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FISIOLOGIA DA PRODUÇÃO DE SOJA

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Descrição

A fisiologia vegetal tem se consagrado como importante ferramenta para a tomada de decisões a campo com aumentos significativos de produtividade das culturas. Isso porque, todo o crescimento e desenvolvimento de plantas é regido por interações entre plantas e o ambiente e governada por reações morfo-fisiológicas.

Para tanto, é necessário o conhecimento do funcionamento de plantas para que se possa manejá-las com maior eficiência. Esse manejo passa pela capacidade do profissional na área agronômica em posicionar fungicidas, herbicidas e fertilizantes, de acordo com a necessidade e a capacidade da planta em interagir com os mesmos.

Nesse livro foram utilizadas informações que proporcionam a utilização de conceitos em fisiologia de plantas no manejo de plantas de soja a campo. Alguns termos utilizados foram construídos para auxiliar na compreensão de conceitos e ilustrar a aplicação da fisiologia de plantas por parte de alunos de ciências agrárias, engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas e produtores rurais.

Na primeira parte foram enfatizados o crescimento e o desenvolvimento de plantas, considerando a germinação, a emergência e o crescimento radicular como as primeiras prioridades. Também foram considerados os micronutrientes, aminoácidos, proteínas hidrolisáveis, extratos de algas, substâncias húmicas, reguladores e bactérias promotores de crescimento na potencialização dessa fase.

Na segunda parte do livro, foi enfatizada a formação da “caixa de produção”. O objetivo desse capítulo foi abordar a síntese (fotossíntese) e liberação de energia (respiração celular), formação de ramificações e de nós. Nessa fase, também foi relatada a necessidade de proteger a estrutura fotossintética, evitando os danos ocasionados por fungicidas, herbicidas e inseticidas. Para isso, foram feitas abordagens de tecnologias que minimizem esses danos, destacando-se o uso de aminoácidos, extrato de algas e vegetais, micronutrientes e reguladores promotores de crescimento (auxina, citocinina e giberelina), além de indutores de resistência de agentes bióticos.

Na fase III, a planta inicia a fase reprodutiva, onde ocorre a transformação da “caixa produtiva” em produção de grãos por unidade de área. Inicialmente, foi discutido o florescimento e sua relação com o ambiente de produção, nutrição e hormônios. Posteriormente, foi considerada a produção de açúcar na folha e a translocação para os grãos e sua relação com alguns nutrientes essenciais (nitrogênio, potássio, fósforo, magnésio e o boro, principalmente) e os elementos do clima. E, por fim, o tempo de manutenção de folhas em produção e a senescência.

O principal insumo da agricultura é o conhecimento científico, o qual norteia as ações de manejo.

O estudo de fisiologia da produção permite conhecer os mecanismos de funcionamento da planta e estabelecer intervenções estratégicas com base em princípios no intuito de otimizar insumos e recursos naturais potencializando a produtividade de grãos de soja.

LISTA DE TABELAS – 11
LISTA DE FIGURAS – 13
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS – 21
INTRODUÇÃO – 25

PARTE I
1. FASE DE ESTABELECIMENTO: PRIMEIRA PRIORIDADE – 27
1.1. Experimentação em fisiologia vegetal: casa de vegetação e campo – 29
1.2. Integração de processos – 29
1.3. Flutuações do ambiente de produção – 29
1.3.1. Demanda evaporativa – 29
1.3.2. Substrato e solo – 30
1.3.3. Elementos do clima – 32
1.4. Genótipo – 32
1.5. Crescimento e desenvolvimento de plantas: prioridades – 33
1.5.1. Germinação e emergência – 33
1.5.2. Tratamento de sementes – 35
1.5.2.1. Micronutrientes – 35
1.5.2.1.1. Molibdênio – 35
1.5.2.1.2. Cobalto – 37
1.5.2.1.3. Zinco – 39
1.5.2.1.4. Manganês – 40
1.5.2.1.5. Boro – 42
1.5.2.1.6. Níquel – 45
1.5.2.1.7. Papel de micronutrientes na fixação biológica – 46
1.5.2.2. Proteínas hidrolisadas e aminoácidos – 47
1.5.2.2.1. Proteínas hidrolisadas – 47
1.5.2.2.2. Aminoácidos – 47
1.5.2.2.2.1. Glutamato – 49
1.5.2.2.2.2. Glicina – 50
1.5.2.2.2.3. Cisteína – 51
1.5.2.2.2.4. Triptofano – 54
1.5.2.2.2.5. Fenilalanina – 56
1.5.2.2.2.6. Glutamina – 56
1.5.2.2.2.7. Prolina – 59
1.5.2.2.2.8. Arginina – 60
1.5.2.3. Hormônios – 61
1.5.2.4. Fungicidas e inseticidas de efeitos fisiológicos – 64
1.5.2.5. Extratos de algas – 66
1.5.2.6. Substâncias húmicas – 70
1.5.2.6.1. Estrutura molecular – 70
1.5.2.6.2. Atividade biológica – 71
1.5.2.7. Bactérias promotoras de crescimento – 72
1.5.2.7.1. Azospirillum spp – 73
1.5.2.7.1.1. Mecanismos de ação fisiológica – 75
1.5.2.7.1.2. Ácido indoleacético – 75
1.5.2.7.1.3. Giberelinas – 77
1.5.2.7.1.4. Citocininas – 77
1.5.2.7.1.5. Ácido abscísico – 78
1.5.2.7.1.6. Poliaminas – 78
1.5.2.7.1.7. Óxido nítrico – 78
1.5.2.7.1.8. Etileno – 78
1.5.2.7.1.9. Fixação biológica de nitrogênio – 79
1.5.2.7.2. Bacillus spp – 81

