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SISTEMA DE PLANTIO DIRETO DE HORTALIÇAS

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Descrição

Este livro abrange mais de duas décadas de trabalho com a preocupação constante de se contrapor à agricultura alicerçada na produção agroquímica industrial, dependente, de alto custo ambiental e econômico. Seu conteúdo é um método de transição para a construção coletiva de uma interação humana positiva nos ecossistemas, agroecossistemas e na sociedade como um todo. Na atualidade é inadmissível que para a manutenção da existência humana se estabeleçam relações com efeitos danosos sobre o ambiente.

Desde o início, a construção de conhecimento se fundamenta em uma perspectiva de sua adaptação, reinterpretação e ressignificação. O foco que orienta o Sistema de Plantio Direto de Hortaliças é a promoção de saúde de plantas e, consequentemente, de todo o sistema de produção. Essa visão integradora leva aos componentes do agroecossistema (como agricultores, técnicos, plantas, solo, clima) a "conversarem” entre si e a coevoluirem durante essa construção.

Seu conteúdo está organizado em cinco seções contendo vinte capítulos com a participação direta de Educadores Populares e Instituições Públicas federais e estaduais de pesquisa, extensão e ensino do Brasil e do Exterior. O leitor encontrará nele uma proposta de transição para a consolidação da agricultura familiar como produtora de "alimentos de verdade” para toda sociedade em contraposição aos "impérios agroalimentares”.

Prefácio – 19
Apresentação – 21

EIXO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E TÉCNICO-CIENTÍFICO
1. TRAJETÓRIA, CONCEPÇÃO METODOLÓGICA E DESAFIOS ESTRATÉGICOS JUNTO AO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO DE HORTALIÇAS [SPDH]
1. Introdução – 25
2. Concepção metodológica do SPDH: uma perspectiva teórica – 27
3. Praticando a concepção metodológica dialética no SPDH – 29
4. Contratuando o SPDH – 33
5. Reflexão crítica do processo – 36

2. SISTEMA DE PLANTIO DIRETO DE HORTALIÇAS: UMA PRÁXIS DA TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA COM A AGRICULTURA FAMILIAR
1. Introdução – 39
2. Antecedentes históricos da criação do método SPDH – 40
3. O exercício da práxis na construção do SPDH: aspectos teórico-metodológicos na transição agroecológica – 45
4. Aspectos teórico-metodológicos sobre a transição agroecológica – 47
5. O SPDH como tecnologia social – 49
6. Conclusões e recomendações de pesquisa/desenvolvimento – 51

3. SISTEMA DE PLANTIO DIRETO DE HORTALIÇAS: PRINCÍPIOS DE TRANSIÇÃO PARA SISTEMAS DE PRODUÇÃO AGROECOLÓGICOS E REDESENHO DE PROPRIEDADES FAMILIARES
1. Introdução – 55
2. A transição de sistemas agrícolas – 57
3. Estabilidade do rendimento das culturas em meio à variação climática – 60
4. Relações entre fertilidade do solo e incidência de pragas e doenças – 60
5. Conclusão – 61

PROMOÇÃO DA SAÚDE DO SOLO
4. SISTEMA DE PLANTIO DIRETO DE HORTALIÇAS EM SUCESSÃO AGROFLORESTAL: RECUPERAÇÃO PRODUTIVA DE DIVERSOS BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS E AMBIENTAIS
1. Ecologia a serviço da produção – 67
2. SAFs como uso racional dos recursos naturais – 69
3. Manejo do SAF para o conforto da hortaliça – 76
4. Benefícios dos SAFs – 78
5. Desafios – 80
6. Conclusões e Perspectivas – 82

5. CONCEITO DE FERTILIDADE DO SOLO EM SPDH
1. Introdução – 85
2. Critérios de predição de calagem e adubação em SPDH – 85
3. Matéria orgânica e dinâmica de nutrientes em solos sob SPDH – 91
4. Considerações finais – 99

6. CONCEITOS, MÉTODOS DE AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA E 0 SPDH COMO PROMOTOR DE QUALIDADE DO SOLO
1. Introdução – 105
2. Qualidade do Solo: definição, história e avaliações – 105
3. Metodologias participativas de avaliação da Qualidade do Solo – 109
4. O que a avaliação da Qualidade do Solo reflete no sistema de plantio direto de hortaliças? – 116
5. Relação do SPDH com produtividade, qualidade ambiental e Serviços Ecossistêmicos – 118
6. Considerações finais – 119

7. COMO O USO DE ADUBOS ORGÂNICOS PODE SER UMA ALTERNATIVA NO SPDH?
1. Introdução – 125
2. Adubação orgânica e produtividade de culturas – 126
3. Adubação orgânica e atributos químicos, físicos e biológicos do solo – 128
4. Recomendação de adubação orgânica em SPDH – 129
5. É possível utilizar somente adubos orgânicos em SPDH? – 131
6. Considerações finais – 133

8. FISIOLOGIA DA PRODUÇÃO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS
1. Introdução – 139
2. A fotossíntese – 140
3. As relações fonte-dreno – 143
4. Ambiente natural de cultivo e condições estressantes – 144
5. Alguns aspectos da absorção de nutrientes minerais – 145
6. Dinâmica de crescimento e acúmulo de nutrientes – 146
7. Nutrição da planta com base na taxa de crescimento e absorção de nutriente, ajustada pelos sinais de planta e condições climáticas – 150
8. Perspectiva e desafios – 151

9. A PLANTA COMO SISTEMA DE INFORMAÇÃO ECOLÓGICA
1. A natureza evoluiu do simples para o complexo – 153
2. Dialogando sob o ponto de vista da transição ecológica – 154
3. Ecologia fisiológica das plantas cultivadas – 155
4. Deixemos uma conclusão para outro momento – 172

