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CULTURAS AMILÁCEAS: batata-doce, inhame, mandioca e mandioquinha-salsa

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Descrição

As raízes e tubérculos aqui incluídos, os de maior produção mundial, como batata, batata-doce, mandioca e inhame, e também, os de menor produção, porém, com significativa importância cultural, social e econômica para países em desenvolvimento, como mandioquinha-salsa, taro, gengibre, araruta e raízes andinas, apresentam-se como parte substancial da oferta de alimentos do mundo e são também uma importante fonte nutritiva para animais. Em termos globais aproximadamente 50% da produção de raízes e tubérculos é consumida como alimento; o restante é usado como material de plantio, como ração animal ou na produção de amido, farinhas, bebidas destiladas, álcool e uma série de outros produtos.

Essas culturas caracterizam-se pelo elevado teor de carboidratos, principalmente amido, e, dada à importante contribuição para a alimentação de bilhões de pessoas nos trópicos e subtrópicos, além do potencial de expansão de usos como matérias-primas industriais, pesquisas têm sido desenvolvidas nas mais variadas áreas de conhecimento.

O Centro de Raízes e Amidos Tropicais, inaugurado em 1995, na Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu, teve como foco ao longo de sua história de atuação em pesquisa, ensino e extensão, a busca pelo desenvolvimento de trabalhos que integrassem a produção agrícola, as tecnologias de processamento, os produtos e os mercados, de forma a fomentar o desenvolvimento global das tuberosas.

Muitos foram os trabalhos realizados ao longo desses anos, com importantes parcerias entre pesquisadores da UNESP, com outros de Instituições brasileiras e internacionais, o que faz com que todos aqueles que em algum momento participaram desses projetos tenham grande satisfação pelos resultados obtidos.

A publicação do livro Culturas Amiláceas: batata-doce, inhame, mandioca e mandioquinha-salsa vem ao encontro do desejo de alguns colegas pesquisadores de contribuírem para a melhoria da competitividade das cadeias produtivas e industrialização dessas culturas, através da transferência de informações. Assim, esta obra apresenta capítulos que abordam quatro importantes culturas amiláceas cultivadas no Brasil, contendo em todos eles tópicos relacionados à produção, pragas e doenças, colheita e pós-colheita, processamento e produtos, bem como, alguns aspectos da comercialização.

CAPÍTULO 1 - BATATA-DOCE (Ipomoea batatas) – 15
1. INTRODUÇÃO – 16
2. PREPARO DO SOLO E IMPLANTAÇÃO DA CULTURA – 17
2.1. Preparo do solo – 17
2.2. Época de plantio – 19
2.3. Espaçamento e densidade de plantio – 19
2.4. Rama-semente e profundidade de plantio – 22
2.4.1. Plantio mecanizado de rama-semente – 23
3. MATERIAL DE PROPAGAÇÃO – 24
3.1. Variedades – 26
3.2. Seleção e preparo do material de plantio (ramas-sementes) – 27
4. NUTRIÇÃO MINERAL, CALAGEM E ADUBAÇÃO – 28
4.1. Exigências nutricionais – 28
4.2. Marcha de absorção de nutrientes – 30
4.3. Acúmulo de matéria seca – 31
4.4. Acúmulo de nutrientes – 32
4.5. Diagnose do estado nutricional – 37
4.6. Calagem – 38
4.7. Adubação mineral – 39
4.8. Adubação orgânica – 43
5. TRATOS CULTURAIS – 45
5.1. Amontoa – 45
5.2. Irrigação – 45
5.3. Rotação de culturas – 46
5.4. Plantas daninhas e seu controle – 46
6. PRAGAS DA BATATA-DOCE E SEUS CONTROLES – 47
7. DOENÇAS DA BATATA-DOCE E SEUS CONTROLES – 63
7.1. Viroses – 63
7.2. Podridão Bacteriana do Caule e da Raiz (Dickeya dadantii) – 67
7.3. Superbrotamento (Candidatus Phytoplasma aurantifolia) – 69
7.4. Mal-do-Pé (Plenodomus destruens) – 70
7.5. Ferrugem Branca (Albugo ipomoeae-panduratae) – 72
7.6. Murcha de Fusarium (Fusarium oxysporum f. sp. batatas) – 73
7.7. Meloidoginose (Meloidogyne spp.) – 75
7.8. Murcha Bacteriana (Ralstonia solanacearum) – 77
7.9. Sarna (Streptomyces ipomoea) – 77
7.10. Outras doenças – 78
8. COLHEITA, PROCESSAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO – 79
8.1. Colheita – 79
8.2. Processamento e produtos – 81
8.2.1. Processamento mínino – 82
8.2.2. Doce – 83
8.2.3. Farinha – 85
8.2.4. Amido – 87
8.2.5. Bioetanol – 95
8.3. Comercialização – 98
9. REFERÊNCIAS – 99

