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MODELO DA SERINGUEIRA: formação da copa e resistência de árvores ao vento

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Descrição

A experiência de montagem deste livro foi muito rica em termos de busca do conhecimento adquirido e abertura de novas formas de visualizar os fatos. Neste tráfego entre o concreto e o abstrato, muitos contribuíram para a nossa compreensão do fenômeno de formação da copa da seringueira, entre eles diversos agricultores e colegas, bem como leigos, que com sua isenção no assunto trouxeram novas formas de enxergar as coisas. A todos atribuímos o que há de valioso neste volume.

Também foi gratificante deparar, após a conclusão do nosso trabalho, com o texto De rubbercultuur op het Maleische Schiereiland (A cultura da seringueira na Península Malaia), no qual o pesquisador holandês Dr. Cramer relata sua visita a plantações de seringueiras na Malásia, realizada no ano de 1909. O capítulo VII desse relato trata dos métodos de poda. No final, o autor sumariza suas conclusões, que se seguem:

1. A partir do toco de seringueira plantado, a brotação mais vigorosa deve ser conservada e as demais, desbrotadas.

2. É notável como as plantas que ramificam mais cedo também mais cedo incrementam o diâmetro do tronco.

3. Embora a decepa das árvores leve a um incremento do diâmetro do tronco, esse sistema de poda é perigoso, pela sua grande tendência em quebrar, porque ficam com copas muito pesadas, e as gemas laterais que brotam na parte superior do tronco recém-podado não são firmemente atracadas a ele. Mesmo quando as copas não quebram, haverá, mesmo assim, uma grande rachadura na parte superior do tronco que, mesmo fechada, tende a apodrecer. A eliminação da gema apical com os dedos é um método menos drástico, mas ainda exige podas posteriores para recondução do tronco principal, pois mesmo quando somente três a quatro ramos laterais são preservados, ocorrem quebras de copa. Essa prática foi, portanto, em geral, abandonada.

4. Quando árvores ramificam tardiamente, as folhas da porção superior do tronco podem ser retiradas, e de sua gemas axilares crescerão ramos laterais; a gema apical no final do tronco é então, salva, de forma que ele pode continuar crescendo.

5. Geralmente, todas as brotações laterais do tronco são podadas abaixo de dez pés de altura, de forma que uma casca apropriada para a sangria é deixada.

6. A poda dos ramos deve ser feita com equipamento adequado. Se um ramo pesado é podado em uma única operação, irá quebrar com o próprio peso antes de a serra cortá-lo inteiramente. É portanto necessário cortar a parte pesada do ramo, de forma que somente um pequeno toco permaneça para ser podado. Esses pequenos tocos não devem ser deixados, mas podados o mais rente possível do tronco.

7. Todos os ferimentos na planta devem ser cortados rente ao tronco, de forma tão regular, lisa e harmoniosa quanto possível, para permitir à água da chuva fluir fora e evitar a acumulação de material que facilite o apodrecimento posterior por fungos.

Recomendamos aos leitores, após o término da leitura deste livro, retornarem a este prefácio, para compreenderem porque irão compartilhar, juntamente com os autores, de um sentimento dúbio e simultâneo de satisfação e modéstia.

1. Introdução – 11

2. Redução do período de imaturidade – 15

3. Aspectos gerais de formação de copa – 17
3.1. Fatores que afetam as características da copa – 20
3.2. Características de copa e seu efeito sobre o crescimento – 22

4. Métodos de indução à formação de copa – 25
4.1. Entalhe sobre gemas laterais dormentes – 25
4.2. Desfolhamento – 25
4.3. Arqueamento da planta – 26
4.4. Poda do ápice da planta – 26
4.5. Anelamentos – 27
4.6. Confinamento do ápice – 38
4.7. Métodos químicos – 42
4.8. Desbrota controlada – 43

5. Resistência a vento relacionada com formação e tipo de copa – 53
5.1. Características de copa e resistência a danos causados por ventos – 59
5.2. Práticas culturais envolvidas na prevenção e correção de danos causados por ventos – 62

6. Recomendações de condução de copa – 73
6.1. Desbrota – 73
6.2. Indução de copa – 74
6.3. Poda – 77
6.4. Cuidados complementares – 82

Referências bibliográficas – 83

Autores: Marcos Silveira Bernardes, Paulo Roberto de Camargo e Castro e Adriana Novais Martins
Ano: 1996
Número de Páginas: 88
Tamanho: 15,5 x 22 cm
Editora: Fealq
Acabamento: Brochura


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