PARTE II
2. FASE VEGETATIVA: SEGUNDA PRIORIDADE
2.1. Fluxo de água e nutrientes – 87
2.1.1. Mecanismo de transporte pelo xilema – 88
2.1.1.1. Teoria da tensão-coesão-adesão – 88
2.1.1.2. Pressão radicular – 89
2.2. Formação primária de energia: fotossíntese – 91
2.2.1. Etapa fotoquímica: visão biofísica – 91
2.2.2. Ciclo de Calvin e Benson: visão bioquímica – 95
2.2.3. Eficiência do sistema assimilador – 97
2.2.3.1. Perdas da eficiência do sistema assimilador: fotorrespiração – 97
2.2.3.2. Sistema assimilador de alta eficiência: Metabolismo C4 – 102
2.2.4. Analogia: similaridades entre cidade e fotossíntese – 105
2.2.5. Variação fotossintética ao longo do dia e do ciclo de plantas – 106
2.2.6. Transporte de açúcares: fontes e drenos fisiológicos – 107
2.2.7. Controle do carbono assimilado e armazenado: sacarose e amido – 110
2.2.8. A medição de fotossíntese é adequada para estimar produtividade? – 113
2.3. Respiração celular – 116
2.3.1. Fonte de energia e biossíntese – 116
2.3.2. Efeito do alagamento na respiração celular – 118
2.4. Arquitetura de plantas – 119
2.4.1. Número de nós e ramificações – 121
2.4.2. Manejo fisiológico para incremento de ramificações – 123
2.4.2.1. Citocininas – 123
2.4.2.2. Citocinina + TIBA – 125
2.4.2.3. Herbicidas e fungicidas – 128
2.5. Manejo nutricional – 132
2.5.1. Nitrogênio – 132
2.5.2. Micronutrientes catiônicos em soja RR – 133
2.5.3. Micronutrientes quelatizados: degradação do EDTA – 136
2.6. Estresses: principal componente de perda de produtividade – 137
2.6.1. Conceito e histórico – 137
2.6.2. Estresse abiótico: alteração hormonal – 139
2.6.3. Espécies reativas de oxigênio – 142
2.6.3.1. Formação de ERRO – 143
2.6.3.2. Balanço entre ERO e enzimas antioxidantes – 146
2.6.3.3. Locais de síntese e efeito das ERRO – 148
2.6.3.4. Sistemas de defesa – 150
2.6.3.4.1. Sistemas de defesa não enzimáticos – 152
2.6.3.4.2. Sistemas de defesa enzimáticos – 154
2.6.3.4.2.1. Superóxido dismutase – 154
2.6.3.4.2.2. Catalase – 155
2.6.3.4.2.3. Peroxidases – 156
2.6.3.5. Estresse nutricional e atividade de enzimas antioxidantes – 156
2.6.5.5.7. Zinco – 156
2.6.3.5.2. Cobre – 157
2.6.3.5.3. Manganês – 158
2.6.3.5.4. Ferro – 159
2.6.3.5.5. Níquel – 159
2.6.4. Sistema antiestresse: principais constituintes – 159
2.7. Indução de resistência: ferramenta à agricultura moderna – 161
2.7.1. Uso de fosfito para a indução de resistência – 164
2.7.2. Glutamato e cálcio na indução de resistência – 165
2.8. Sistema de defesa contra insetos – 167

PARTE III
3. FASE REPRODUTIVA: TERCEIRA PRIORIDADE
3.1. Estímulo ao florescimento – 175
3.1.1. Cálcio – 175
3.1.2. Boro – 176
3.2. Produção de fotoassimilados: eficiência de conversão e duração – 177
3.3. Ação de fitormônios – 180
3.3.1. Citocininas – 181
3.3.2. Giberelinas – 183
3.3.3. Auxinas – 184
3.4. Fatores nutricionais – 185
3.4.1. Potássio – 185
3.4.1.1. Absorção e transporte de sacarose – 185
3.4.1.2. Ativador da H+ATPase e H+PPiase – 186
3.4.1.3. Ativador de enzimas de respiração celular – 186
3.4.1.4. Deficiência – 186
3.4.2. Fósforo – 186
3.4.3. Magnésio – 187
3.4.3.1. Fotossíntese – 187
3.4.3.2. Redutor de estresse – 187
3.4.3.3. Transporte de açúcares – 187
3.4.3.4. Energia – 188
3.4.3.5. Deficiência – 188
3.4.4. Nitrogênio – 188
3.4.4.1. Deficiência – 191
3.4.4.2. Nitrogênio foliar: nutrição ou estímulo? – 191
3.4.5. Boro – 195
3.4.5.1. Aplicação – 195
3.4.5.2. Deficiência – 196
3.5. Fatores climáticos – 196
3.5.1. Deficiência hídrica – 196
3.5.2. Temperatura do ar – 197
3.5.3. Radiação solar – 198
3.6. Senescência – 201
3.6.1. Senescência foliar: “Gatilhos” – 202
3.6.2. Senescência foliar: papel do dreno – 203
3.6.3. Senescência foliar: doenças – 206
3.6.4. Senescência da planta: formação de grãos verdes – 207

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - 211

Autores: Evandro Binotto Fagan, João Domingos Rodrigues, Elizabeth Orika Ono, Walquíria Fernanda Teixeira e Durval Dourado Neto
Ano: 2020
Número de Páginas: 274
Tamanho: 16 x 23,5 cm
Editora: Andrei
Acabamento: Capa dura
ISBN: 9786588214008


CNPJ: 48.477.867/0001-69 - Email: pldlivros@uol.com.br - Fone: (19) 3423 3961 - Piracicaba/SP

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