CAPÍTULO 2 - INHAME (Dioscorea spp) – 121
1. INTRODUÇÃO – 122
2. PREPARO DO SOLO E IMPLANTAÇÃO DA CULTURA – 123
2.1. Sistemas de plantio – 124
3. PROPAGAÇÃO DO INHAME – 126
4. NUTRIÇÃO MINERAL – 130
5. CALAGEM E ADUBAÇÃO – 134
5.1. Calagem – 134
5.2. Adubação – 134
5.2.1. Adubação orgânica – 135
5.2.2. Adubação mineral – 136
6. TRATOS CULTURAIS – 137
6.1. Controle das plantas daninhas e amontoa – 137
6.2. Tutoramento – 138
7. IRRIGAÇÃO – 139
8. PRAGAS E DOENÇAS – 140
8.1. Pragas – 140
8.1.1. Pragas em condições de armazenamento – 141
8.2. Doenças – 142
8.2.1. Doenças ocasionadas por vírus – 142
8.2.2. Doenças ocasionadas por fungos – 146
8.2.3. Fitonematoides do Inhame – 150
9. COLHEITA – 156
10. PROCESSAMENTO DE INHAME – 158
11. REFERÊNCIAS – 170

CAPÍTULO 3 - MANDIOCA (Manihot esculenta Crantz) – 183
1. INTRODUÇÃO – 184
2. PREPARO DO SOLO E IMPLANTAÇÃO DA CULTURA – 185
2.1. Preparo do solo – 185
2.2. Época de plantio – 187
2.3. Espaçamento e densidade de plantio – 189
2.4. Profundidade de plantio – 192
2.5. Preparo convencional do solo e “plantio direto” – 192
3. MATERIAL DE PROPAGAÇÃO – 195
3.1. Escolha da cultivar de mandioca – 195
3.1.1. Cultivares de mandioca de mesa – 196
3.1.1.1. Descrição da principal cultivar para mesa – 197
3.1.2. Cultivares de mandioca de indústria – 197
3.1.2.1. Descrição das principais cultivares para indústria – 199
3.2. Qualidade do material de propagação – 205
3.2.1. Qualidade fisiológica – 205
3.2.1.1. Ponto de maturação das ramas – 205
3.2.1.2. Diâmetro médio das ramas – 206
3.2.1.3. Comprimento médio das manivas-sementes – 208
3.2.1.4. Número de gemas axilares – 211
3.2.1.5. Danos físicos e mecânicos nas manivas-sementes – 211
3.2.2. Qualidade nutricional – 212
3.2.2.1. Concentração de nutrientes nas manivas-sementes – 214
3.2.2.2. Efeitos da qualidade nutricional na produção da planta – 216
3.2.3. Qualidade fitossanitária – 217
3.2.3.1. Infestação por pragas – 217
3.2.3.2. Contaminação por doenças – 218
3.2.3.3. Contaminação por viroses – 220
3.3. Manejo para produção de hastes de alta qualidade – 222
4. NUTRIÇÃO MINERAL E ADUBAÇÃO DA MANDIOCA – 223
4.1. Sistema radicular da mandioca – 224
4.1.1. Caracterização – 224
4.1.2. Simbiose com fungos micorrízicos vesículo arbusculares (FMA) – 226
4.2. Exigências nutricionais da mandioca – 229
4.2.1. Extração de nutrientes – 229
4.2.2. Exportação de nutrientes – 231
4.3. Adubação da mandioca – 233
4.3.1. Adubação química (NPK) – 233
4.3.2. Adubação orgânica – 236
5. TRATOS CULTURAIS – 237
5.1. Plantas daninhas – 239
5.2. Matocompetição – 240
5.3. Períodos de controle e de convivência – 242
5.4. Métodos de controle de plantas daninhas – 248
5.4.1. Controle cultural – 249
5.4.2. Controle mecânico – 250
5.4.3. Controle manual – 251
5.4.4. Cultivos – 252
5.4.5. Controle químico – 253
5.4.5.1. Calibração de pulverizadores – 254
5.5. Manejo integrado de plantas daninhas – 256
6. PRAGAS DA MANDIOCA E SEUS CONTROLES – 257
7. DOENÇAS DA MANDIOCA E SEUS CONTROLES – 266
8. REGIME HÍDRICO – 271
9. COLHEITA E PROCESSAMENTO – 273
9.1. Colheita – 273
9.2. Principais produtos da mandioca – 273
9.2.1. Mandioca minimamente processada – 273
9.2.2. Farinhas de mandioca – 275
9.2.3. Fécula de mandioca – 283
9.2.3.1. Processo de obtenção da fécula de mandioca – 291
9.2.4. Polvilho Azedo – 295
10. COMERCIALIZAÇÃO – 300
11. REFERÊNCIAS – 303

