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MANEJO E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS E DA ÁGUA

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Descrição

A ideia de organizar um livro sobre “Manejo e conservação de solo e água” surgiu durante a realização de um curso de formação de Agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) sobre manejo ecológico e conservação dos solos e da água, coordenado por um grupo de professores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) com o apoio financeiro do CNPq (Edital: MCT/CNPq/MDA/SAF/Dater N° 033/2009).

A principal meta do curso foi a qualificação de profissionais das Ciências Agrárias, de nível médio e/ou superior, vinculados a entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural governamental ou não governamental, que atuam com agricultores familiares e que estão credenciadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA. Nesta perspectiva foram realizados três curso de formação, em que se capacitou cerca de 90 profissionais de ATER que atuam no Estado do Rio Grande do Norte.

A proposta de realização do curso, bem como a construção do livro, buscou superar a visão homogeneizadora e depreciativa do campo, implicando na formação de um conhecimento voltado para um projeto de desenvolvimento para os povos do campo baseado em métodos educativos voltados para a sua inclusão e emancipação.

Os doze capítulos do livro são as contribuições científicas e pedagógicas dos instrutores dos módulos de aprendizagem do referido curso e, inclui, também, relatos e experiências dos alunos - profissionais de ATER, registros fotográficos de aulas de campo e saberes populares de agricultores (as) familiares. Os capítulos baseiam-se em princípios sistemáticos de sustentabilidade agrícola em bases ecológicas, visando a sua formação técnica, humanista, política e social, comprometida com a transformação da realidade dos povos do campo.

I - Caracterização dos ambientes – 19

1. Geologia e mineralogia – 21
1.1. Introdução – 21
1.2. Processos geológicos – 22
1.2.1. Processos geológicos internos – 23
1.2.1.1. Vulcanismo – 23
1.2.1.2. Atividades vulcânicas no Brasil – 24
1.2.1.3. Plutonismo – 25
1.2.1.4. Formas das intrusões ou plútons – 25
1.2.1.5. Estrutura interna dos plútons – 26
1.2.1.6. Terremotos – 26
1.2.2. Processos geológicos externos – 27
1.2.2.1. Intemperismo – 27
1.2.2.2. Temperatura – 28
1.2.2.3. Relevo – 28
1.2.2.4. Organismos – 28
1.2.2.5. Tempo – 29
1.3. Ciclo das Rochas – 29
1.4. Minerais – 30
1.4.1. Propriedades dos minerais – 31
1.4.1.1. Físicas – 31
1.4.1.2. Químicas – 34

2. Pedologia: reconhecendo o ambiente – 39
2.1. Introdução – 39
2.2. Evolução dos solos da área transeccionada na região oeste do rio grande do norte – 43
2.3. Relação entre solos e meio ambiente da região oeste do rio grande do norte – 47
2.3.1. Ambiente da serra do mel – 48
2.3.2. Ambiente do rio do carmo – 49
2.3.3. Ambiente da ufersa – 50
2.3.4. Ambiente da chapada calcária do apodi – 51
2.3.5. Ambiente de rochas cristalinas – 51

3. Noções básicas sobre pedologia – 59
3.1. Introdução – 59
3.1.1. Fatores de formação dos solos – 59
3.1.1.1. Papel do clima na formação do solo – 60
3.1.2. O papel do material de origem na formação do solo – 67
3.1.2.1. Meteorização física das rochas – 69
3.1.2.2. Intemperismo ou meteorização química dos minerais inorgânicos – 70
3.1.3. O papel dos organismos vivos na formação do solo – 70
3.1.4. Mineralização da matéria orgânica – 71
3.1.5. O papel do relevo na formação do solo – 73
3.1.6. Combinação relevo e movimentação da água no perfil do solo – 74
3.1.7. Papel do tempo na formação do solo – 75
3.1.8. O perfil dos solos – 77
3.1.9. Pedoclima – 81

II - Fertilidade e avaliação da qualidade do solo – 89

4. Qualidade do solo em agroecossistemas – 91
4.1. Introdução – 91
4.2. Qualidade do solo – 92
4.3. Avaliação da qualidade do solo – 95
4.3.1. Estratégias de avaliação – 95
4.3.2. Levantamento preliminar – 96
4.3.3. Caracterização da área a ser avaliada – 97
4.3.4. Amostragem – 97
4.3.4.1. Época de amostragem – 97
4.3.4.2. Local de amostragem – 98
4.3.4.3. Quantidade de amostras – 98
4.3.5. Identificação do solo de interesse – 98
4.3.6. Indicadores da qualidade do solo – 100
4.3.6.1. Tipos de indicadores de qualidade do solo – 101
4.4. Considerações finais – 103

