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FUNGICIDAS PROTETORES: fundamentos para o uso racional

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Descrição

A proteção de plantas com fungicidas protetores é uma arte que precisa de pesquisa, conhecimento, competência e bom senso. Os fungicidas protetores além de desempenhar o seu papel no manejo de doenças de plantas, contribuem de forma estratégica para minimizar os problemas de resistência de fungos fitopatogênicos em culturas extensivas como é o caso da soja.

A necessidade de se escrever um livro de proteção de plantas com fungicidas protetores está basicamente ligada a algumas razões: utilização inadequada dos produtos na maioria das situações de controle, fornecimento de informações atualizadas sobre o desenvolvimento de novas moléculas, lacuna na fortuna crítica existente em âmbito nacional, explicação da performance e do comportamento desses produtos nas situações locais de controle, enfoque da importância deste método de controle no manejo integrado de doenças e o de contribuir para a criação de uma cultura que assegure o uso racional e seguro de fungicidas na proteção de plantas.

Levando-se em consideração que o processo de desenvolvimento dos fungicidas é longo, extremamente rigoroso, minucioso e cumpre uma série de ensaios e de requisitos teóricos e práticos, era de se esperar que os problemas no campo ocorressem em menor escala. Tem-se observado que, em inúmeras situações de controle, o comportamento biológico de alguns produtos não confirma as características e os benefícios contidos nas recomendações de uso. No caso dos fungicidas protetores, isso pode ser observado principalmente no período residual, compatibilidade e tenacidade. Na verdade, a explicação mais lógica que encontro para isso, vem de que todo o processo de desenvolvimento de um fungicida nunca termina, porque a multiplicidade e a complexidade de situações de controle, que um composto vai enfrentar ao longo da vida comercial são muito difíceis de serem simuladas pela pesquisa do fabricante.

A segunda edição deste livro foi escrita tendo como cenário agronômico a entrada dos fungicidas protetores no mercado de soja, especificamente dos ditiocarbamatos e cúpricos para minimizar os problemas de resistência de fungos resistentes aos fungicidas sistêmicos utilizados na cultura. A utilização dos fungicidas protetores com estratégia antirresistência é, sem dúvida, a principal forma de enfrentar esse problema, em uma cultura de importância econômica como a soja. Esse é mais um exemplo de tecnologia inovadora brasileira no manejo de doenças destrutivas, como é o caso da ferrugem asiática. São 12 capítulos apresentados em uma seqüência didática com assuntos de interesse teórico e prático dentro do universo de utilização dos fungicidas protetores para o manejo de doenças. Minha intenção não é apresentar mais um livro de fungicidas para a proteção de plantas, mas abordar este assunto num quadro mais empírico, voltado ao manejo desses produtos, especialmente os fungicidas protetores, quando aplicados às plantas, de forma mais abrangente, sempre enfatizando o uso racional desses produtos.

CAPÍTULO 1 - PROTEÇÃO DE PLANTAS COM FUNGICIDAS, O IMPACTO DESTRUTIVO DAS DOENÇAS DE PLANTAS E A SUSTENTABILIDADE AGRÍCOLA
1. Introdução – 1
2. Crescimento populacional, produção agrícola e suprimento de alimentos – 2
2.1. Tendências e cenários da agricultura mundial – 3
3. O impacto destrutivo das doenças de plantas nos sistemas agrícolas – 6
4. Proteção de plantas com fungicidas, agricultura moderna e sustentabilidade – 8
4.1. Por que ainda precisamos de fungicidas na agricultura? – 10
5. Proteção de plantas com fungicidas ou controle químico de doenças? – 12
6. Conclusões – 13
Referências Bibliográficas – 15

CAPÍTULO 2 - FUNDAMENTOS E CONCEITOS GERAIS DOS FUNGICIDAS
1. Conceitos gerais dos fungicidas – 17
1.1. Isomeria química dos fungicidas – 18
1.2. Função de um fungicida – 20
1.3. Fungitoxidade e especificidade de um composto químico – 21
1.4. Formas de ação do fungicida – 23
2. Energia química dos fungicidas – 25
2.1. Introdução – 25
2.2. Hipótese e fundamentação teórica – 25
2.2.1. Fundamentação prática da teoria no campo – 25
2.3. Conceito de energia química de fungicida – 26
2.4. Fatores que influenciam a energia de um fungicida – 26
2.5. Energia química de fungicidas sistêmicos e fungicidas protetores – 27
3. Conclusões – 27
Referências Bibliográficas – 29

