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AGROMETEOROLOGIA: APLICAÇÃO DA METEOROLOGIA PARA MAXIMIZAR A PRODUÇÃO AGRÍCOLA

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Descrição

A Agrometeorologia é a ciência interdisciplinar que identifica, descreve, explica e aplica as relações da meteorologia e climatologia com a agricultura, tendo como objetivo melhorar a quantidade e qualidade das produções vegetais e animais, preservando a sustentabilidade dos sistemas produtivos, através do aproveitamento do clima existente ou modificando-o.

As matérias tratadas neste livro são importantes para muitos profissionais, além de técnicos agrícolas e agricultores, nomeadamente biólogos, arquitetos paisagistas, e engenheiros ambientais. Nos capítulos iniciais do livro, apresentam definições e conceitos basilares, estudam-se os principais elementos climáticos e os métodos utilizados na sua medição, e as trocas de calor e de massa (p. ex., água e dióxido de carbono). Dois capítulos tratam de temas basilares da Hidrologia e Climatologia, que são imprescindíveis para compreender e calcular as necessidades hídricas das plantas e caracterizar os climas.

Os capítulos restantes destinam-se à aplicação prática, numa abordagem simples, mas sem se perder o rigor, o que permite apoiar os técnicos e agricultores nas suas decisões estratégicas e táticas. Aqui apresentam-se os assuntos mais importantes para a aplicação prática da Agrometeorologia. Tratam-se com detalhe adequado os temas que mais preocupam os agricultores e técnicos agrícolas, nomeadamente o desenvolvimento e crescimento vegetais, produção potencial e limitada pela disponibilidade de água, proteção contra as geadas, escaldão, vento e granizo. Um capítulo trata as necessidades agroclimáticas e a zonagem das culturas. No capítulo final, trata-se do tema das alterações climáticas e medidas de adaptação.

0 livro é composto por três partes:

Parte I (Cap. 1) - Apresentam definições e conceitos basilares, esquematiza-se a composição e estrutura da atmosfera terrestre, definem-se o âmbito e objetivos da Agrometeorologia, indicam-se quais as opções tomadas, as convenções, unidades e a nomenclatura utilizada.

Parte II (Cap. 2 a 8) - Esta parte destina-se àqueles que querem ter conhecimentos profundos das matérias versadas, aliando a teoria à prática. Os principais elementos climáticos e os métodos utilizados na sua medição são tratados com a profundidade necessária à compreensão dos temas do resto do livro e para resolver os problemas relacionados (Caps. 2 a 7). O Cap. 8 é dedicado às trocas de calor e de massa (p.ex., água e dióxido de carbono). Sem estas bases, não se podem compreender cabalmente processos muito importantes para as plantas, animais e ambiente. Os agricultores e técnicos que estejam apenas interessados em determinadas aplicações práticas podem ignorar esta parte, ou utilizá-la para esclarecer apenas alguns temas. Estes podem socorrer-se :ambém do Glossário Agrometeorológico, que se inclui no Apêndice D, para esclarecerem o significado de determinados termos.

Parte III (Cap. 9 a 19) - Destina-se à aplicação prática e tenta ser simples, sem se perder o rigor. Privilegia-se a quantificação que permite apoiar os técnicos e agricultores nas suas decisões estratégicas e táticas. Aqui apresentam-se os assuntos mais importantes para a aplicação prática da Agrometeorologia. Os Cap. 9 a 11 tratam temas basilares da Hidrologia e Climatologia que são imprescindíveis para compreender e calcular as necessidades hídricas das plantas e caracterizar os climas que ocorrem na Terra. Os Cap. 12 a 17 tratam com detalhe adequado os temas que mais preocupam os agricultores e técnicos agrícolas, nomeadamente o desenvolvimento, crescimento, produção, proteção contra as geadas, escaldão, vento e granizo. O Cap. 18 trata as necessidades agroclimáticas e a zonagem das culturas. No Cap. 19 trata-se o tema das alterações climáticas.

