Descrição

A agricultura, enquanto atividade económica que deve ser, passa, necessariamente, pela produção vegetal que, como é óbvio, depende do crescimento das plantas; e estas, como seres vivos que são, para crescerem e produzirem necessitam de se alimentar convenientemente. Sendo assim, o meio em que se encontram instaladas deverá ser capaz de lhes ceder, em quantidade e de forma equilibrada, os nutrientes necessários à satisfação das suas exigências alimentares.

Uma vez que, na quase totalidade dos nossos condicionalismos agroclimáticos e culturais, aquela condição não se verifica, é indispensável recorrer ao uso dos fertilizantes, quer sejam adubos ou corretivos, mediante os quais se vai aumentar a fertilidade dos solos e, em consequência, melhorar a nutrição das culturas.

Mas os fertilizantes, à semelhança do que, aliás, se verifica com quase todos os outros fatores de produção vegetal, têm de ser corretamente usados em termos de quantidade, qualidade, época e técnica de aplicação, sob pena de, em certos casos, poderem contribuir para originarem algumas formas de poluição ambiental.

Com o presente livro, que vem na sequência de várias outras publicações sobre o mesmo tema, o autor pretende fornecer aos alunos do ensino Universitário e Superior, aos técnicos e mesmo a muitos dos agricultores, um meio capaz de, em termos de formação e/ou de informação, lhes permitir conhecer as condições necessárias para que a fertilização seja praticada por formar a aumentar e, eventualmente, melhorar as produções vegetais, sem que, com isso, se provoquem indesejáveis danos ambientais.

NOTA DE AUTOR – IX
PREFÁCIO – XII

1. CRESCIMENTO VEGETAL – 1
1.1. FATORES DE CRESCIMENTO VEGETAL – 1
1.1.1. Fatores genéticos – 1
1.1.2. Fatores ambientais – 5
1.2. LEIS DO CRESCIMENTO VEGETAL – 13
1.2.1. Lei do mínimo – 15
1.2.2. Lei dos acréscimos de rendimento decrescentes – 16
RESUMO – 20

2. NUTRIÇÃO VEGETAL – 23
2.1. MACRONUTRIENTES PRINCIPAIS – 25
2.1.1. Azoto – 26
2.1.2. Fósforo – 44
2.1.3. Potássio – 55
2.2. MACRONUTRIENTES SECUNDÁRIOS – 60
2.2.1. Cálcio – 60
2.2.2. Magnésio – 62
2.2.3. Enxofre – 64
2.3. MICRONUTRIENTES – 67
2.3.1. Micronutrientes catiões – 68
2.3.2. Micronutrientes aniões – 75
2.4. ELEMENTOS BENÉFICOS – 78
2.4.1. Sódio – 78
2.4.2 Silício – 78
2.4.3. Cobalto – 79
2.4.4. Alumínio – 80
2.4.5. Outros elementos eventualmente benéficos – 81
2.5. ELEMENTOS TÓXICOS – 84
2.6. INTERAÇÕES DE NUTRIENTES – 85
2.6.1. Antagonismo iónico – 86
2.6.2. Sinergismo iónico – 91
2.7. ABSORÇÃO DOS NUTRIENTES – 91
2.7.1. Aproximação dos nutrientes – 91
2.7.2. Teorias da absorção – 93
RESUMO – 93

3. COMPOSIÇÃO E FERTILIDADE DOS SOLOS – 105
3.1. BREVES NOÇÕES SOBRE A COMPOSIÇÃO DOS SOLOS – 105
3.1.1. Fase sólida – 105
3.1.2. Fase líquida – 109
3.1.3. Fase gasosa – 112
3.2. FERTILIDADE DO SOLO E SUA AVALIAÇÃO – 112
3.2.1. Análise das terras – 113
3.2.2. Análise de plantas – 153
3.2.3. Análise biológica – 159
RESUMO – 164

4. FERTILIZANTES – 166
4.1. ADUBOS – 167
4.1.1. Aspetos gerais – 167
4.1.2. Adubos azotados – 178
4.1.3. Adubos fosfatados – 194
4.1.4. Adubos potássicos – 201
4.1.5. Adubos compostos – 203
4.1.6. Adubos especiais – 212
4.1.7. Adubos orgânicos – 217
4.1.8. Adubos minero-orgânicos – 218
4.2. CORRETIVOS – 219
4.2.1. Corretivos minerais – 220
4.2.2. Corretivos orgânicos – 227
4.2.3. Corretivos condicionadores – 280
RESUMO – 281