CAPÍTULO 3 - CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS AGRÍCOLAS
1. Introdução – 31
2. Aspectos gerais da classificação de fungicidas – 32
3. Fungicidas protetores de contato – 32
3.1. Fungicidas protetores erradicantes – 34
3.2. Seletividade e fitotoxidade de fungicidas protetores – 35
3.3. Fatores que condicionam a escolha do fungicida protetor para o controle de doenças – 37
4. Fungicidas curativos – 38
5. Nova classificação dos fungicidas – 39
5.1. Fungicidas penetrantes – 40
5.2. Fungicidas mesostêmicos – 41
6. Comparação entre fungicidas protetores e fungicidas sistêmicos – 41
7. Classificação dos fungicidas protetores de acordo com a estrutura química – 42
7.1. Fungicidas protetores inorgânicos (primeira geração de produtos) – 42
7.2. Fungicidas protetores orgânicos (segunda geração de produtos) – 42
7.3. Classificação de fungicidas proposta pelo FRAC (Fungicide Resistance Committee) baseada no modo de ação (MOA) – 43
8. Conclusões – 43
Referências Bibliográficas – 45

CAPÍTULO 4 - PRINCIPAIS TIPOS DE TRATAMENTO COM FUNGICIDAS
1. Introdução – 47
2. Principais tipos de tratamento com fungicidas – 48
2.1. Tratamento de sementes – 48
2.2. Tratamento de frutos pós-colheita – 50
2.2.1. Controle químico de fungos em pós-colheita – 51
2.3. Tratamento do solo com fungicidas – 55
2.4. Tratamento da parte aérea das plantas – 56
2.4.1. Deposição dos fungicidas sobre as folhas – 56
2.4.1.1. Redistribuição dos fungicidas – 60
2.4.2. Cobertura – 63
2.4.3. Tenacidade – 63
2.4.4. Movimentação dos fungicidas – 65
2.4.5. Penetração do fungicida dentro do fungo – 66
3. Mecanismos de ação dos fungicidas – 67
3.1. Alteração do metabolismo – 68
3.2. Desorganização da estrutura celular – 70
4. Conclusões – 71
Referências Bibliográficas – 73

CAPÍTULO 5 - EVOLUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE FUNGICIDAS AGRÍCOLAS
1. Introdução – 75
2. Análise do processo de pesquisa de compostos químicos – 76
3. Desenvolvimento de novos fungicidas protetores – 76
4. Desenvolvimento da proteção de plantas com fungicidas – 79
4.1. Histórico de surgimento dos fungicidas – 79
4.2. Análise da evolução dos grupos químicos de fungicidas – 86
4.3. Evolução da proteção química de doenças de plantas – 87
4.4. Análise da evolução dos grupos químicos de fungicidas protetores – 89
5. Problemas atuais no uso de fungicidas – 91
6. Conclusões – 92
Referências Bibliográficas – 93

CAPÍTULO 6 - FUNGICIDAS PROTETORES INORGÂNICOS
1. Introdução – 95
2. Fungicidas derivados do enxofre – 95
2.1. Enxofres molháveis – 96
2.1.1. Usos na agricultura – 97
2.1.2. Fitotoxidade – 97
2.1.3. Propriedades químicas e físicas – 97
2.1.4. Formulações de enxofres molháveis – 98
2.2. Calda Sulfocálcica – 100
2.2.1. O conceito fertiprotetor e fitoprotetor da calda sulfocálcica – 100
2.2.2. Química da calda sulfocálcica – 101
2.2.3. Preparo da calda sulfocálcica – 102
2.2.4. Modo de ação da calda sulfocálcica – 103
2.2.5. Fitotoxidade – 104
2.2.6. Usos na agricultura – 105
3. Fungicidas derivados do cobre (Cúpricos) – 105
3.1. Introdução – 105
3.2. A descoberta dos fungicidas cúpricos – 106
3.3. Mecanismo de ação no fungo – 106
3.4. Principais fungicidas cúpricos – 107
3.4.1. Calda Bordalesa – 107
3.4.2. Calda Viçosa – 112
3.4.3. Compostos fixos de cobre – 113
3.4.3.1. Considerações sobre diferentes sais de cobre – 114
3.4.3.2. Principais formulações de compostos fixos de cobre – 117
3.4.3.2.1. Sulfato básico de cobre – 117
3.4.3.2.2. Oxicloreto de cobre – 118
3.4.3.2.3. Óxido cuproso – 119
3.4.3.2.4. Hidróxido de cobre – 120
4. Uso de fungicidas cúpricos na cultura do café – 122
5. Conclusões – 123
Referências Bibliográficas – 125

