Descrição
A soja é a mais importante cultura agrícola do Brasil e sua cadeia de produção contribui significativamente com a sustentação e o crescimento do produto interno bruto (PIB), representando um dos sustentáculos da economia do País.
O Brasil está prestes a assumir o posto de maior produtor mundial da oleaginosa, devendo superar as 117 milhões de toneladas produzidas na safra 2017/18, graças à elevada competência tecnológica do País. Entretanto, alguns fatores ameaçam a estabilidade e a sustentabilidade da produção de soja no Brasil, dentre os quais as doenças fúngicas, que figuram como as mais importantes.
As duas principais doenças são a ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi), que pode causar redução de produtividade de até 100% e gerar um custo anual de controle estimado em R$ 11,5 bilhões, e o mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum), que pode reduzir a produtividade da soja em até 70% e seu controle onera o custo de produção em mais de R$ 1,0 bilhão por ano.
O efetivo controle de doenças de plantas requer a integração de diferentes medidas visando afetar o patógeno, modificar a planta hospedeira e alterar ou evitar, na medida do possível, o ambiente favorável à doença. Nesse contexto, o conhecimento a cerca da biologia do patógeno e das suas relações parasitárias com a hospedeira são fundamentais para a definição das estratégias de manejo.
É com enorme satisfação e alegria que recebemos este livro que aborda de forma profunda a biologia de S. sclerotiorum e seus mecanismos de multiplicação e sobrevivência no solo, assim como de suas relações patogênicas com a soja, proporcionando importante fonte de consulta e estudo para pesquisadores e técnicos responsáveis pela recomendação de manejo do mofo-branco na cultura da soja.
Aos autores nosso muito obrigado pelo esforço e empenho em nos proporcionar esta relevante obra, que contribuirá significativamente para a manutenção da hegemonia brasileira na produção de soja no mundo.
PREFÁCIO – 11
01. INTRODUÇÃO – 13
02. NOMES COMUNS – 15
03. HISTÓRICO NO BRASIL – 17
04. ETIOLOGIA – 19
05. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA E FUNCIONAL DAS ESTRUTURAS
MICÉLIO – 21
APRESSÓRIOS – 21
ESCLERÓDIO – 22
FORMA DOS ESCLERÓDIOS – 23
NÚMERO DE ESCLERÓDIOS POR PLANTA DE SOJA – 23
DENSIDADE DE ESCLERÓDIOS NO SOLO – 23
LONGEVIDADE DOS ESCLERÓDIOS – 24
GERMINAÇÃO DO ESCLERÓDIO – 25
ESTIPES – 26
APOTÉCIO – 26
LUZ – 27
CALOR ACUMULADO -27
HIMÊNIO – 28
ASCAS – 28
PARÁFISES – 28
ASCÓSPOROS – 28
MICROCONÍDIOS – 29
BALISTOSPORIA – 29
POTENCIAL DE ESPORULAÇÃO – 30
DISTÂNCIA DO TRANSPORTE ANEMÓFILO DOS ASCÓSPOROS – 30
GERMINAÇÃO DOS ASCÓSPOROS E PENETRAÇÃO NO HOSPEDEIRO – 31
06. GAMA DE HOSPEDEIROS – 33
07. DANOS CAUSADOS A SOJA – 35
DANO E PERDA – 35
FITOPATOMETRIA – 36
INTENSIDADE DA DOENÇA – 36
SEVERIDADE – 36
INCIDÊNCIA – 36
FUNÇÕES DE DANO DO MOFO-BRANCO EM SOJA – 37
USO DAS EQUAÇÕES – 37
8. SOBREVIVÊNCIA DO FUNGO – 39
ESCLERÓDIOS NO SOLO – 41
SEMENTES INFECTADAS – 41
9. GALERIA DE IMAGENS – 43
10. CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO-HOSPEDEIRO – 57
FONTES DE INÓCULO – 57
TIPOS DE INÓCULO – 57
DISSEMINAÇÃO – 58
ESCLERÓDIOS ENTRE AS SEMENTES – 58
SEMENTES ASSINTOMÁTICAS CONTENDO MICÉLIO INTERNO [INFECÇÃO] DORMENTE – 59
O PROCESSO DE INFECÇÃO DAS SEMENTES PELO FUNGO – 59
INCIDÊNCIA EM SEMENTES COMERCIAIS – 60
TRANSMISSÃO SEMENTE-PLÂNTULA – 61
TRANSMISSÃO VIA COTILÉDONES – 61
TRANSMISSÃO SISTÊMICA – 61
DINÂMICA POPULACIONAL DO BANCO DE ESCLERÓDIOS NO SOLO – 62
RESTOS CULTURAIS DA SOJA E SOLO – 63
10.1 LIBERAÇÃO DOS ASCÓSPOROS POR BALISTOSPORIA E DISSEMINAÇÃO DENTRO DA LAVOURA – 64
SÍTIOS DE INFEÇÃO – 64
PODRIDÃO RADICAL – 65
PODRIDÃO-BRANCA DA HASTE – 65
COLONIZAÇÃO – 65
PRODUÇÃO DE ESCLERÓDIOS – 67
SINTOMATOLOGIA – 67
FATORES AMBIENTAIS E A DOENÇA – 68
DIFERENÇAS SINTOMATOLÓGICAS DE OUTRAS DOENÇAS – 69
EPIDEMIOLOGIA – 70
CONCEITO – 70
10.2 SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA ESTIMAR 0 RISCO DE OCORRÊNCIA DE SCLEROTINIA SCLEROTIORUM – 71
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA – 72
MECANÍSTICA DO SISTEMA – 73
11. MANEJO INTEGRADO – 77
11.1 MEDIDAS DE CONTROLE APLICADAS ANTES DA SEMEADURA – 80
COBERTURA DO SOLO COM PALHADA VEGETAL – 80
TRATAMENTO DE SEMENTES – 80
11.2 MEDIDAS DE CONTROLE APLICADAS NA SEMEADURA DA SOJA E APÓS – 81
APLICAÇÃO DE FUNGICIDAS NOS ÓRGÃOS AÉREOS – 81
12. GLOSSÁRIO – 83
13. REFERÊNCIAS - 87
Autores: Erlei Melo Reis, Mateus Zanatta e Andréa Camargo Reis
Ano: 2019
Número de Páginas: 94
Tamanho: 15,5 x 22 cm
Editora: Berthier
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-7912-300-9