Descrição

O terceiro volume da coleção traz contribuições de estudos desenvolvidos em escalas espaciais que abrangem o território nacional e bacias hidrográficas regionais e estaduais. A partir de diferentes perspectivas, os autores relacionam as alterações climáticas com: modificações no regime e na disponibilidade hídrica de bacias hidrográficas, com destaque para o seu aproveitamento energético riscos ambientais a eventos extremos e gestão das áreas vulneráveis impactos ambientais ocasionados pela transposição de rio fragmentação florestal e mudanças hidrodinâmicas e pluvioerosivas.

Apresentação – VII
Prefácio – XI

1. Vulnerabilidade, Impactos e Possibilidades de Adaptação da Geração de Energia Hidrelétrica, no Brasil, às Mudanças Climáticas Globais – 1
1.1. As Projeções de Mudanças Climáticas Regionais e suas Limitações sobre os Recursos Hídricos – 3
1.2. Alterações de Tendências de Precipitação e Vazões na América do Sul – 4
1.3. Situação Atual do Potencial Hidráulico Brasileiro – 7
1.4. Conflitos, Impactos e Vulnerabilidades da Geração Hidráulica – 9
1.4.1. Bacia do São Francisco – 10
1.4.2. Bacia do Paraná – 12
1.4.3. Bacia Amazônica – 12
1.5. Medidas de Adaptação do Sistema Hidrelétrico Brasileiro e dos Usos da Água aos Riscos de Mudanças Climáticas Globais – 15
1.5.1. Ações Estruturais – 18
1.5.2. Ações Não Estruturais – 19
1.6. Conclusão – 20
1.7 Referências – 20

2. Variabilidade Climática e a Geração Hidrelétrica da Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia – 23
2.1. Introdução – 25
2.2. Mecanismos Meteorológicos e sua Variabilidade – 26
2.2.1. Mecanismos de Macroescala – 26
2.2.2. Variabilidade do Clima e seu Impacto sobre a Precipitação na Amazônia – 28
2.3. Impacto do El Niño-Oscilação Sul (ENOS) – 30
2.4. Variabilidade Climática e a Geração Hidrelétrica no Brasil – 30
2.4.1. Geração Hidrelétrica – 30
2.4.2. Impactos Decorridos da Implantação de Reservatórios de Usinas Hidrelétricas – 33
2.4.3. Alterações Climáticas e Reservatórios de Usinas Hidrelétricas – 34
2.5. Metodologia – 37
2.5.1. Caracterização da Área de Estudo – 37
2.5.2. Base de Dados – 38
2.5.3. A Variabilidade Temporal dos Elementos Meteorológicos – 39
2.6. Variabilidade Mensal da Precipitação Pluviométrica e Parâmetros Hidrológicos do Reservatório – 40
2.6.1. Variabilidade Mensal da Precipitação Pluviométrica Associada ao Fenômeno El Niño - Oscilação Sul (ENOS) – 43
2.7. Considerações Finais – 48
2.8. Referências – 48

3. Elementos Metodológicos Para Avaliação da Vulnerabilidade a Eventos Climáticos Extremos na Amazônia: O caso da Bacia do Rio Acre – 53
3.1. Introdução – 55
3.2. Vulnerabilidade – 57
3.3. Bases Teóricas de uma Perspectiva Integrada da Vulnerabilidade – 61
3.4. Caracterização Geral da Bacia do Rio Acre: Quadro Natural e Ocupação – 63
3.4.1. Condições Ambientais Gerais da Bacia do Rio Acre – 63
3.4.2. Aspectos do Uso da Terra na Bacia do Rio Acre – 68
3.5. Eventos Extremos na Bacia do Rio Acre – 71
3.6. Procedimentos Metodológicos para a Análise Integrada da Vulnerabilidade para Bacia do Rio Acre – 72
3.6.1. Coleta de Dados – 73
3.6.2. Banco de Dados Geográficos – 74
3.6.3. Sistematização das Informações Socioeconômicas – 77
3.6.4. Avaliação da Vulnerabilidade Natural e Uso da Terra – 82
3.6.5. Vulnerabilidade Climática – 85
3.6.6. Síntese da Vulnerabilidade Natural – 87
3.6.7. Síntese da Sustentabilidade Institucional da Bacia do Rio Acre – 87
3.6.8. Mapa Síntese da Vulnerabilidade da Bacia do Rio Acre – 88
3.7. Conclusões – 91
3.8. Referências – 95