Prefácio – xv
Agradecimentos – xix
Lista de símbolos, abreviaturas e acrônimos – xxi

1. Introdução – 1
1.1. Definições e conceitos – 1
1.2. A atmosfera terrestre – 2
1.3. Âmbito e objetivos da Agrometeorologia – 5
1.3.1. Âmbito – 7
1.3.2. Objetivos da Agrometeorologia – 7
1.4. Fontes de dados meteorológicos – 10
1.5. Pressupostos para a compreensão do livro – 12
1.6. Opções, nomenclatura, unidades, símbolos, abreviaturas e acrônimos – 13
1.7. Referências – 14

2. Radiação solar e terrestre – 15
2.1. Introdução – 15
2.2. Conceitos básicos da radiação – 16
2.3. Leis fundamentais da radiação – 19
2.4. Fatores orbitais, posição do Sol e medição do tempo – 25
2.4.1. A medição do tempo – 26
2.4.2. Ângulos solares, nascimento e ocaso do Sol, e duração do dia – 28
2.5. Radiação solar recebida na Terra (atmosfera exterior) – 31
2.6. Propagação da radiação na atmosfera terrestre – 33
2.7. Balanço da radiação na superfície do globo terrestre e suas componentes – 35
2.7.1. Radiação solar global – 36
2.7.2. Estimativa de S? e sua partição (passo diário) – 37
2.7.3. Estimativa do curso diurno de S? – 39
2.7.4. Radiação solar refletida – 42
2.7.5. Radiação da atmosfera – 45
2.7.6. Radiação da superfície – 46
2.7.7. Balanço dos grandes comprimentos de onda – 47
2.8. Balanço da radiação da Terra – 48
2.9. Medição da radiação e da insolação – 49
2.9.1. Medição da radiação solar e do fluxo fotónico na PAR – 51
2.9.2. Medição da radiação da atmosfera e da superfície terrestre, radiação total e radiação líquida – 53
2.9.3. Exemplos de instalações radiométricas – 54
2.9.4. Medição da insolação – 55
2.10. Problemas propostos – 56
2.11. Referências – 58

3. A temperatura do ar e do solo – 59
3.1. Introdução – 59
3.2. Perfis da temperatura na atmosfera e no solo – 60
3.3. Curso diurno e anual da temperatura na atmosfera e no solo – 61
3.4. Influência da temperatura no desenvolvimento fenológico e no crescimento – 64
3.5. Danos provocados por temperaturas baixas e altas – 65
3.6. Medição da temperatura – 66
3.6.1. Medição nas estações convencionais – 67
3.6.2. Medição com termopares e resistores – 69
3.7. Referências – 73

4. Humidade do ar e estabilidade atmosférica e orvalho – 75
4.1. Grandezas que medem a humidade do ar e grandezas relacionadas – 76
4.2. Curso temporal da humidade do ar – 80
4.3. Ocorrência de orvalho e sua duração – 82
4.4. Medição da humidade e do orvalho – 82
4.5. Geração de variáveis de humidade – 85
4.6. Processos adiabáticos e estabilidade na atmosfera – 86
4.6.1. Expansão e compressão adiabática do ar. Taxas de arrefecimento
4.6.2. Estabilidade atmosférica – 89
4.7. Problemas propostos – 91
4.8. Referências – 94

5. Vento – 95
5.1. Variação espacial e temporal do vento – 96
5.2. Medição do vento – 99
5.3. Referências – 101

6. Precipitação – 103
6.1. Formação de nuvens e precipitação – 104
6.2. Tipos de precipitação – 105
6.3. Variabilidade espacial e temporal – 108
6.4. Medição da precipitação – 108
6.5. Referências – 109

7. Evaporação – 111
7.1. Medição da evaporação e da evapotranspiração – 111
7.1.1. Medição da evaporação – 112
7.1.2. Medição da evapotranspiração – 114
7.2. Referências – 116

