECURSO SOLO – 10

1. O Recurso Solo – 11
1.1. Um pouco de História – 11
1.2. Ramificações da ciência do solo – 18
1.3. Conceitos e funções do solo – 19
1.4. Processos que iniciam a formação do solo – 23

2ª PARTE - FORMAÇÃO DOS SOLOS – 29

2. Horizontes do solo – 30
2.1. O que são e como se formam – 30
2.2. Identificação dos horizontes – 31
2.3. Morfologia do solo – 35
2.3. Identificação e delimitação dos horizontes – 44
3. Componentes dos Horizontes do Solo – 46
3.1. Constituintes minerais da fase sólida – 46
3.2. Constituintes orgânicos da fase sólida – 51
3.3. A fase líquida (”água do solo“) – 53
3.4. Ar do solo (fase gasosa) – 57
4. Fatores de Formação do Solo – 62
4.1. Clima – 63
4.2. Organismos – 65
4.3. Material de origem – 67
4.4. Relevo – 71
4.5. Tempo – 73

3ª PARTE - CLASSIFICAÇÃO E MAPAS DOS SOLOS – 79

5. Princípios básicos e as várias classificações – 80
5.1. Sistemas naturais e suas hierarquizações – 83
5.2. Sistemas nacionais e Internacionais – 88
6. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos – 93
6.1. Apresentação e estrutura hierárquica – 93
6.2. Latossolos – 96
6.3. Nitossolos – 100
6.4. Argissolos – 101
6.5. Planossolos – 103
6.6. Plintossolos – 105
6.7. Espodossolos – 107
6.8. Luvissolos – 108
6.9. Chernossolos – 110
6.10. Vertissolos – 111
6.11. Cambissolos – 113
6.12. Neossolos – 114
6.13. Gleissolos – 115
6.14. Organossolos – 117
7. Os mapas de solos (levantamentos pedológicos) – 119
7.1. O que são e como são produzidos – 119
7.2. Tipos de levantamentos e das suas Unidades de Mapeamento – 119
8. Mapas de solos das regiões do Brasil – 124
8.1. Solos da Amazônia – 125
8.2. Solos do Nordeste – 129
8.3. Solos da Região Centro-Oeste – 134
8.4. Solos da Região Sudeste – 137
8.5. Solos da Região Sul – 142
9. Solos do Mundo – 145
9.1. Grupos de solos bem desenvolvidos em climas tropicais úmidos (Ferralsols, Lixisols, Acrisols, Nitisols, Alisols e Plinthosols) – 145
9.2. Grupos de solos condicionados por climas temperados úmidos, com intensa redistribuição de argilas (Luvisols, Planosols, Albiluvisols e Umbrisols) ou de húmus com ferro e/ou alumínio (Podzols) – 151
9.3. Solos com horizonte superficial escuro, espesso e rico em cátions básicos, característicos das pradarias e estepes (Chernozems, Kastanozems e Phaeozems) – 156
9.4. Solos condicionados por climas áridos e semiáridos (Solonchacks, Solonetz, Gypsisols, Calcisols e Durisols) – 160
9.5. Solos minerais de climas frígidos (Cryosols) – 164
9.6. Solos Minerais condicionados por formas especiais de relevo e/ou idade limitada (Fluvisols, Gleysols, Leptosols, Regosols e Cambisols) – 166
9.7. Grupos de solos condicionalmente formados em materiais de origem especiais (Histosols, Anthrosols, Technosols, Andosols, Arenosols e Vertisols) – 171
9.8. Panorama geral dos recursos dos solos para a agricultura – 176

4ª PARTE - DEGRADAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS – 181

10. Atividades humanas e seu efeito nos solos – 182
10.1. Solos e ambiente – 182
10.2. Causas do depauperamento do solo – 184
10.3. Tipos de erosão e sua importância – 190
10.4. Fatores que afetam a erosão – 193
11. Conservação dos Solos – 197
11.1. Importância das práticas conservacionistas – 197
11.2. Práticas de caráter edáfico – 197
11.3. Práticas de caráter mecânico – 200
11.4. Práticas vegetativas – 202
11.5. Sistema de plantio direto na palha – 203
11.6. Capacidade de uso e planejamento conservacionistas da terra – 205
11.7. Conclusão – 211

Bibliografia Consultada – 215

Autor: Igo F. Lepsch
Ano: 2010 (reimpressão 2013)
Número de Páginas: 216
Tamanho: 23,5 x 16 cm
Editora: Oficina de Textos
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-7975-008-3


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