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A PLANTA FORRAGEIRA NO SISTEMA PRODUÇÃO

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Descrição

JORGE RAMOS DE OTERO

Com a realização deste 17° Simpósio sobre Manejo da Pastagem, cujo tema é "A Planta Forrageira no Sistema de Produção", a Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz se propõe, também, prestar significativa homenagem a um dos pioneiros do estudo científico das plantas forrageiras no Brasil, o engenheiro agrônomo Jorge Ramos de Otero. As inúmeras observações a respeito do assunto, iniciadas na década de 1930, conduzidas por ele e sua equipe na antiga Seção de Agrostologia e Alimentação Animal, do Instituto de Biologia Animal, em Deodoro, Rio de Janeiro, RJ (antigo Estado da Guanabara), vieram a ser incluídas em seu livro Informações sobre algumas plantas forrageiras, publicado em 1952 pelo Serviço de Informação Agrícola do Ministério da Agricultura, e que, durante muitos anos, foi a única obra de consulta para os estudiosos dessa importante questão da pecuária nacional.
Apesar do título modesto, o livro se constituiu em completo repositório de um sem-número de dados e informações, muitas de ordem técnica e outras de natureza prática, sobre espécies forrageiras, nativas ou exóticas, utilizadas no país para a formação de pastagens, prados e capineiras, de grande utilidade tanto para os profissionais de ciências agrárias como para criadores, em geral. A obra despertou tal interesse que se esgotou em poucos anos. Numa 2ª edição, revista e ampliada, publicada em 1961 (Série Didática n° 11, Serviço de Informação Agrícola), o autor preencheu as lacunas existentes sobre as análises bromatológicas indispensáveis para a avaliação química do valor nutritivo, que se achavam esparsas em outros livros, publicações, revistas e boletins técnicos sobre a matéria, e ainda acrescentou novos capítulos, reservados a novas espécies forrageiras, notadamente as leguminosas.
A leitura cuidadosa da obra revela claramente sua preocupação em face da precariedade de algumas fontes de informações e, por conseguinte, da necessidade de se estudar novas metodologias científicas para conhecer, classificar e avaliar o abundante material, então disponível aos técnicos, pesquisadores e criadores, em nosso imenso território. O livro é fartamente ilustrado com fotografias tiradas pelo próprio autor e seus colaboradores, ao que tudo indica. Também, cabe destacar a pormenorizada descrição da morfologia botânica dos espécimes estudados, procurando sanar possíveis dúvidas dentro de material, às vezes, tão heterogêneo, e incorretamente classificado e denominado.
Passados tantos anos, não se pode deixar de reconhecer o meritório pioneirismo da obra e de seu autor, pelo muito que significou o trabalho de desbravamento realizado no campo da agrostologia, abrindo os horizontes para muitos daqueles que, posteriormente, vieram a se dedicar a esses importantes estudos no Brasil.

Aristeu Mendes Peixoto

3 - Tendências e perspectivas da produção de bovinos sob pastejo

71 - A planta forrageira no sistema de produção

89 - Tobiatã, Tanzânia e Mombaça

133 - Características das plantas forrageiras do gênero Brachíaría

177 - Cynodon spp

203 - Capim elefante

225 - Capim Jaraguá - Hyparrhenía rufa (Ness) Stapf. - e Andropogon -Andropogon gayanus Kunth

259 - Setária e Rhodes

285 - A planta forrageira no sistema de produção: gramas batatais, forquilha e bahiagrass

333 - Produção e utilização de alfafa

265 - Potencial e uso de leguminosas forrageiras dos gêneros Sty/osanthes, Arachís e Leucaena

427 - Pueraría phase%ídes e Ca/opogoníum mucunoídes

Editores: Aristeu Mendes Peixoto, Carlos Guilherme Silveira Pedreira, José Carlos de Moura e Vidal Pedroso de Faria
Ano: 2001
Número de Páginas: 458
Tamanho: 15,5 x 22 cm
Editora: Fealq
Acabamento: Brochura


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