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COMBO - REQUISITOS DE QUALIDADE NA BOVINOCULTURA LEITEIRA/VISÃO TÉCNICA E ECONÔMICA DA PRODUÇÃO LEITEIRA

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Descrição

O Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite (PNQL) quer mudar a forma de se produzir leite no Brasil. O objetivo é melhorar a qualidade do leite para que a população possa consumir produtos lácteos mais seguros, mais nutritivos e mais saborosos, além de proporcionar condições para aumentar o rendimento dos produtores.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, em 2002, a Instrução Normativa n° 51, IN51, que regulamenta a produção, identidade, qualidade, coleta e transporte do leite tipos A, B, C, pasteurizado e cru refrigerado. Essa norma entrou em vigor no dia 1º de julho de 2005 nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e em 1º de julho de 2007 nas regiões Norte e Nordeste. A implementação da IN51 abrirá as portas de novos mercados para o leite brasileiro, garantindo a sustentabilidade da produção nos próximos anos. Para isso, todos os elos da cadeia devem estar integrados no esforço comum de produzir leite de qualidade.

A produção de leite de qualidade abrirá as portas de um mercado consumidor exigente no Brasil e no mundo. Hoje, no nosso país, a maioria dos produtores produz o leite cru refrigerado e existe uma tendência clara de valorização do leite, que atenda às exigências de qualidade pelos laticínios, que chegam a pagar um preço diferenciado por ele.

A higiene do animal, do ordenhador e das instalações são ações necessárias para atingir esse objetivo. Para uma correta higienização, os vaqueiros devem limpar e desinfetar as instalações e utensílios utilizados, lavar as mãos antes da ordenha, desinfetar as tetas do animal e realizar testes de mastite, antes da ordenha.

Outra ação importante é a conservação do leite ordenhado em baixas temperaturas. O leite deve ser resfriado em tanques de refrigeração por expansão direta ou em tanques de imersão do latão em água gelada, devendo ser recolhido e transportado por caminhões isotérmicos até o laticínio. Caso o produtor não tenha como resfriar o leite na fazenda, deverá resfriá-lo em um tanque comunitário ou no próprio laticínio, desde que seja entregue, no máximo, duas horas após a ordenha.

Complementando as orientações, os produtores deverão enviar, mensalmente, amostras de leite aos laboratórios credenciados na Rede Brasileira de Laboratórios de Controle de Qualidade do Leite (RBQL).

Seguindo essas recomendações, os produtores poderão melhorar a qualidade do seu leite e aumentar a sua renda familiar.

Aumento de renda da população e consumo de leite – 7
Paulo do Carmo Martins e Alziro Vasconcelos Carneiro

Como produzir leite de alta qualidade – 15
João Walter Dürr

Investimentos na produção de leite – 27
Maurício Palma Nogueira

Monitoramento da nutrição com base nas análises de leite – 53
Paulo Fernando Machado, Laerte Dagher Cassoli e Felipe Cardoso de Cardoso

Estratégias para redução de células somáticas no leite – 65
Marcos Veiga dos Santos e Carolina Barbosa Malek dos Reis

Cruzamento para produção de leite – 81
Rui da Silva Verneque, Maria Gabriela Campolina Diniz Peixoto, Roberto Luiz Teodoro e Marco Antonio Machado

Melhoramento genético do gado de leite - Estado da arte e perspectivas – 103
Maria Gabriela Campolina Diniz Peixoto, Rui da Silva Verneque, Maria de Fátima Ávila Pires e Marco Antônio Machado

Comportamento de bovinos em pastejo – 123
Sila Carneiro da Silva

Suplementação de vacas leiteiras em pastagem manejada intensivamente – 151
Ronaldo Braga Reis e Breno Mourão de Sousa

Estratégias para redução dos custos da suplementação com concentrados – 183
Alexandre Mendonça Pedroso e Marina de Arruda Camargo Danés

