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CULTURA DA CEBOLA: tecnologias de produção e comercialização

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Descrição

A cebolicultura no Brasil é uma atividade praticada, principalmente, por pequenos produtores e a sua importância socioeconômica se fundamenta não apenas na rentabilidade, mas, na grande demanda de mão de obra, contribuindo para a viabilização de pequenas propriedades e a fixação dos produtores na zona rural, reduzindo a migração para as grandes cidades.

Nas últimas décadas, embora tenha ocorrido aumento de áreas de plantio, o aumento de produtividade foi muito mais expressivo. Esse notável aumento de produtividade se deve aos esforços das instituições de ensino e pesquisa no desenvolvimento de novas tecnologias de produção e aos órgãos de extensão, principais responsáveis em transmitir os conhecimentos gerados aos cebolicultores.

A globalização da economia mundial e a formação do Mercosul interferiram, significativamente, no mercado de hortaliças no Brasil, sobretudo com relação à cultura da cebola. Com isso, estabeleceu-se a preocupação dos olericultores com a competição externa, no atendimento às exigências de mercado, como o principal centro de atenções do agronegócio da cebola. Assim, surgiram novas demandas de tecnologia, levando os produtores a optarem por técnicas como semeadura direta com altas densidades de semeadura, plantio direto, correção de solo e nutrição mineral mais adequadas à cultura. Há busca também por novas cultivares e híbridos F1 com maior produtividade, melhor adaptação às condições climáticas, resistência às pragas e doenças e melhores características comerciais que atendam ao mercado consumidor cada vez mais exigente quanto às características químicas e nutricionais dos alimentos.

Agradecemos aos autores que participaram na elaboração dos diversos capítulos, disponibilizando aos interessados na cultura, valiosas informações que, sem dúvida, serão importante fonte de consulta.

Gostaríamos, nesta oportunidade, de homenagear o extensionista Sérgio Mário Regina (“in memorian”) pelo valioso trabalho prestado à Olericultura Nacional e a professora Janice Guedes de Carvalho (“in memorian”) pelas inúmeras pesquisas em nutrição mineral de plantas, inclusive em Olericultura e orientações e coorientações, desde a graduação até o pós-doutoramento. Além de professora/pesquisadora um ser humano incomparável.

Capítulo 1 - Importância econômica – 19
1. Introdução – 21
2. Importância econômica – 21
3. Bibliografia – 29

Capítulo 2 - Propriedades medicinais e nutracêuticas da cebola – 31
1. Introdução – 33
2. Composição química da cebola – 34
2.1. Compostos com enxofre – 35
2.2. Compostos com selênio – 37
2.3. Flavonóides – 38
2.4. Saponinas – 40
2.5. Galactolipídeos – 42
3. Composição e propriedades nutricionais – 42
4. Cebola x Saúde – 48
4.1. Atividade antioxidante – 49
4.2. Atividade antitumoral – 52
4.3. Efeito contra microorganismos e parasitas – 55
4.4. Propriedades anti-inflamatórias – 59
4.5. Efeitos relacionados a doenças cardiovasculares – 59
4.6. Metabolismo lipídico e aterosclerose – 60
4.7. Efeitos antitrombóticos – 62
4.8. Efeitos anti-hipertensivos – 63
4.9. Efeitos hipoglicêmicos – 65
4.10. Efeitos na isquemia e na reperfusão potencializadora da injúria cerebral – 68
4.11. Efeitos no sistema respiratório – 69
5. Toxicidade da cebola – 69
6. Considerações finais – 71
7. Bibliografia – 72

Capítulo 3 - Botânica, melhoramento genético e cultivares de cebola – 81
1. Introdução – 83
2. Classificação botânica – 83
3. Origem da cebola e introdução no Brasil – 84
4. Morfologia da planta e bulbificação – 85
5. Biologia floral – 86
6. Depressão por endogamia – 88
7. Germoplasma de cebola – 89
8. Genética – 89
9. Macho-esterilidade – 95
10. Melhoramento genético – 97
10.1. Melhoramento x padrão genético – 98
10.2. Melhoramento x uso – 99
10.3. Melhoramento x adaptação – 100
10.4. Métodos de seleção aplicados à cebola – 100
10.4.1. Seleção recorrente fenotípica – 101
10.4.2. Seleção recorrente com teste de progénies – 103
10.5. Híbridos – 110
10.5.1. Produção e teste de híbridos – 117
10.6. Melhoramento para resistência a doenças – 119
11. Cultivares de cebola – 121
12. Bibliografia – 133