5. Metodologias participativas para obtenção de indicadores de qualidade do solo na atividade agropecuária – 107
5.1. Introdução – 107
5.2. Indicadores de qualidade do solo – 108
5.2.1. Degradação do solo – 108
5.2.1.1. Degradação física – 109
5.2.1.2. Degradação química – 112
5.2.1.3. Degradação biológica – 115
5.3. Classificação dos indicadores de qualidade do solo – 115
5.3.1. Indicadores físicos – 116
5.3.2. Indicadores químicos – 118
5.3.3. Indicadores biológicos – 120
5.4. Metodologias participativas para avaliação da qualidade do solo – 120
5.4.1. A importância da metodologia participativa – 120
5.4.2. A metodologia participativa para avaliação da qualidade do solo – 122
5.4.2.1. Desenvolvimento da metodologia – 122
5.4.2.2. A aplicação prática da metodologia – 125
5.5. Considerações finais – 126

III - Manejo dos solos com base nas especificidades dos agroecossistemas – 131

6. Práticas de conservação de solo e água: renques e barramentos assoreados – 133
6.1. Introdução – 133
6.2. Erosão e desertificação – 134
6.3. Ações de controle e conservação dos recursos naturais – 136
6.3.1. Barramentos assoreadores – 138
6.3.1.1. Escolha do local – 139
6.3.1.2. Marcação e construção – 140
6.3.1.3. Cálculo de volume dos barramentos e planilhas eletrônicas auxiliares – 144
6.3.2. Renques assoreadores, construção – 146
6.4. Considerações finais – 148

7. Sistemas agroflorestais e silvopastoris no bioma Caatinga – 155
7.1. Introdução – 155
7.2. Entendendo o sistema de cultivo – 157
7.2.1. Conceituação e classificação dos sistemas de cultivo – 158
7.2.1.1. Classificação dos sistemas agroflorestais – 158
7.2.1.2. Sistemas agroflorestais sequenciais – 161
7.2.1.3. Sistemas agroflorestais simultâneos – 161
7.2.1.4. Sistemas agrossilvopastoris – 162
7.2.1.5. Associações de árvores com pastos (enfatizando a produção animal) – 162
7.2.1.6. Pastoreio em plantações florestais e frutíferas (enfatizando a produção vegetal) – 163
7.2.1.7. Sistemas agroflorestais complementares – 164
7.3. O papel ecológico das árvores – 164
7.3.1. Implantação do sistema agroflorestal – 167
7.3.2. Componente animal – 172
7.3.2.1. Manejo dos animais – 172
7.4. Considerações finais – 173

8. Adubação verde – 177
8.1. Intodução – 177
8.2. Benefícios da adubação verde – 178
8.3. Implantação dos coquetéis – 182
8.4. Considerações finais – 183

IV - Manejo e conservação da água – 187

9. Tecnologias alternativas de convivência com o semiárido: captação, armazenamento e manejo de água de chuva – 189
9.1. Introdução – 190
9.2. Histórico do uso das tecnologias de captação de água de chuva – 190
9.2.1. O semiárido tropical brasileiro: aspectos climáticos, físicos e populacionais – 191
9.3. Convivência com o semiárido – 193
9.3.1. Histórico, viabilidade e perspectivas atuais – 194
9.3.2. Histórico do uso das tecnologias de convivência no Brasil – 195
9.3.3. Viabilidade das tecnologias de convivência – 196
9.3.4. Perspectivas do uso das tecnologias de convivência na atualidade: a experiência da sociedade civil e o financiamento público – 199
9.4. Tecnologias de convivência com o semiárido: sistemas de captação de água de chuva – 202
9.4.1. Sistemas com área de captação artificial direta e armazenamento – 204
9.4.1.1. Cisternas – 204
9.4.2. Sistemas de armazenamento por escoamento superficial – 206
9.4.2.1. Caldeirão ou tanque de Pedra – 206
9.4.2.2. Barreiro Trincheira – 206
9.4.2.3. Barraginhas – 207
9.4.3. Sistema de armazenamento por escoamento sub-superficial e subterrâneo – 208
9.4.3.1. Poços amazonas ou cacimbões – 208
9.4.4. Barragens subterrâneas – 208
9.5. Considerações e recomendações finais – 212