8. Fluxos não-radiantes e balanço energético. Cálculo das transferências de calor e de massa – 117
8.1 Processos de transporte de calor e massa – 118
8.2. Transporte molecular e unidimensional de energia e massa – 119
8.3. Transporte através de camadas limite desenvolvidas sobre superfícies isoladas – 124
8.3.1. Camada limite – 124
8.3.2. Números adimensionais – 125
8.3.3. Critério para a determinação do tipo de convecção: forçada ou livre – 126
8.3.4. Cálculo das resistências no ar – 127
8.3.5. Resistores em série e em paralelo – 127
8.4. Transferências de calor e de massa em superfícies extensas e uniformes – 128
8.4.1. Perfil logarítmico do vento – 129
8.4.2. Transporte turbulento – 131
8.5. Relações entre resistências – 134
8.6. Casos de estudo – 135
8.6.1. Difusão através de tegumentos – 135
8.6.2. Superfícies isoladas – 136
8.6.3. Superfícies extensas – 139
8.7. Problemas propostos – 142
8.8. Referências – 144

9. Cálculo da Evapotranspiração de referência e da Evapotranspiração cultural a partir de dados meteorológicos – 145
9.1. Evapotranspiração de referência – 146
9.1.1. Definição de evapotranspiração de referência (ET?) – 147
9.1.2. Fórmula de Penman-Monteith para passo diário – 147
9.1.3. Fórmula de Hargreaves para passo diário – 148
9.2. Evapotranspiração Cultural – 149
9.3. Referências – 152

10. Balanço hídrico – 153
10.1. Equação do balanço hídrico e simplificações – 153
10.2. Capacidade de água disponível – 154
10.3. Balanço hídrico climatológico – 155
10.3.1. Cálculo do armazenamento de água no solo – 156
10.3.2. Balanço hídrico climatológico normal – 157
10.3.3. Balanço hídrico climatológico seqüencial – 161
10.4. Referências – 162

11. Índices e classificações climáticas – 163
11.1. Índices climáticos, de produção e temáticos – 163
11.1.1. Exemplos de índices climáticos – 164
11.1.2. Exemplos de índices de produção – 165
11.2. Classificações climáticas – 167
11.2.1. Classificação climática de Kõppen – 167
11.2.2. Classificação Climática de Thornthwaite – 170
11.3. Clima de Portugal – 173
11.3.1. Situação sinóptica de Portugal Continental – 174
11.3.2. Classificação do clima de Portugal – 176
11.3.3. Distribuição espacial dos principais elementos climáticos – 177
11.4. Referências – 177

12. Desenvolvimento fenológico. Processos e sua previsão – 179
12.1. Tempo térmico e sua normalização – 180
12.2. Funções f(T) lineares – 183
12.1.2. Funções f(T) curvilíneas – 184
12.1.3 Parâmetros do tempo térmico para algumas culturas – 185
12.2. Vernalização e necessidades de frio – 189
12.2.1. Unidades de frio – 191
12.3. Resposta fotoperiódica – 193
12.3.1. Tipos de resposta – 193
12.3.2. Modelos de simulação da resposta fotoperiódica – 195
12.4. Influência de outras variáveis ambientais no desenvolvimento – 196
12.5. Referências – 197

13. Crescimento e produção vegetal – 199
13.1. Introdução – 199
13.2. Captura da radiação pelo coberto vegetal – 200
13.2.1. Transmissão da radiação solar e PAR – 201
13.2.2. Interceção e absorção da radiação – 202
13.3. Estimativa da produção de biomassa – 203
13.3.1. O modelo épsilon (?) – 204
13.3.2. A temperatura e o crescimento – 205
13.3.3. A concentração de CO? atmosférico e o crescimento – 206
13.4. Crescimento limitado pela água – 207
13.5. Partição dos assimilados pelas partes da planta – 209
13.6. Referências – 212

