...

R$ 138,00

FISIOLOGIA da PRODUÇÃO de CANA-de-AÇÚCAR

Comprar

Descrição

No setor agrícola, a fisiologia vegetal continuará sendo a base para transformar conhecimento em riqueza para o bem comum de toda sociedade (desde que se tenha um melhor conhecimento da realidade - FATO - e maior entendimento dos processos -VALORES), bem como para nortear as ações de manejo (NORMA), possibilitando ao Homem o estabelecimento de uma exploração do ambiente de forma mais sustentável.

O centro de origem da planta de cana-de-açúcar é a ilha de Nova Guiné, no oceano pacífico. A exploração da cultura de cana-de-açúcar é feita desde 6.000 anos a.C. e sua distribuição no mundo está intimamente relacionada à atividade humana. No Brasil, a cana-de-açúcar chegou em 1520 relacionada à chegada dos portugueses.

Junto com as primeiras caravelas portuguesas, a cultura de cana-de-açúcar se tomou o terceiro mais importante cultivo em área no Brasil. Atualmente, o Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, sendo o primeiro lugar na produção de açúcar, o segundo na produção de álcool e é o primeiro na exportação de etanol.

O cultivo da cana-de-açúcar se apresenta como uma excelente opção (mais sustentável) à produção de combustíveis renováveis que visam substituir o petróleo e não sejam agressivos ao ambiente, além da possiblidade da produção de açúcar e obtenção de outros produtos (energia, biogás, biofertilizante, plástico e outros produtos utilizados na indústria automobilística, alimentícia, farmacêutica e de cosméticos), o que lhe confere maior viabilidade econômica e sustentabilidade social.

A tecnologia para produção da matéria prima é primordial à indústria sucro-energética-alcooleira. A produtividade potencial da cana-de-açúcar oscila entre 350 a 420 t.ha1, dependente do ambiente de produção (radiação fotossinteticamente ativa, temperatura, fotoperíodo e dióxido de carbono) e do genótipo na ausência dos fatores limitantes (água e nutrientes) e redutores de produtividade (plantas daninhas, pragas, doenças e economicidade da intervenção).

Outros livros enfocam outros importantes aspectos inerentes à tecnologia de produção de cana-de-açúcar, tais como controle de plantas daninhas, entomologia, fitopatologia, agrometeorologia, ciência do solo (física e fertilidade do solo), melhoramento genético, irrigação e drenagem, fitotecnia (como critérios de escolha de variedades e de épocas de plantio), entre outros. Este livro aborda a fisiologia da produção de cana-de-açúcar (capítulo 1) contemplando os seguintes aspectos: crescimento e desenvolvimento (capítulo 3), ação hormonal (auxinas, giberelinas, brassinosteróides, citocininas e reguladores vegetais estimuladores de enraizamento) (capítulo 4), fenologia (capítulo 5), metabolismo fotossintético (capítulo 6), florescimento (capítulo 7) e maturação (capítulo 8). Além desse enfoque, aborda de forma sucinta os seguintes temas: botânica, cultivares, cultivos e produtos (capítulo 2) e terminologia e critérios para avaliação da qualidade (capitulo 9).

Assim, este livro apresenta uma contribuição original à cultura de cana-de-açúcar, pois apresenta um enfoque em fisiologia vegetal que é a base para nortear as ações de manejo em nível de campo, possibilitando assim, o estabelecimento de uma exploração do ambiente de produção de forma mais eficiente e sustentável.

Agradecimentos – 5
Prefácio – 7
LISTA DE TABELAS – 15
LISTA DE FIGURAS – 17
LISTA DE SÍMBOLOS – 23
LISTA DE ABREVIATURAS – 25
LISTA DE PRODUTOS – 29

Capítulo 1 – FISIOLOGIA DA PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR – 31

Capítulo 2 – CANA-DE-AÇÚCAR: BOTÂNICA, CULTIVARES, CULTIVO E PRODUTOS - 33
2.1 – TAXONOMIA – 33
2.2 – Centro de diversidade e domesticação – 34
2.3 – Híbridos e cultivares comerciais – 34
2.4 – Aspectos do cultivo de cana-de-açúcar no nordeste – 35
2.5 – Produtos e subprodutos da cana-de-açúcar – 36