Adequação da fração fibra em rações para bovinos – 245
João Luiz Pratti Daniel, Rodrigo Silva Goulart, Vanessa Pilon Dos Santos, Patrick Schmidt e Luiz Gustavo Nussio

Conforto de bovinos leiteiros em sistemas intensivos de produção – 277
Flávio Augusto Portela Santos, Rafaela Carareto e Arlindo José Dias Pacheco Júnior

Função reprodutiva da vaca de alta produção leiteira – 321
Roberto Sartori

Manejo de eventos pontuais específicos nos períodos pré e pós-parto para melhorar a fertilidade em rebanhos leiteiros – 349
Carlos A. Risco

Editores: Flávio Augusto Portela Santos, José Carlos de Moura e Vidal Pedroso de Faria
Ano: 2008
Número de Páginas: 367
Tamanho: 14 x 21 cm
Editora: Fealq
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-7133-062-7

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As mudanças impostas à pecuária leiteira do Brasil, sobretudo no início dos anos 90, após a abertura do mercado, fizeram com que um novo perfil se desenhasse para o setor. A falta de política de desenvolvimento a longo prazo, aliada à concorrência desleal e predatória dos subsídios internacionais concedidos às principais commodities lácteas pelos países da União Européia e Estados Unidos interferiam bruscamente na competitividade do setor leiteiro brasileiro.
No entanto, o fortalecimento das entidades de classe tem sido fator relevante para a viabilização da Cadeia Produtiva do Leite no Brasil. A aplicação de medidas de defesa comercial (elevação da Tarifa Externa Comum - TEC e medidas antidumping), juntamente com a implementação de políticas e programas demandados pelo setor produtivo, são grandes vitórias ocorridas no âmbito político e econômico.
A produção de leite cresceu à taxa média de 4,3% ao ano na última década, passando de 15,6 bilhões de litros, em 1993, para 22,3 bilhões, em 2003. Atualmente o Brasil é o sexto maior produtor de leite, com volume que corresponde a aproximadamente 5% da produção mundial. O setor é um dos mais importantes do agronegócio brasileiro, ocupando o sexto lugar em valor bruto da produção agropecuária.
A pecuária leiteira é praticada em todo o território nacional. As condições edafo-climáticas do País permitem a adaptação da atividade às peculiaridades regionais, observando-se, conseqüentemente, a existência de diversos sistemas de produção. Quanto à adoção de tecnologia, pode-se encontrar tanto produtores utilizando técnicas rudimentares bem como propriedades comparáveis às mais competitivas do mundo. De acordo com o IBGE (2003), os Estados que mais produzem leite são Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.
Do ponto de vista regional, a modificação recente mais importante foi o crescimento percentual da produção de leite nas regiões de fronteira. Na última década, a região Norte do País cresceu 109,5% com incremento de 783 milhões de litros. Em termos absolutos, o maior crescimento ocorreu na região Sul com incremento de 2,1 bilhões de litros, seguido do Sudeste e Centro-Oeste com 1,6 e 1,4 bilhões de litros respectivamente.
A qualidade do leite produzido no Brasil melhorou substancialmente a partir de 2001. As condições favoráveis, com oportunidades de exportação, permitiram a implementação do Programa de Melhoria da Qualidade do Leite (MAPA - Instrução Normativa n° 51, de 18 de setembro de 2002), que estabelece critérios para a produção, identidade e qualidade do leite.
Não obstante os avanços no setor, é preciso progredir muito. Existem importantes desafios na coordenação da cadeia, na eliminação das distorções do mercado internacional, no aumento de consumo de lácteos, no crescimento das exportações, entre outros. “Nesse contexto, nosso principal objetivo é discorrer sobre os aspectos que interferem na Cadeia Produtiva do Leite no Brasil, com ênfase nos principais desafios ao aumento de competitividade do setor."

Editores: Flávio Augusto Portela Santos, José Carlos de Moura e Vidal Pedroso de Faria
Ano: 2005
Número de Páginas: 315
Tamanho: 14 X 21 cm
Editora: Fealq
Acabamento: Brochura
ISBN: 85-7133-039-5


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