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PLANTAS DOENTES PELO USO DE AGROTÓXICOS

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Descrição

Francis Chaboussou, ao enunciar a teoria da trofobiose, lançou um dos pilares da agroecologia.

Ao longo desta obra, o leitor encontrará uma sólida argumentação científica, demonstrando que os parasitas não atacam as plantas cujos sistemas nutricionais estejam equilibrados. E, em contraposição, que os fertilizantes solúveis e os agrotóxicos atraem os parasitas, gerando, assim, um ciclo de dependência.

As poucas dezenas de pragas e doenças vegetais registradas há pouco mais de meio século, hoje chegam à casa do milhar, com o uso crescente dos agrotóxicos e fertilizantes. Resultantes desse processo está o fracasso da “revolução verde” e do “agronegócio”.

Se o equilíbrio da composição mineral do solo é condição sine qua non para a sua fertilidade, o problema está em como alcançar esse equilíbrio. Para Chaboussou, é pelo equilíbrio biocenótico da fertilidade do solo que se possibilita a produção de alimentos limpos, com a dispensa de agrotóxicos e fertilizantes solúveis. Se o processo for conduzido dialeticamente a partir da participação do animal na desintoxicação do solo e na manutenção e melhoria de sua fertilidade, poder-se-á dispensar o uso de produtos químicos, porque, com o manejo correto, desencadeiam-se o ciclo etileno e a transmutação dos elementos com baixa energia, os quais, com a trofobiose, conformam o tripé sobre o qual se ergue a produção agroecológica.

Aí está, para os cientistas e para os agricultores pesquisadores, a porta aberta para a construção de uma doutrina que ofereça a tecnologia da vida, na qual se alcançaria a maravilhosa harmonia da natureza com “sua própria consciência, o humano”. Essa construção estará concluída quando a ciência puder desenvolver um modelo de produção capaz de alimentar a humanidade, sem dilapidação dos recursos não renováveis, através do maravilhoso trabalho da vida do solo, em harmonia com a máxima captação da energia solar pela fotossíntese.

Apresentação: Luiz Carlos Pinheiro Machado – 11

Prefácio – 19
Prólogo – 31

PRIMEIRA PARTE - PLANTAS DOENTES PELA QUÍMICA

Capítulo I - As doenças iatrogênicas nas plantas – 37
1. Definição – 37
2. Desequilíbrios biológicos seguidos dos tratamentos das folhas com agrotóxicos – 38

Capítulo II - Fisiologia e resistência da planta – 57
Introdução – 57
1. As duas concepções da causa da resistência – 58
2. Condicionamento fisiológico do milho e resistência à helmintosporiose – 58
3. Discussão geral e conclusões referentes às relações entre o milho e a helmintosporiose – 69

Capítulo III - A teoria da trofobiose – 73
1. A “trofobiose” como teoria da resistência da planta – 73
2. Necessidades nutricionais dos “parasitas” animais – 77
3. As necessidades nutricionais dos fungos patógenos – 88
4. Os diversos fatores capazes de agir sobre a proteossíntese e, portanto, sobre a resistência da planta – 94

Capítulo IV - As repercussões dos agrotóxicos sobre a fisiologia da planta – 103
1. A participação dos agrotóxicos no metabolismo da planta – 103
2. Repercussões dos agrotóxicos sobre o metabolismo da planta – 108
3. Repercussões do DDT (diclorodifeniltricloretano) sobre a fisiologia da planta – 109
4. Repercussões do 2-4 D sobre a fisiologia da planta – 111
5. Repercussões dos agrotóxicos sobre a fisiologia das árvores frutíferas e da videira – 113
6. Repercussões de diversos inseticidas sobre a fisiologia da videira – 119
7. Causas de certas ações antifúngicas – 120
8. Repercussões nefastas de diversos fungicidas – 123
9. Repercussões dos agrotóxicos sobre a nutrição da planta e a fertilidade do solo – 124

Capítulo V - Causa do desencadeamento de multiplicações de pragas e de doenças provocadas pelos agrotóxicos – 141
1. A trofobiose como explicação do aumento da sensibilidade da planta aos parasitas pela ação dos agrotóxicos – 141
2. Causas das proliferações de ácaros – 142
3. Causas das proliferações de pulgões – 145
4. Causas da multiplicação de lepidópteros – 148
5. O desenvolvimento das doenças fúngicas e bacterianas causadas pelos agrotóxicos – 151
6. Agrotóxicos e desencadeamento das doenças viróticas - Sucessão das doenças nas plantas – 161

SEGUNDA PARTE - PROTEÇÃO DA PLANTA POR ESTIMULAÇÃO DA PROTEOSSÍNTESE

Capítulo VI - Fertilização e resistência da planta – 189
1. As condições da proteossíntese – 190
2. Objetivo da adubação – 191
3. Papel dos adubos nitrogenados – 192
4. Papel do potássio e dos adubos potássicos no metabolismo e na resistência da planta – 195
5. Papel do cálcio e das correções calcárias no metabolismo e resistência da planta – 200
6. Equilíbrio catiônico e resistência da planta – 208
7. Influência dos outros elementos - entre os quais o magnésio - no metabolismo e resistência da planta – 210
8. Repercussões da adubação orgânica na resistência da planta a seus diversos parasitas – 212

Capítulo VII - A correção das carências como terapêutica das doenças – 237
1. Carências e doenças – 238
2. A terapêutica pela correção de carências – 242
3. Eficácia dos fungicidas clássicos como corretivos de carências – 247
4. Os oligoelementos na fisiologia e na resistência da planta – 252
5. Tratamentos “nutritivos” através de pulverizações foliares – 261
6. Determinação e tratamentos das carências – 267

Capítulo VIII - Técnicas agrícolas e qualidade das colheitas – 279
1. Os oligoelementos: correção de carências e fatores de qualidade - o exemplo da videira – 279
2. Fertilização mineral e qualidade da colheita – 288
3. Agricultura biológica e a saúde dos vertebrados – 301

CONSIDERAÇÕES GERAIS
1. Sobre a natureza das relações hospedeiro-parasita – 311
2. Explicação das repercussões dos fungicidas – 313
3. Gravidade das repercussões dos agrotóxicos sobre a planta – 314
4. Conclusões: as razões das atuais dificuldades de controle de pragas e doenças – 315

Autor: Francis Chaboussou
Ano: 2012 (reimpressão 2015)
Número de Páginas: 320
Tamanho: 14 x 21 cm
Editora: Expressão Popular
Acabamento: Brochura
ISBN: 85-87394-93-2


CNPJ: 48.477.867/0001-69 - Email: pldlivros@uol.com.br - Fone: (19) 3423 3961 - Piracicaba/SP

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