CAPÍTULO 4 - MANDIOQUINHA-SALSA (Arracacia xanthorrhiza Bancroft) – 327
1. INTRODUÇÃO – 328
2. PREPARO DO SOLO E IMPLANTAÇÃO DA CULTURA – 329
2.1. Preparo do solo – 329
2.1.1. Preparo do solo em leiras – 330
2.1.2. Preparo do solo com construção de canteiros – 331
2.1.3. Preparo do solo em covas – 333
2.2. Implantação da cultura – 333
2.2.1. Condições climáticas e de altitude – 333
2.2.2. Época de plantio – 335
2.2.3. Espaçamento – 337
3. MATERIAL DE PROPAGAÇÃO – 338
3.1. Preparo convencional de mudas – 338
3.2. Preparo de mudas oriundas de planta-matriz jovem – 339
3.3. Pré-enraizamento – 341
3.3.1. Plantio em canteiros de pré-enraizamento – 341
3.3.2. Plantio em bandejas – 342
3.4. Plantio definitivo – 343
3.4.1. Pré-brotação – 343
3.5. Transplantio – 345
4. NUTRIÇÃO MINERAL – 347
5. CALAGEM E ADUBAÇÃO – 348
5.1. Calagem – 348
5.2. Adubação – 348
5.2.1. Adubação convencional – 348
5.2.1.1. Adubação com macronutrientes – 349
5.2.1.2. Adubação com micronutrientes – 350
5.2.2. Adubação orgânica – 350
6. TRATOS CULTURAIS – 351
6.1. Irrigação – 351
6.1.1. Necessidade de água da mandioquinha-salsa – 352
6.1.2. Manejo de irrigação – 353
6.2. Amontoa – 356
6.3. Controle de plantas daninhas – 356
7. PRAGAS E DOENÇAS – 361
7.1. Pragas – 362
7.1.1. Broca (Conotrachelus cristatus) – 362
7.1.2. Pulgões – 363
7.1.2.1. Pulgão da base do pecíolo (Anuraphis sp. e Aphis sp.) – 363
7.1.2.2. Pulgão das folhas (Hiadaphis foeniculi) – 364
7.1.3. Ácaro (Tetranychus urticae) – 365
7.1.4. Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) – 368
7.1.5. Cigarrinhas (Empoasca sp.) – 368
7.1.6. Vaquinhas (Diabrotica sp., Cerotoma sp. e Lagria villosa) – 369
7.1.7. Larva-arame (Conoderus sp.) – 372
7.2. Doenças fúngicas, bacterianas e viróticas – 374
7.2.1. Fungos – 374
7.2.1.1. Sclerotinia sclerotiorum – 375
7.2.1.2. Sclerotium rolfsii – 375
7.2.1.3. Septoria sp. – 376
7.2.1.4. Cercospora arracacina – 377
7.2.1.5. Alternaria dauci – 378
7.2.1.6. Rhizopus sp., Mucor sp. e Fusarium sp. – 378
7.2.2. Bactérias – 379
7.2.2.1. Erwinia sp. – 379
7.2.2.2. Xanthomonas campestris pv. Arracaciae – 381
7.2.2.3. Pseudomonas – 382
7.2.3. Vírus – 382
7.3. Nematóides – 383
7.3.1. Nematóides das galhas – 385
7.3.2. Nematóide das lesões – 385
7.3.3. Medidas de controle preventivo – 388
8. COLHEITA – 390
9. PROCESSAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO – 392
9.1. Processamento – 392
9.1.1. Lavagem após a colheita – 392
9.1.2. Formas de utilização – 393
9.1.3. Amido de mandioquinha-salsa – 396
9.1.3.1. Extração do amido de mandioquinha-salsa – 398
9.1.3.1.1. Recepção, pesagem, limpeza e trituração – 398
9.1.3.1.2. Separação do amido – 399
9.1.3.1.3. Purificação e concentração do “leite” de amido – 399
9.1.3.1.4. Secagem do amido – 399
9.2. Comercialização – 401
10. REFERÊNCIAS – 406

Coordenadores: Magali Leonel, Adalton Mazetti Fernandes e Célia Maria Landi Franco
Ano: 2015
Número de Páginas: 426
Tamanho: 15 x 21 cm
Editora: Fepaf
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-98917-18-4


CNPJ: 48.477.867/0001-69 - Email: pldlivros@uol.com.br - Fone: (19) 3423 3961 - Piracicaba/SP

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