Descrição

Degradação dos Solos no Brasil vem preencher uma lacuna no estudo desse tema em todas as regiões brasileiras. O capítulo 1 trata dos conceitos relativos à degradação dos solos no Brasil e no mundo, citando alguns exemplos nacionais. Os capítulos 2, 5 e 7 abordam a questão em diferentes partes da região Sudeste, enquanto os capítulos 3 e 8 retratam dois estados da região Sul. O capítulo 4 analisa a situação no semiárido nordestino, e o capítulo 6 leva em conta a realidade da Amazônia. A única região não contemplada no livro é a Centro-Oeste, mas a abordamos indiretamente no capítulo 2, que discorre sobre a degradação dos solos no cerrado, principal formação vegetal dessa região. Os exemplos ali citados referem-se a Uberlândia, mas, do ponto de vista teórico-conceitual, poderiam muito bem dizer respeito ao Centro-Oeste como um todo.

Este livro procura mostrar como tem se dado a degradação dos solos no Brasil não só ao longo do tempo, mas também na atualidade, considerando as variáveis do meio físico e os muitos tipos de manejo dos espaços rural e urbano. Para isso, além das discussões teóricas, conceituais, metodológicas e aplicadas contidas no livro, os autores nos apresentam uma série de ilustrações (fotos, mapas, gráficos e diagramas) elaboradas por eles ou emprestadas de outros autores existentes na bibliografia nacional e internacional. Com isso, o livro atinge os objetivos a que se propõe, não só no sentido de levar os leitores a conhecer melhor como ocorre a degradação dos solos no Brasil, mas também as medidas possíveis para evitar esses danos, que tanto contribuem para os desequilíbrios socioambientais no país.

Apresentação – 11
Autores – 13

CAPÍTULO 1 - DEGRADAÇÃO DOS SOLOS - CONCEITOS E TEMAS
Introdução – 15
1. Degradação dos solos – 16
1.1. Levantamento dos solos, classificação e avaliação de terras – 17
1.2. A economia da degradação dos solos: das políticas nacionais às propriedades rurais – 19
1.3. Solos e paisagens como sistemas abertos – 23
1.4. Diferentes tipos de degradação - fatores causadores – 25
1.4.1. Erosão dos solos – 27
1.4.2. Movimentos de massa – 30
1.4.3. Salinização dos solos – 35
1.4.4. Acidificação dos solos – 37
1.4.5. Desertificação – 38
1.4.6. Efeitos onsite e offsite da degradação dos solos – 40
2. Degradação dos solos no Brasil – 43
2.1. Degradação dos solos no cerrado – 43
2.2. Erosão dos solos no Rio Grande do Sul – 43
2.3. Degradação dos solos no litoral norte paulista – 44
2.4. Erosão dos solos no semiárido – 44
2.5. Erosão dos solos na Amazônia – 44
2.6. Erosão dos solos no noroeste do Paraná – 45
2.7. Degradação dos solos no Rio de Janeiro – 45
3. Conclusões – 46
4. Referências Bibliográficas – 47

CAPÍTULO 2 - DEGRADAÇÃO DOS SOLOS NO CERRADO
Introdução – 51
1. Condicionantes hidrogeomorfológicos de degradação e erosão do solo do cerrado – 55
1.1. Modificação da condição da cobertura vegetal – 56
1.2. Importância da forma do relevo e da declividade das vertentes como condicionante à erosão – 58
1.3. Importância da selagem do solo e a geração de escoamento superficial – 59
1.4. Escoamento subsuperficial – 60
2. Tipologia e mensuração de taxas de erosão dos solos do cerrado – 60
2.1. Monitoramento de erosão laminar – 61
2.2. Erosão em sulcos e ravinas – 65
2.3. Voçorocas – 66
2.3.1. Mecanismos de evolução de voçorocas e possibilidades de mensuração – 68
2.3.2. Mensuração da perda total de material – 70
2.3.3. Mensuração da vazão e produção de sedimentos – 73
3. Experiências de recuperação de áreas degradadas – 76
4. Conclusões – 78
5. Referências Bibliográficas – 80

CAPÍTULO 3 - DEGRADAÇÃO DOS SOLOS NO RIO GRANDE DO SUL
Introdução – 87
1. Estabelecimento e organização do espaço rural - as fases de ocupação do território e utilização social dos solos – 88
1.1. Comunidades indígenas e exploração biológica dos solos – 88
1.2. A tradição agropastoril e as missões jesuíticas – 88
1.3. Estabelecimento da organização atual do espaço rural – 90
1.4. O aparecimento dos cultivos no setor tradicional pastoril – 91
2. Grandes unidades de solo no Rio Grande do Sul e suas características limitantes e produtivas na contemporaneidade – 93
2.1. O conhecimento atual sobre as classes dos solos do Rio Grande do Sul – 93
3. Uso e degradação das grandes unidades de solo no estado – 98
3.1. Planalto: regiões noroeste e nordeste rio-grandenses – 99
3.2. Campanha: regiões sudoeste e centro-ocidental rio-grandenses – 106
3.3. Regiões centro-oriental rio-grandense e metropolitana de Porto Alegre – 116
3.4. Região sudeste rio-grandense – 118
4. Conclusões – 120
5. Referências Bibliográficas – 121