5. UTILIZAÇÃO DOS FERTILIZANTES – 284
5.1. ASPETOS GERAIS – 284
5.1.1. Utilização dos adubos – 284
5.1.2. Utilização dos corretivos – 308
5.2. A FERTILIZAÇÃO EM CONDICIONALISMOS ESPECIAIS – 319
5.2.1. Passagem do sequeiro para o regadio – 319
5.2.2. Passagem do ar livre para as estufas – 331
5.3. PLANEAMENTO DA FERTILIZAÇÃO EM CASOS CONCRETOS – 334
5.3.1. Cultura do trigo – 335
5.3.2. Cultura do milho – 341
5.3.3. Cultura da batata – 347
5.4. FERTILIZAÇÃO À ROTAÇÃO – 353
5.5. Rendibilidade económica da fertilização – 355
5.5.1. O ótimo físico e o ótimo económico – 356
5.5.2. Aspetos energéticos da fertilização – 359
RESUMO – 361

6. ASPETOS PRÁTICOS DA FERTILIZAÇÃO – 364
6.1. CEREAIS DE OUTONO/INVERNO – 364
6.2. CEREAIS DE PRIMAVERA/VERÃO – 376
6.2.1. Arroz – 376
6.2.2. Milho e sorgo – 387
6.3. CULTURAS DE TUBÉRCULOS E RAÍZES – 389
6.3.1. Batata – 389
6.3.2. Beterraba sacarina – 390
6.4. CULTURAS HORTÍCOLAS – 392
6.5. TABACO – 396
6.6. CULTURAS DE FIBRA – 398
6.6.1. Algodão – 398
6.6.2. Linho – 399
6.7. CULTURAS OLEAGINOSAS – 399
6.8. CULTURAS PROTEAGINOSAS – 406
6.9. PASTAGENS E FORRAGENS – 407
6.10. FRUTEIRAS – 416
6.10.1. Pomóideas e prunoídeas – 416
6.10.2. Citrinos – 427
6.10.3. Oliveira – 432
6.11. VINHA – 434
6.12. KIWI – 438
6.13. MIRTILO – 441
6.14. ESPÉCIES FLORESTAIS – 445
6.15. CULTURA DE FLORES – 453
6.16. RELVADOS – 463
6.17. CULTURAS TROPICAIS – 464
6.17.1. Bananeira – 464
6.17.2. Cana sacarina – 465
6.17.3. Ananás – 466
RESUMO – 467

7. FERTILIZAÇÃO E PROTEÇÃO DO AMBIENTE – 470
7.1. FERTILIZAÇÃO E POLUIÇÃO DOS SOLOS – 470
7.1.1. Fertilidade física 554 – 470
7.1.2. Fertilidade química – 471
7.1.3. Fertilidade biótica – 474
7.2. FERTILIZAÇÃO E REMEDIAÇÃO DOS SOLOS – 474
7.2.1. Correção – 475
7.2.2. Fitorremediação – 476
7.3. FERTILIZAÇÃO E QUALIDADE DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS – 478
7.4. FERTILIZAÇÃO E POLUIÇÃO DAS ÁGUAS – 485
7.5. CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS – 489
7.5.1. Aplicação de fertilizantes contendo azoto – 489
7.5.2. Aspetos da gestão e utilização do solo relacionados com a dinâmica do azoto – 501
7.5.3. Gestão da rega e prevenção da poluição das águas superficiais e subterrâneas – 504
7.6. FERTILIZAÇÃO E POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA – 506
7.7. FERTILIZAÇÃO E AGRICULTURA BIOLÓGICA – 507
7.7.1. Introdução – 508
7.7.2. Influência dos nutrientes vegetais – 510
7.7.3. Conclusões – 515
RESUMO – 517

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA – 519
ÍNDICE ALFABÉTICO – 525

Autor: J. Quelhas dos Santos
Ano: 2015
Número de Páginas: 537
Tamanho: 17 x 24 cm
Editora: Publindústria
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-989-723-085-1