14. Geadas e danos por resfriamento – 213
14.1. Introdução – 213
14.2. Conceitos, classificação e condições de ocorrência – 214
14.2.1. Definições – 215
14.2.2. Classificação das geadas. Caracterização dos diferentes tipos de geada – 215
14.2.3. Situações sinópticas que provocam a ocorrência de geadas em Portugal – 219
14.2.4. Caracterização do processo de arrefecimento noturno – 221
14.2.5. Diferenças entre os processos de arrefecimento que causam geadas brancas e negras – 223
14.2.6. Relação entre a topografia e a frequência e severidade das geadas – 225
14.3 Danos causados pelas geadas nos tecidos e órgãos vegetais – 226
14.3.1. Congelação extracelular – 228
14.3.2. Congelação intracelular – 230
14.4. Variações da resistência das plantas à geada. Temperaturas críticas – 231
14.4.1. Plantas anuais e bienais – 231
14.4.2. Fruteiras de folha caduca e vinha – 233
14.4.3. Citrinos e oliveira – 235
14.5. Métodos de luta contra as geadas – 237
14.5.1. Seleção e melhoramento – 238
14.5.2. Seleção do local de cultura – 238
14.5.3. Utilização da espécie ou variedade adequada ao local selecionado e escolha apropriada da época de desenvolvimento – 240
14.5.4. Modificação da paisagem com o fim de atuar sobre o microclima – 240
14.5.5. Sistemas de condução e podas a dois tempos – 242
14.5.6. Atuações sobre o solo, supressão de infestantes e “mulches” – 242
14.5.7. Utilização de coberturas – 243
14.5.8. Utilização de nevoeiros artificiais (e fumos) – 244
14.5.9. Aquecimento direto do ar – 244
14.5.10. Mistura do ar com ventiladores – 245
14.5.11. Rega por aspersão por cima das copas – 248
14.5.12. Rega por aspersão sobre as coberturas – 252
14.5.13. Rega por aspersão sob as copas – 252
14.5.14. Novos métodos: considerações gerais – 253
14.6 Referências – 254

15. Proteção contra o Escaldão – 255
15.1. Medidas de proteção – 256
15.2 Referências – 257

16. Proteção das plantas contra o vento – 259
16.1. Efeitos do vento – 259
16.2. Critérios para a instalação de quebra-ventos – 260
16.2.1. Orientação – 261
16.2.2. Altura – 261
16.2.3. Porosidade (permeabilidade) – 261
16.2.4. Comprimento – 262
16.2.5. Distância – 262
16.3. Vantagens e inconvenientes dos quebra-ventos (naturais) – 262
16.4. Referências – 264

17. Proteção contra o granizo e saraiva – 265
17.1. Métodos de proteção utilizados – 266
17.2. Referências – 267

18. Exigências climáticas das culturas e zonagem agroclimática – 269
18.1. Introdução – 269
18.2. Sistema para a zonagem de culturas: CSS_Zoner – 270
18.3. Exigências das culturas de regiões temperadas – 274
18.3.1. Culturas temporárias de inverno – 275
18.3.2. Culturas temporárias de primavera – 278
18.3.3. Culturas permanentes – 280
18.4. Exigências de culturas de regiões tropicais – 283
18.5. Referências – 284

19. Alterações climáticas: Conceitos, provas da sua existência, causas, impactos, adaptação e mitigação – 285
19.1. Introdução – 285
19.2. Evidência de alterações climáticas – 289
19.3. Causas das alterações climáticas – 291
19.4. Cenários de alterações climáticas – 291
19.5. Projeções sobre o clima do século XXI – 292
19.6. Impactos das alterações climáticas futuras na Agricultura – 293
19.6.1. Datas de ocorrência dos eventos fenológicos – 293
19.6.2. Produção limitada pela água – 296
19.6.3. Infestantes, pragas, doenças e eficiência de pesticidas – 299
19.6.4. Produtividade de culturas e florestas, e produções animais – 300
19.6.5. Impactos econômicos e sociais – 301
19.7. Medidas de adaptação na Agricultura – 302
19.8. Referências – 302
Apêndices – 305
Índice Remissivo - 355


Autor: José Paulo de Melo e Abreu
Ano: 2018
Número de Páginas: 360
Tamanho: 17 X 24 cm
Editora: Agrobook
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-989-892-7217


CNPJ: 48.477.867/0001-69 - Email: pldlivros@uol.com.br - Fone: (19) 3423 3961 - Piracicaba/SP

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