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SISTEMAS DE PRODUÇÃO, INTENSIFICAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DA PRODUÇÃO ANIMAL

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Descrição

A partir de meados do século XX, mesmo com a migração crescente da pecuária brasileira, de pastagens naturais para pastagens plantadas, a forma de condução dessa atividade, em geral, evoluiu muito pouco, em particular com relação ao manejo das pastagens, permanecendo equivalente à pecuária primitiva conduzida na era colonial. Isto é, em grande parte das pastagens plantadas brasileiras, manteve-se a tradição de baixo investimento no uso de insumos e de tecnologia, típica da pecuária conduzida em pastagens naturais.

Contribuiu muito para essa tradição de desleixo com o manejo das pastagens o fato de a pecuária bovina, especialmente quando destinada para a produção de carne, ser uma atividade possível de implantação e condução, com relativo sucesso, sem a necessidade do uso mais intensivo de insumos, de tecnologia e de mão de obra. Isto é, na pecuária de corte é possível produzir, embora com muito baixo rendimento, de maneira predominantemente extensiva (Dias-Filho, 2014a). Ao contrário da pecuária de corte, outras atividades agrícolas, como a produção de grãos ou o plantio de culturas perenes arbóreas, geralmente demandam maior aporte de capital e uso mais intensivo de tecnologia, de insumos e de mão de obra, para alcançarem um mínimo de êxito.

Em decorrência dessa característica, no Brasil, é comum que áreas marginais, de difícil acesso e de baixo potencial agrícola sejam preferencialmente destinadas para a formação de pastagens. Além disso, por ter a capacidade de se autotransportar, o gado, principalmente o bovino, adequa-se a regiões onde a infraestrutura de estradas e os meios de transporte são deficientes e as distâncias do mercado consumidor são grandes.

Objetiva-se neste texto apresentar um breve histórico da exploração de pastagens para a produção animal no Brasil, a situação atual e as perspectivas de produtividade dessas pastagens. Destaque especial será dado para a degradação das pastagens e os problemas associados a esse tema. Será discutido ainda o papel da intensificação racional na recuperação das áreas de pastagens degradadas, visando o aumento da produtividade da pecuária nacional e a consequente diminuição da competição por terra entre a pecuária e os ecossistemas naturais.

Uso de pastagens para a produção animal no Brasil: estado da arte e a necessidade de intensificação de forma sustentável e ambientalmente adequada – 7
Integração do componente pastoril em sistemas agrícolas – 33
Sistemas mistos como alternativa para a intensificação da produção animal em pastagens: integração lavoura-pecuária e lavoura-pecuária-floresta – 57
Uso do critério de interceptação de luz para o manejo do pastejo em área de pastagens de sistemas integrados com componente arbóreo – 83
Uso de leguminosas em pastagens: potencial para consórcio compatível com gramíneas tropicais e necessidades de manejo do pastejo – 113
Balanço de carbono em sistemas pastoris e de integração lavoura-pecuária no Brasil – 153
Emissões de GEEs e amônia em sistemas pastoris: mitigação e boas práticas de manejo – 179
Estratégias de suplementação de bovinos mantidos em pastagens – 223
Irrigação de pastagens: uso racional da água para incremento da produtividade e boas práticas de manejo – 249
O planejamento ambiental e agrícola de propriedades de pecuária na Amazônia - Projeto Pecuária Verde (Paragominas, Pará) – 277

Editores: Sila Carneiro da Silva, Carlos Guilherme Silveira Pedreira e José Carlos de Moura
Ano: 2015
Número de Páginas: 288
Tamanho: 14 x 21 cm
Editora: Fealq
Acabamento: Brochura
ISSN: 2175-0823


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