10. Critérios de avaliação da qualidade de água para irrigação – 215
10.1. Introdução – 215
10.2. Indicadores da qualidade da água quanto à salinidade – 216
10.3. Classificação da água para irrigação – 219
10.3.1. Classificação da água para irrigação proposta pelo laboratório de salinidade dos Estados Unidos – 219
10.3.2. Classificação da água para irrigação proposta pela FAO – 221
10.3.2.1. Salinidade – 221
10.3.2.2. Infiltração – 221
10.3.2.3. Toxicidade de íons específicos – 222
10.3.2.4. Outros problemas – 222
10.4. Procedimentos de coleta para análise físico-química da água – 223
10.5. Interpretação dos resultados da análise físico-química para fins de irrigação – 224
10.5.1. Coerência dos resultados – 225
10.5.2. Interpretação quanto aos riscos de salinidade, infiltração e toxicidade de íons específicos e outros – 226
10.6. Experiências com uso de água salobra na agricultura do semiárido – 226
10.6.1. Utilização de culturas tolerantes – 227
10.6.2. Misturas de águas – 227
10.6.3. Frequência de irrigação – 228
10.6.4. Cultivos hidropônicos – 228

11. Princípios e técnicas de tratamento de água e esgoto – 235
11.1. Introdução – 235
11.2. Princípios fundamentais de saneamento básico – 237
11.3. O problema pela falta de saneamento – 238
11.4. Técnicas de tratamento de água para áreas rurais do semiárido – 241
11.4.1. Coagulação/floculação – 241
11.4.1.1. Importância da Moringa no semiárido – 242
11.4.2. Filtração – 243
11.4.3. Desinfecção de água com radiação ultravioleta – 245
11.4.4. Tratamento caseiro da água para potabilidade em áreas rurais – 246
11.4.4.1. Fervura – 246
11.4.4.2. Filtração – 246
11.4.4.3. Desinfecção da água de poços rasos – 247
11.5. Técnicas de tratamento de esgotos domésticos para áreas rurais do semiárido – 247
11.5.1. Sistemas para tratamento de esgotos domésticos em residências rurais – 247
11.5.2. Dimensionamento de sistemas para tratamento de esgoto doméstico em residências rurais – 250
11.6. Considerações finais – 254

12. Tratamento de resíduos sólidos e reuso de água no semiárido – 259
12.1. Introdução – 259
12.2. Reciclagem – 260
12.3. Compostagem – 261
12.3.1. Dimensionamento de pátio de compostagem para áreas rurais – 263
12.4. Técnicas e recomendações de reuso de água no semiárido – 265
12.4.1. Escolha do conjunto motobomba – 265
12.4.2. Determinação da perda de carga em tubulações conduzindo águas residuárias – 267
12.4.3. Sistemas recomendados para aplicação de águas residuárias – 268
12.4.3.1. Sistema de aplicação superficial – 268
12.4.3.2. Sistema de aplicação por aspersão – 268
12.4.3.3. Sistema de aplicação fixo em malha – 269
12.4.3.4. Pivô central – 269
12.4.3.5. Autopropelido – 269
12.4.3.6. Sistema de aplicação localizada – 270
12.4.4. Critérios para fertirrigação com águas residuárias tratadas – 271
12.4.4.1. Nitrogênio – 272
12.4.4.2. Metais pesados – 274
12.4.4.3. Salinidade – 275
12.4.5. Tipo de solo recomendado – 275
12.4.6. Culturas recomendadas – 276
12.4.7. Aspectos sanitários – 276
12.5. Considerações finais – 278

Os autores – 283

Organizadores: Nildo da Silva Dias, Antonio Roberto Brígido e Ana Claudia Medeiros Souza
Ano: 2013
Número de Páginas: 288
Tamanho: 16 x 23 cm
Editora: LF
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-7861-202-3


CNPJ: 48.477.867/0001-69 - Email: pldlivros@uol.com.br - Fone: (19) 3423 3961 - Piracicaba/SP

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