Capítulo 4 - Exigências climáticas da cebola – 141
1. Introdução – 143
2. Fatores ambientais – 143
2.1. Fotoperíodo – 143
2.2. Temperatura – 145
3. Bibliografia – 148

Capítulo 5 - Nutrição mineral, calagem e adubação em cebola – 149
1. Introdução – 151
2. Crescimento vegetativo e acúmulo de matéria seca – 152
3. Análise de fertilidade do solo e calagem – 153
4. Macronutrientes na cultura da cebola – 155
4.1. Nitrogênio – 155
4.2. Fósforo – 161
4.3. Potássio – 163
4.4. Cálcio – 166
4.5. Magnésio – 167
4.6. Enxofre – 167
5. Micronutrientes na cultura da cebola – 169
5.1. Boro – 169
5.2. Cobre – 170
5.3. Zinco – 171
5.4. Molibdênio – 172
5.5. Ferro – 172
5.6. Manganês – 173
6. Adubação química – 174
7. Bibliografia – 177

Capítulo 6 - Sistemas de produção de cebola – 185
1. Introdução – 187
2. Métodos de implantação da cultura da cebola – 187
2.1. Semeadura direta – 187
2.2. Semeadura em sementeira para transplantio de mudas – 188
2.3. Sistema de cultivo por bulbinhos – 190
2.4. Sistema de bulbos de soqueira – 190
2.5. Mudas em bandejas – 191
3. Sistema de plantio direto – 191
4. Sistema orgânico – 193
4.1. Princípios agroecológicos – 193
4.2. Práticas de manejo orgânico – 194
4.3. Cultivares para sistemas orgânicos – 196
4.4. Preparo do solo e calagem em sistema orgânico – 199
4.5. Adubação de plantio – 199
4.6. Uso de cobertura morta e adubação em cobertura – 201
5. Bibliografia – 203

Capítulo 7 - Produção de sementes de cebola – 205
1. Introdução – 207
2. Biologia floral – 207
3. Métodos de produção de sementes – 210
3.1. Semente-a-semente – 210
3.2. Semente-bulbo-semente – 211
3.2.1. Em condições de vernalização natural – 211
3.2.2. Em ambientes tropicais – 212
3.3. Semente-bulbinho-bulbo-semente – 213
4. Produção de sementes híbridas – 214
4.1. Viabilidade da obtenção de híbridos – 215
4.2. Aumento de sementes das linhagens parentais – 216
4.3. Sistemas de produção das sementes híbridas – 218
4.4. Instalação e condução de um campo de produção – 219
4.5. Fatores que afetam a produtividade de sementes híbridas – 220
4.6. Colheita e beneficiamento das sementes – 222
4.7. Rendimento de sementes híbridas – 223
5. Fatores a serem observados na produção de sementes de cebola – 224
5.1. Condições climáticas da região onde será implantado o campo de produção – 224
5.2. Época de plantio – 224
5.3. Presença de agentes polinizadores – 225
5.4. Densidade de plantio – 225
5.5. Tamanho do bulbo-mãe – 225
5.6. Tratos culturais – 226
5.7. Isolamento dos campos de produção – 226
5.8. Roguing – 226
5.9. Colheita e beneficiamento – 227
5.10. Embalamento – 228
5.11. Rendimento – 228
6. Considerações finais – 228
7. Bibliografia – 228

Capítulo 8 - Manejo da irrigação na cultura da cebola – 233
1. Introdução – 235
2. Parâmetros que devem ser considerados no manejo da irrigação – 235
2.1. Disponibilidade de água no solo – 235
2.2. Capacidade de campo – 237
2.3. Ponto de murcha permanente – 237
2.4. Densidade aparente do solo (Da) – 238
2.5. Profundidade efetiva do sistema radicular – 238
2.6. Curva de retenção de água no solo – 239
3. Necessidade de água da cultura – 241
3.1. Evapotranspiração de referência (ETo) – 241
3.1.1. Método de Blaney-Criddle – 242
3.1.2. Método de Hargreaves-Samani – 244
3.1.3. Método de Penman-Monteith - Padrão FAO – 246
3.1.4. Método do tanque Classe A – 252
3.2. Evapotranspiração da cultura (ETc) – 256
4. Estratégias de manejo da irrigação – 257
4.1. Método do turno de rega calculado – 258
4.2. Método do balanço de água do solo – 260
4.3. Método da tensão de água do solo – 263
5. Lâmina total de água necessária – 266
6. Momento de paralisar as irrigações – 267
7. Bibliografia – 267