Capítulo 3 – CANA-DE-AÇÚCAR: CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO – 39
3.1 – Crescimento e desenvolvimento de uma cultura agrícola – 39
3.2 – Estimativas de crescimento no ciclo da cana-de-açúcar – 41
3.3 – Sistema radicular
3.3.1 – Diferenciação celular para a formação de raízes – 46
3.3.2 – Formação de raízes – 47
3.3.3 – Crescimento e distribuição de raízes – 49
3.3.4 – Efeito dos elementos do clima no desenvolvimento radicular e na brotação – 51
3.4 – DOMONÂNCIA APICAL NO DESENVOLVIMENTO DA BROTAÇÃO – 53
3.5 – ACLIMAÇÃO – 53
3.6 – FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO DA PARTE AÉREA – 54
3.6.1 – Cultivares – 54
3.6.2 – Luminosidade – 55
3.6.3 – Temperatura do ar – 55
3.6.4 – Condições hídricas – 57
3.6.4.1 – Parâmetros relativos à resistência ao estresse - 58
3.7 – FENÔMENO DE REDUÇÃO DE CRESCIMENTO EM CULTIVOS NO EXTERIOR (FORA DO BRASIL) – 62
3.8 – FENÔMENO DE REDUÇÃO DO CRESCIMENTO EM ÉPOCAS APTAS AO DESENVOLVIMENTO – 62
3.9 – POSSÍVEIS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A REDUÇÃO DE CRESCIMENTO – 63
3.9.1 – Acamamento – 63
3.9.2 – Florescimento – 63
3.9.3 – Nitrogênio especifico na folha – 63
3.9.4 – Nutrientes – 64

Capítulo 4 – CANA-DE-AÇÚCAR: AÇÃO HORMONAL NOS PRIMÓRDIOS DE DESENVOLVIMENTO – 67
4.1 – AUXINAS – 67
4.1.1 – Diferenciação de tecidos e vascularização de raízes – 67
4.1.2 – Formação de raízes – 68
4.2 – GlBERELINAS – 70
4.2.1 – Efeitos gerais devido ao uso de giberelina – 70
4.2.2 – Utilização de giberelinas no incremento da produtividade (produção por área) de açúcar – 11
4.3 – BRASSINOSTERÓIDES – 71
4.4 – CITOCININAS – 72
4.5 – REGULADORES VEGETAIS PARA ESTIMULAR O ENRAIZAMENTO – 73

Capítuulo 5 – CANA-DE-AÇÚCAR: FENOLOGIA – 75
5.1 – BROTAÇÃO E EMERGÊNCIA DOS BROTOS – 75
5.2 – PERFILHAMENTO – 76
5.3 – Período de grande crescimento – 76
5.4 – MATURAÇÃO – 77

Capítulo 6 – CANA-DE-AÇÚCAR: METABOLISMO FOTOSSINTÉTICO – 79
6.1 – PARTICIONAMENTO DE FOTOASSIMILADOS – 79
6.2 – A CARBOXILAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR – 80
6.3 – BENEFÍCIOS DE SER UMA PLANTA C4 – 81
6.3.1 – Formação de sacarose – 83
6.3.2 – Modelo fonte-dreno – 85
6.3.3 – Transporte e acúmulo de sacarose pela planta – 86
6.3.4 – Floema – 87
6.3.4.1 – Constituição do floema – 88
6.3.4.2 – Carregamento do floema – 90
6.3.4.3 – Mecanismos de carregamento do floema – 91
6.3.4.4 – Descarregamento do floema – 92

Capítulo 7 – CANA-DE-AÇÚCAR: FLORESCIMENTO – 97
7.1 – MORFOLOGIA FLORAL – 97
7.2 – ESTÍMULO INDUTICO – 99
7.3 – MECANISMO DE FLORESCIMENTO – 100
7.4 – FOTOPERÍODO – 104
7.5 – FISIOLOGIA DO FLORESCIMENTO EM CANA-DE-AÇÚCAR – 105
7.6 – EFEITO DA RADIAÇÃO VERMELHA E VERMELHA ESTREM NO FLORESCIMENTO – 106
7.7 – EFEITO DAS GIBERELINAS NO FLRESCIMENTO – 108
7.8 – EFEITO DA TEMPERATURA NO FLORESCIMENTO – 108
7.9 – Controle do florescimento em cana-de-açúcar – 110
7.9.1 – Controle do florescimento por estresse hídrico – 110
7.9.2 – Uso de reguladores vegetais no florescimento da cana-de-açúcar – 111
7.10 – EFEITO DO FLORESCIMENTO - 112