CAPÍTULO 4 - SOLOS DO AMBIENTE SEMIÁRIDO BRASILEIRO: EROSÃO E DEGRADAÇÃO A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA GEOMORFOLÓGICA
Introdução – 127
1. Catenas típicas no semiárido brasileiro – 128
2. Relação mantos de intemperismo/substrato rochoso – 136
3. Noção de sensitividade da paisagem aplicada ao ambiente semiárido do Nordeste do Brasil – 138
4. Compartimentação geomorfológica do domínio semiárido brasileiro a partir da morfodinâmica – 139
5. Morfodinâmica nos domínios interfluviais – 141
6. Erosão no domínio fluvial – 145
7. Relação interflúvio/rede de canais no semiárido – 148
8. Solos, paisagens e erosão no semiárido brasileiro – 151
9. Evidências de processos eólicos – 160
10. Processos interativos homem/ambiente no semiárido – 162
11. Conclusões – 165
12. Referências Bibliográficas – 166

CAPÍTULO 5 - DEGRADAÇÃO DOS SOLOS NO LITORAL NORTE PAULISTA
Introdução – 171
1. Caracterização física – 174
1.1. Relevo – 174
1.2. Pluviosidade – 180
1.2.1. Chuvas de 1967 – 182
1.3. Hidrografia – 184
1.3.1. Suscetibilidade morfométrica de bacias de drenagem no litoral norte – 186
1.4. Histórico de ocupação – 187
1.4.1. Caiçara – 188
1.4.2. Os ciclos econômicos – 189
2. Degradação do litoral norte – 194
2.1. Turismo – 194
2.2. Sistema viário – 197
2.3. Sistema de coleta de lixo – 199
2.4. Mineração – 201
2.5. Processos ligados à ação antrópica – 205
2.6. Qualidade de vida do caiçara – 207
3. Impacto antropogênico – 210
3.1. Projetos futuros – 214
3.1.1. Gasoduto Caraguatatuba-Taubaté (Gastau) – 214
4. Conclusões – 215
5. Referências Bibliográficas – 217

CAPÍTULO 6 - EROSÃO DOS SOLOS NA AMAZÔNIA
Introdução – 223
1. Quadro natural da Amazônia – 224
1.1. Estrutura geológica – 224
1.2. Aspectos geomorfológicos – 225
1.3. Clima – 228
1.4. Vegetação – 228
1.5. Solos – 229
1.6. Hidrografia – 230
1.6.1. Regime fluvial – 230
2. Degradação ambiental – 232
2.1. Degradação do solo – 232
2.1.1. Voçorocas em Manaus – 245
2.1.1.1. Voçorocas cadastradas em Manaus – 245
2.1.1.2. Voçorocas e o quadro natural – 247
2.1.1.3. Voçorocas e danos ambientais – 248
2.2. Síntese da relação do quadro natural e voçorocas em Manaus – 250
2.2.1. Síntese do surgimento e expansão das voçorocas em Manaus – 251
3. Conclusões – 252
4. Referências Bibliográficas – 254

CAPÍTULO 7 - DEGRADAÇÃO DOS SOLOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Introdução – 261
1. Breve histórico da degradação no estado do Rio de Janeiro – 264
2. Mineração – 270
2.1. Município de Campos dos Goytacazes – 271
2.2. Região noroeste – 272
2.3. Seropédica - Itaguaí – 274
2.4. Médio Vale do Paraíba do Sul – 275
3. Focos de queimadas – 275
4. Movimentos de massa – 276
5. Contaminação dos solos – 281
6. Alterações ambientais e degradação dos solos – 283
7. Conclusões – 286
8. Referências Bibliográficas – 287

CAPÍTULO 8 - EROSÃO DOS SOLOS NO NOROESTE DO PARANÁ
Introdução – 293
1. O problema da erosão no noroeste do estado do Paraná – 298
2. Método de avaliação do grau de erodibilidade à erosão dos solos – 304
2.1. Horizontes diagnósticos superficiais – 306
2.2. Horizontes diagnósticos subsuperficiais – 306
2.3. Textura – 306
2.4. Estrutura – 307
2.5. Grau de floculação e dispersão das argilas – 308
2.6. Profundidade – 308
3. Aplicabilidade na hierarquização dos solos quanto à erodibilidade – 309
4. Conclusões – 313
5. Referências bibliográficas – 314

Organizadores: Antonio José Teixeira Guerra e Maria do Carmo Oliveira Jorge
Ano: 2014
Número de Páginas: 320
Tamanho: 16 x 23 cm
Editora: Bertrand Brasil
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-286-1755-9