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CLOROTALONIL

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Descrição

Os fungicidas multissítios têm sido ferramenta única e insubstituível na luta contra a resistência de fungos a fungicidas. Cita-se, como exemplo de sucesso, o controle dos míldios (fungos de alto risco ao desenvolvimento da resistência) em horticultura e fruticultura, onde o uso de fungicidas sítio-específicos (mildiocidas) têm sido sempre formulados (mistura duplas pré-fabricadas) com a adição de multissítios (clorotalonil, mancozebe, principalmente), paralisando há vários anos a ameaça de falha de controle ou misturas em tanque.

Nesse sentido tem-se perdido tempo, em consequência, o controle da ferrugem pelos fungicidas sítio-específicos em misturas duplas ou triplas tem sido reduzida rapidamente safra após safra.

O fungo P. pachyrhizi, através da seleção direcional, tem sido mais rápido e tido mais sucesso no desenvolvimento da resistência do que o lançamento no mercado de misturas de fungicidas eficientes (sítio-específicos + multissítio) para seu controle.

Há volume suficiente de pesquisa confirmando que a adição de fungicida multissítio às misturas duplas de monossítios pode melhorar a eficiência do controle (como no caso do controle dos míldios).

Em face dos fatos citados da redução do controle da ferrugem da soja, a orientação é clara de que para se recuperar o seu controle (> 80%) e manter a vida efetiva por mais tempo dos fungicidas monossítios é necessário, no menor tempo possível, comercializar misturas prontas (duplas ou triplas) de IDMs + IQes ou de IQes + ISDHs, contendo na formulação um multissítio eficiente (formulações comerciais prontas para uso, como tem sido feito mundialmente com os mildiocidas em hortifruticulturta). Se assim não for feito no menor prazo possível, parece que as misturas duplas ou triplas sem multissítio não terão sucesso duradouro no controle da ferrugem.

01. Introdução – 13

02. Conceito de fungicida – 17

03. Resumo do histórico do desenvolvimento dos fungicidas – 19
Séculos XVII e XVIII
Século XIX – 20
Século XX – 21

04. Nomenclatura dos fungicidas – 25
Propriedades do clorotalonil – 27

05. Conceitos básicos – 29
Fungitoxicidade
Tóxico e Atóxico
Medida da fungitoxicidade ou da sensibilidade – 30
Fator de redução da sensibilidade (FSR) (Russel, 2004)
Potência de um fungicida – 32
Alteração da CL50 e do controle – 33
Fungitoxicidade/sensibilidade – 34
Insensibilidade
Especificidade e espectro de ação – 35
Espectro de ação
Especificidade
Fungicida específico – 36
Fungicida de largo espectro
Espectro de atividade

06. Mistura de fungicidas – 39

07. Classificação dos fungicidas – 41
7.1. Quanto ao uso ou emprego
7.2. Quanto ao posicionamento na planta e à mobilidade – 42
7.3. Quanto ao momento da aplicação e às subfases do processo infeccioso interferidas – 47
7.4. Quanto à absorção do fungicida pelo fungo – 56
7.5. Quanto ao grupo químico – 60

08. Modo, mecanismo ou mecanismo bioquímico de ação – 63
Como o fungicida mata o fungo
A célula
Parede celular – 64
Membrana plasmática – 65
Mitocôndrias – 67
Ribossomos – 68
O núcleo – 69
Membrana nuclear
Poros nucleares – 70
Cromossomos – 71
Nucléolo
Funções do núcleo
Retículo endoplasmático – 72
Citoesqueleto
Centríolo

09. Classificação do fungicida quanto ao mecanismo de ação – 75
Conceitos de modo ou mecanismo de ação

10. Desorganização geral das funções celulares – 77

11. Mecanismo ou modo de ação do clorotalonil – 79
Atividade biológica
Inibição de enzimas
Funções celulares da glutationa - 81

12. Fungicidas sítio-específicos e multissítios – 83
Fungicida com atividade multissítio

13. Métodos de síntese – 85

14. O clorotalonil como uma arma na luta contra a resistência de fungos a fungicidas – 87
Uma lição do passado – 88

15. Efeitos colaterais nas plantas – 91
Efeito benéfico
Redução do crescimento vegetal

16. Fitotoxicidade e compatibilidade com outros defensivos agrícolas – 93

17. Usos – 95
Estratégia antirresistência em trigo

18. Formulações de fungicidas – 97
Suspensão concentrada (SC) – 99
Granulado dispersível em água (GDA)

19. Fitotoxicidade – 101

20. Toxicologia do clorotalonil – 103

21. Degradação no ambiente – 105
Hidrólise
Fotólise

22. Glossário – 107

23. Bibliografia – 113


Autores: Erlei Melo Reis, Laércio Luiz Hoffmann, Andrea Camargo Reis e Mateus Zanatta
Ano: 2018
Número de Páginas: 118
Tamanho: 15,5 X 22 cm
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-7912-285-9


CNPJ: 48.477.867/0001-69 - Email: pldlivros@uol.com.br - Fone: (19) 3423 3961 - Piracicaba/SP

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