Capítulo 8 – CANA-DE-AÇÚCAR: MATURAÇÃO – 115
8.1 – GENERALIDADES – 115
8.2 – FATORES QUE INTERFEREM NA MATURAÇÃO – 117
8.2.1 – Água – 117
8.2.2 – Nitrogênio – 118
8.2.3 – Potássio – 119
8.2.4 – Micronutrientes – 119
8.2.4.1 – Boro – 120
8.2.4.2 – Zinco – 120
8.2.4.3 – Manganês – 121
8.2.4.4 – Cobre - 122
8.2.5 – Fotoperíodo e temperatura – 122
8.3 – AÇÃO DOS REGULADORES VEGETAIS NA MATURAÇÃO - 124
8.4 – MATURADORES INDICADOS PARA A CANA-DE-AÇÚCAR – 124
8.4.1 – Hidrazida maleica – 125
8.4.2 – Acido 2,3,5-triiodobenzóico – 125
8.4.3 – Chlormequat – 126
8.4.4 – Mefluidide – 126
8.4.5 – 2,4-D – 126
8.4.6 – Paraquat – 127
8.4.7 – Glifosato – 127
8.4.8 – Maturadores inibidores da enzima ACCase (Acetil - Co A Carboxilase) – 130
8.4.8.1 – Fluazifop-butil - 130
8.4.8.2 – Cletodim – 131
8.4.9 – Maturadores inibidores da enzima ALS – 132
8.4.9.1 – Imazapir – 133
8.4.9.2 – Bispiribaque sódico – 133
8.4.9.3 – Ortossulfamurom – 133
8.4.9.4 – Sulfometuron-metil – 134
8.4.10 – Maturadores hormonais – 136
8.4.10.1 – Ethephon – 136
8.4.10.2 – Etil-trinexapac – 140
8.5 – RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS MATURADORES QUÍMICOS UTILIZADOS NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR – 145
8.6 – USO DE MATURADORES EM CANA-DE-AÇÚCAR – 146
8.7 – FATORES QUE INTERFEREM NA EFICIÊNCIA DE MATURADORES EM CANA-DE-AÇÚCAR – 149
8.8 – FATORES QUE ALTERAM A AÇÃO DE MATURADORES NA CULTURA CANA-DE-AÇÚCAR – 149
8.9 – ÉPOCAS DE UTILIZAÇÃO DE MATURADORES EM CANA-DE-AÇÚCAR – 149
8.10 – BENEFÍCIOS ADVINDOS DO USO DE MATURADORES NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR – 150
8.11 – ASPECTOS DA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR NO NORDESTE E DE SUA FENOLOGIA - 150

Capítulo 9 – CANA-DE-AÇÚCAR: TERMINOLOGIA E CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE – 151
9.1 – BRIX – 151
9.2 – POLARIZAÇÃO – 151
9.3 – PUREZA DO CALDO – 151
9.3.1 – Açúcares redutores – 152
9.3.2 – Açúcar total recuperável - 152
9.3.3 – Fibra – 152
9.3.4 – Coeficiente glucósico: porcentagem de açúcares redutores, em relação à sacarose – 152
9.4 – CÁLCULO DO RENDIMENTO NA FERMENTAÇÃO – 153
9.5 – TERMINOLOGIA INDUSTRIAL – 153
9.6 – QUALIDADE DA MATÉRIA-PRIMA À INDÚSTRIA SUCROENERGÉTICA – 154
9.7 – CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO ESTADO DE MATURAÇÃO – 157
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - 159


Autores: Cleber Júnior Jadoski, Durval Dourado Neto, Elizabeth Orika Ono, Evandro Binotto Fagan, João Domingos Rodrigues, Luís Henrique Soares.
Ano: 2018
Número de Páginas: 177
Tamanho: 16 X 22,5 cm
Editora: Andrei
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-7476-418-4


CNPJ: 48.477.867/0001-69 - Email: pldlivros@uol.com.br - Fone: (19) 3423 3961 - Piracicaba/SP

Política de Privacidade. ©1993, Revendas de Livros Técnicos. Todos os direitos reservados