10. RIZOSFERA E AS REAÇÕES QUE OCORREM NO SEU ENTORNO
1. Introdução – 175
2. Comunidades microbianas na rizosfera – 177
3. Fatores que influenciam a rizodeposição – 180
4. Mecanismos de interação microrganismo-planta: efeito das plantas de cobertura sobre os microrganismos na rizosfera – 185
5. Influência da rizodeposição na disponibilidade de nutrientes e formação de agregados do solo – 195
6. A importância da rizosfera na produção de plantas – 199

PREPARANDO O AMBIENTE PARA O CULTIVO DAS PLANTAS
11. INICIANDO O SISTEMA DE PLANTIO DIRETO DE HORTALIÇAS: ADEQUAÇÕES DO SOLO E PRÁTICAS DE CULTIVO
1. Introdução – 215
2. Implantação e condução do SPDH – 217
3. Resultados de pesquisa: experimento com cebola em SPDH – 222
4. Desafios na adoção do sistema de plantio direto de hortaliças – 224

12. MÁQUINAS E IMPLEMENTOS UTILIZADOS E DESENVOLVIDOS NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO DE HORTALIÇAS (SPDH)
1. Introdução - 227
2. Equipamentos de semeadura de plantas de cobertura – 227
3. Equipamentos para manejo das plantas de cobertura – 229
4. Preparo do berçário – 230
5. Equipamentos para pulverização – 235
6. Roçadeiras para manejo de adubos verdes e plantas espontâneas – 235
7. Perspectivas e desafios – 236

13. A PRODUÇÃO DE SEMENTES E MUDAS
1. A produção de sementes e mudas – 237

CULTIVANDO PLANTAS
14. CULTIVO DO TOMATEIRO
1. O tomateiro (Solanum Lycopersicum, L.) – 253
2. Ecofisiologia – 254
3. O clima – 256
4. A produção e a alocação de biomassa – 257
5. Preparo do berçário – 261
6. Critérios para escolha de espaçamento de plantio e condução da planta – 264
7. Nutrindo as plantas com base nas taxas de crescimento e absorção de nutrientes e ajustadas pelo estoque de nutrientes no solo, sinais da planta e condições climáticas – 266
8. Ambiente estressante – 276

15. CULTIVO DO CHUCHUZEIRO
1. Introdução – 281
2. O cultivo do chuchuzeiro em SPDH – 281
3. Nutrição e adubação manejada com base na taxa diária de absorção (TDA) e ajustada pelos sinais da planta, estoque de nutrientes do solo e condições climáticas – 293
4. Manejo para reduzir condições de estresse – 299
5. Comercialização e classificação – 300

16. MORANGA HÍBRIDA TETSUKABUTO – 303
1. A Moranga Híbrida Tetsukabuto – 303
2. Floração, polinização e frutificação – 304
3. Ecofisiologia – 310
4. A semeadura e o plantio – 313
5. Nutrição e adubação manejadas conforme os sinais apresentados pela planta (aparência) e as condições do clima e do solo – 315
6. Ambiente estressante – 321
7. Colheita e comercialização – 322
8. Conclusão – 323

17. CULTIVO DE BRÁSSICAS: COUVE-FLOR, BRÓCOLIS E REPOLHO
1. O brócolis, a couve-flor e o repolho – 325
2. Ecofisiologia – 327
3. Critérios para escolha de espaçamento de plantio – 335
4. Nutrindo a planta com base nas taxas de absorção de nutrientes, ajustada pelo estoque dinâmico de nutrientes no solo, sinais de planta e condições climáticas – 337
5. Absorção de nutrientes – 342
6. Ambiente estressante – 349
7. Colheita – 352

18. CULTIVO DA CEBOLA
1. O cultivo da cebola em Santa Catarina e o Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH) – 357
2. Produção de mudas – 358
3. Ecofisiologia – 361
4. Crescimento, absorção de nutrientes e produção – 362
5. Critérios para escolha de espaçamento de plantio/semeadura – 368
6. Sistema de semeadura direta – 369
7. Nutrindo as plantas com base nas taxas de crescimento e absorção de nutrientes, ajustada pelo conteúdo de nutrientes no solo, sinais de planta e condições climáticas – 370
8. Colheita, cura e armazenagem – 389

19. CULTIVO DA MANDIOQUINHA-SALSA
1. O cultivo da mandioquinha-salsa em Santa Catarina e o Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH) – 395
2. A mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorrhiza, Bancroft – 396
3. Ecofisiologia – 398
4. Propagação e produção de mudas – 402
5. Critérios para escolha do manejo da cultura – 405
6. Nutrindo as plantas com base nas taxas de crescimento e absorção de nutrientes, ajustada pelo conteúdo de nutrientes no solo, sinais de planta e condições climáticas – 409
7. Colheita, classificação e armazenagem – 415
8. Ambiente estressante – 416
9. Beneficiamento e industrialização – 417

20. A CULTURA DO MARACUJAZEIRO
1. Introdução – 421
2. O maracujazeiro no Sistema de Plantio Direto de Hortaliças em Santa Catarina – 421
3. Perspectivas e desafios para o SPDH na fruticultura – 424

Organizadores: Álvaro Luiz Mafra, Darlan Rodrigo Marchesi, Jamil Abdalla Fayad, Jucinei José Comin e Valdemar Arl
Ano: 2019
Número de Páginas: 426
Tamanho: 21 x 28 cm
Editora: Expressão Popular
Acabamento: Capa dura
ISBN: 978-85-7743-365-0


CNPJ: 48.477.867/0001-69 - Email: pldlivros@uol.com.br - Fone: (19) 3423 3961 - Piracicaba/SP

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