Capítulo 9 - Manejo integrado de plantas daninhas na cultura da cebola – 271
1. Introdução – 273
2. Prejuízos e períodos de convivência – 273
3. Manejo integrado – 274
3.1. Medidas preventivas – 274
3.2. Controle cultural – 274
3.3. Controle manual/mecânico – 275
3.4. Controle químico – 275
4. Considerações finais – 280
5. Bibliografia – 281

Capítulo 10 - Doenças da cebola – 283
1. Doenças em cebola – 285
2. Doenças causadas por fungos – 285
2.1. Queima das pontas – 285
2.2. Mancha púrpura – 287
2.3. Míldio – 288
2.4. Antracnose (mal de sete voltas e antracnose da folha) – 289
2.5. Podridão basal – 291
2.6. Raiz rosada – 292
2.7. Ferrugem – 293
2.8. Podridões de esleródio – 293
2.9. Antracnose da cebola branca – 295
2.10. Carvão – 295
3. Doenças causadas por bactérias – 296
3.1. Podridão bacteriana da escama – 296
3.2. Podridão mole – 298
4. Doenças causadas por vírus – 299
4.1. Mosaico em faixas ou nanismo amarelo – 299
4.2. Sapeca – 300
5. Nematoides na cultura da cebola – 301
6. Outras doenças – 302
7. Medidas gerais de controle de doenças – 302
8. Bibliografia – 305

Capítulo 11 - Pragas da cebola – 313
1. Introdução – 315
2. Pragas-chave – 315
2.1. Tripes ou “Piolho da cebola” – 315
2.2. Lagarta-rosca – 321
3. Pragas secundárias – 323
3.1. Ácaro-da-cebola – 323
3.2. Larva minadora, mosca-minadora ou riscador – 324
3.3. Lagarta-das-folhas ou lagarta-da-espiga – 326
3.4. Larva-arame – 327
4. Outras pragas – 328
4.1. Vaquinha – 328
4.2. Mosca da cebola – 329
4.3. Grilos – 334
4.4. Paquinhas, Paquinha ou Grilo-toupeira – 335
4.5. Ácaro-vermelho – 335
5. Bibliografia – 336

Capítulo 12 - Colheita, comercialização e pós-colheita de cebola – 339
1. Introdução – 341
2. Maturação e colheita dos bulbos – 341
3. Dormência – 344
4. Cura – 345
4.1. Efeito da cura na composição química da cebola – 348
5. Armazenamento – 348
6. Embalagens e comercialização – 350
6.1. Tipos de embalagens – 351
7. Seleção, classificação e padronização – 352
7.1. Defeitos – 353
7.1.1. Defeitos graves – 353
7.1.2. Defeitos leves – 353
7.2. Composição e qualidade – 353
7.3. Classificação – 354
7.3.1. Grupo – 354
7.3.2. Subgrupos – 354
7.3.3. Sabor – 354
7.3.4. Classes ou calibres – 354
7.3.5. Tipos ou graus de seleção – 355
7.3.6. Tolerância para as categorias de qualidade em cebola – 355
7.4. Requisitos gerais – 357
7.5. Rotulagem – 357
7.6. Amostragem – 358
7.6.1. Obtenção da amostra de trabalho – 359
7.7. Certificado de classificação – 360
7.8. Fraude – 360
7.9. Disposições gerais – 360
8. Doenças pós-colheita – 360
9. Processamento de cebolas – 361
9.1. Cultivares de cebola para processamento industrial – 365
9.2. Efeito do cozimento na composição química da cebola – 366
10. Bibliografia – 367

Coordenadores: Rovilson José de Souza, Rodrigo Pereira de Assis e Júlio César de Araújo
Ano: 2015
Número de Páginas: 370
Tamanho: 17 x 24 cm
Editora: Ufla
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-8127-043-2


CNPJ: 48.477.867/0001-69 - Email: pldlivros@uol.com.br - Fone: (19) 3423 3961 - Piracicaba/SP

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