4. Impactos das Barragens da Bacia do Rio São Francisco-Br na sua Foz: Recomendações à Luz da Transposição e dos Cenários Climáticos – 99
4.1. Introdução – 101
4.2. Materiais e Métodos – 102
4.3. Quadro Geral da Bacia do Rio São Francisco – 102
4.3.1. Características Físicas Gerais – 102
4.3.2. Atual Divisão Fisiográfica – 103
4.3.3. Os Aproveitamentos Hidrelétricos da Bacia – 105
4.3.4. Outros Usos da Bacia – 105
4.4. A Transposição do Rio São Francisco – 106
4.5. Quadro Climático para a Bacia do Rio São Francisco – 109
4.6. Impactos Morfológicos na Posição do Baixo São Francisco – 112
4.6.1. Estimativas do Volume de Sedimentos Retido nos Reservatórios – 112
4.6.2. O Transporte de Sedimentos ao Longo da Costa de Sergipe – 114
4.6.3. Processo e Consequências da Retenção de Sedimentos nos Reservatórios – 115
4.7. Conclusões – 117
4.8. Recomendações – 118
4.8.1. Possíveis Fontes de Recursos Financeiros – 118
4.8.2. Medidas Mitigadoras Recomendadas – 119
4.9. Referências – 120

5. Vulnerabilidades Hidrológicas a partir da Instabilidade do Nível do Mar: Ações Físicas de Adaptação e Gestão de Riscos – 123
5.1. Introdução – 125
5.1.1. A Instabilidade do Nível do Mar – 125
5.1.2. A Segurança Internacional dos Países-Ilha e os Refugiados Ambientais – 127
5.2. A Percepção Social do Desastre e a Proposta para Regulação no Brasil da Gestão de Riscos na Álea de Inundação – 128
5.2.1. A Conversão em Risco e sua Percepção Social – 128
5.2.2. As Limitações Humanas Perante o Impensável – 133
5.2.3. Proposta para Regulação da Gestão de Riscos de Inundações no Brasil – 134
5.3. Instrumentos Metodológicos e Medidas de Adaptação – 136
5.3.1. Instrumentos Metodológicos Preditivos de Ações Físicas de Adaptação – 139
5.3.2. Medidas de Controle de Inundações – 139
5.4. Intervenções Físicas de Adaptação para Pequenas Ilhas – 141
5.4.1. As Medidas Estruturais na Ilha Quadrada – 142
5.5. Conclusões – 147
5.6. Referências – 148
5.6.1. Referências Web – 150

6. Implicações Ambientais da Fragmentação Florestal e da Urbanização sobre os Processos Hidrodinâmicos e Pluvioerosivos no Estado do Rio de Janeiro – 151
6.1. Introdução – 153
6.2. Breves Considerações Teóricas – 154
6.2.1. A Água no Ciclo Hidrológico – 154
6.2.2. A Bacia Hidrográfica como Unidade Espacial de Análise de Processos Hidrogeomorfológicos – 154
6.2.3. A Relevância das Análises Morfométricas e Hidrodinâmicas de Bacias Hidrográficas – 156
6.2.4. Os Efeitos da Urbanização e da Fragmentação Florestal sobre os Processos Hidrodinâmicos e Pluvioerosivos e o Equilíbrio Ambiental – 157
6.2.5. O Contexto Ambiental do Estado do Rio de Janeiro Perante à Fragmentação Florestal e a Proposta de Implantação de Corredores Ecológicos – 161
6.2.6. Breves Considerações sobre a Interação entre Clima, Relevo e Vegetação no Estado do Rio de Janeiro – 165
6.2.7. Estrutura Institucional na Área de Meio Ambiente no Estado do Rio de Janeiro – 166
6.3. Considerações Finais – 168
6.4. Referências – 169

7. Medidas de Adaptação para Áreas Vulneráveis a Eventos Hidrológicos: Ensaio para a Gestão das Águas no Estado do Rio de Janeiro – 173
7.1. Introdução – 175
7.2. As Principais Medidas de Gestão das Águas – 178
7.3. Medidas de Adaptação para Áreas Vulneráveis a Eventos Hidrológicos no Estado do Rio de Janeiro – 189
7.4. Considerações Finais – 197
7.5. Agradecimentos – 199
7.6. Referências – 200

Anexo
Síntese do Curriculum Vitae dos Autores - 203

Organizadores: Marta F. Ribeiro, Marcos A. V. Freitas e Luiz Pinguelli Rosa
Ano: 2014
Número de Páginas: 208
Tamanho: 18 x 25 cm
Editora: Interciência
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-7193-332-3