CAPÍTULO 7 - FUNGICIDAS PROTETORES ORGÂNICOS
1. Introdução – 127
2. Fungicidas ditiocarbamatos – 128
2.1. Introdução – 128
2.2. Classificação dos fungicidas ditiocarbamatos – 128
2.2.1. Bissulfitos de tetrametiltiuram – 129
2.2.2. Dimetilditiocarbamatos metálicos – 131
2.2.3. Etilenobisditiocarbamatos metálicos (EDBCS) – 132
2.2.3.1. Histórico – 132
2.2.4. Metilditiocarbamato (MDCS) – 138
2.2.5. Toxicidade dos ditiocarbamatos – 138
2.2.6. Mecanismo de ação dos ditiocarbamatos – 138
2.2.7. Misturas de ditiocarbamatos – 139
3. Fungicidas derivados das ftalimidas (Nitrogenados Heterocíclicos) – 140
3.1. Captana – 141
3.2. Folpet – 142
4. Fungicidas Aromáticos (Dinitrofenóis) – 142
4.1. Dinocap – 143
4.2. Dowcide – 143
4.3. Bifenil (Difenil) – 144
4.4. Pentaclorofenol – 144
4.5. PCNB (Quintozene) – 144
5. Fungicidas derivados das ftalonitrilas – 145
5.1. Clorotalonil – 145
6. Fungicidas derivados da guanidina – 147
6.1. Dodina – 147
6.2. Guazatine – 148
6.3. Iminoctadine – 148
7. Fungicidas derivados do estanho (organoestânicos) – 149
7.1. Trifenil-hidróxido de estanho – 149
7.2. Trifenilacetato de estanho – 149
8. Fungicidas derivados das carboximidas – 150
9. Fungicidas derivados do grupo químico das piridinaminas – 151
9.1. Fluazinam – 151
10. Fungicidas derivados das sulfamidas (anilinas) – 152
10.1. Tolifluanid – 152
11. Fungicidas derivados do grupo químico das fenilureias – 152
11.1. Pencicuron – 152
12. Fungicidas derivados das quinoxalina – 153
12.1. Quinometionato – 153
13. Fungicidas derivados da benzamina – 153
13.1. Zoxamide – 153
14. Fungicidas derivados das anilinopirimidinas – 153
14.1. Características do grupo – 154
14.2. Principais representantes do grupo – 154
15. Fungicidas do grupo fenipirrol – 155
15.1. Características do grupo – 155
15.2. Fungicidas representantes do grupo – 156
16. Fungicidas derivados das triazinas – 157
17. Fungicidas derivados da quinona – 157
17.1. Característica do grupo – 157
17.2. Principais representantes do grupo – 158
18. Conclusões – 158
Referências Bibliográficas – 159

CAPÍTULO 8 - FUNGICIDAS PROTETORES BIOLÓGICOS
1. Introdução – 161
2. Definições e conceitos de produtos biológicos – 162
3. O mercado de produtos biológicos no Brasil – 163
4. A legislação para utilização de produtos biológicos na agricultura – 163
5. Fungicidas derivados de agentes biológicos – 164
5.1. Principais produtos biológicos utilizados na agricultura – 168
6. Conclusões – 172
Referências Bibliográficas – 175

CAPÍTULO 9 - RESISTÊNCIA DE FUNGOS FITOPATOGÊNICOS A FUNGICIDAS
1. Introdução – 177
2. Histórico – 177
3. Conceitos básicos e definições – 178
4. Mecanismos de resistência de fungos a fungicidas – 187
5. Fatores de risco para a redução da sensibilidade – 188
6. Estratégias para atrasar a ocorrência da redução da sensibilidade – 189
Referências Bibliográficas – 191

CAPÍTULO 10 - ADJUVANTES AGRÍCOLAS PARA FUNGICIDAS PROTETORES
1. Introdução – 193
2. Utilização de adjuvantes na agricultura – 194
2.1. Papel e função dos adjuvantes agrícolas – 194
2.2. Fatores agronômicos e o uso de adjuvantes agrícolas – 195
2.3. Principais vantagens da utilização de adjuvantes – 196
2.4. Principais desvantagens da utilização de adjuvantes – 196
3. Fatores que influenciam na eficácia de adjuvantes na mistura de tanque – 197
3.1. Formulação universal – 197
3.2. Qualidade da água – 197
3.3. Volume de pulverização – 197
3.4. Cultura, condições climáticas e tecnologia de aplicação – 198
4. Classificação funcional dos adjuvantes – 198
4.1. Funcionalidade dos adjuvantes e seus efeitos na mistura de tanque de fungicidas – 200
5. Propriedades físico-químicas dos adjuvantes para mistura de tanque com fungicidas – 201
5.1. BHL (Balanço Hidrofílico-lipofílico) – 201
5.2. Concentração micelar iônica (CMC) – 203
5.3. Estrutura química dos adjuvantes – 204
5.4. Tensão superficial e molhabilidade – 204
5.5. Ângulo de contato – 206
5.6. Forma física do depósito – 206
5.7. Solubilidade – 207
6. Conclusões – 207
Referências Bibliográficas – 209

CAPÍTULO 11 - MISTURA DE TANQUE DE FUNGICIDAS PROTETORES
1. Introdução – 211
2. Classificação moderna dos fungicidas – 212
3. Situação das misturas de tanque de produtos fitossanitários no Brasil – 213
3.1. Importância da mistura de tanque de fungicidas – 213
3.1.1. Fungicidas agrícolas registrados em 2016 – 214
3.1.2. Misturas prontas de fungicidas registradas no Brasil – 214
3.1.3. Importância da mistura em tanque no manejo de doenças – 215
4. Seletividade e fitotoxidade de misturas de fungicidas – 217
5. Principais tipos de incompatibilidade de misturas de tanque de fungicidas – 219
6. Conclusões – 221
Referências Bibliográficas – 223

CAPÍTULO 12 - TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO PARA FUNGICIDAS PROTETORES
1. Introdução – 225
2. Importância da tecnologia de aplicação para produtos fitossanitários – 225
3. Qualidade de aplicação de produtos fitossanitários – 227
3.1. A pulverização - o fator limitante para a eficácia dos fungicidas protetores – 227
3.2. O processo de aplicação de um fungicida protetor – 228
4. Qualidade da tecnologia de aplicação de fungicidas – 231
4.1. Momento de aplicação (timing) – 231
4.2. Cobertura do alvo biológico – 231
4.2.1. A Importância da densidade e do diâmetro de gotas – 232
4.2.1.1. Diâmetro das gotas (Qualidade da cobertura) – 234
4.2.1.2. Volume de calda, densidade das gotas e cobertura dos alvos – 234
4.2.1.3. Amostragem e observação de gotas – 238
4.3. Uso da dosagem correta – 239
4.4. Segurança das aplicações – 239
5. Influência das condições ambiente no momento das aplicações – 240
5.1. Temperatura e umidade relativa do ar – 240
5.2. Influência do vento – 241
6. Conclusões – 244
Referências Bibliográficas – 247

APÊNDICE
Glossário – 249

Autor: Luís Antônio Siqueira de Azevedo
Ano: 2017
Número de Páginas: 259
Tamanho: 18 x 24 cm
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-9020-869-3


CNPJ: 48.477.867/0001-69 - Email: pldlivros@uol.com.br - Fone: (19) 3423 3961 - Piracicaba/SP

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