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MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS FLORESTAIS: fundamentos ecológicos, conceitos e táticas de controle

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Descrição

Manejo Integrado de Pragas Florestais: fundamentos ecológicos, conceitos e táticas de controle, surgiu da necessidade de se reunir em um mesmo volume informações sobre a prevenção e o controle de insetos-praga em florestas plantadas, os conhecimentos sobre as diversas táticas disponíveis, e, principalmente, da integração entre elas, levando-se em consideração os princípios de sustentabilidade. Para que o leitor tenha um completo entendimento da problemática dos insetos daninhos, inicialmente é abordado o papel essencial dos insetos como agentes reguladores da produção ecossistêmica, destacando-se esse grupo de herbívoros como parte integrante e indispensável ao funcionamento do ecossistema florestal como um todo. Os aspectos fundamentais da relação entre plantas e insetos herbívoros são analisados para mostrar a profunda relação estabelecida entre produtores e consumidores primários resultante do processo coevolutivo, mas também enfatizando os consumidores secundários, elo fundamental das interações ecológicas atuantes no ecossistema.

Como o principal enfoque é a entomologia aplicada, voltou-se a atenção para o aspecto econômico e a influência que os insetos herbívoros exercem sobre o ciclo produtivo, caracterizando-se os diversos tipos de injúrias resultantes da associação planta-inseto. Em seguida, tratou-se das técnicas e instrumentos de amostragem de populações e os níveis ecológicos críticos que formam a base da condução de qualquer programa de manejo de pragas. Como propósito maior, foram analisadas e discutidas, à luz dos resultados publicados na literatura especializada, as diversas táticas de controle, norteadas pelos princípios de ecologia aplicada e da filosofia do manejo integrado de pragas em florestas plantadas. A obra traz os fundamentos teóricos e informações práticas que alicerçam as táticas disponíveis para reduzir os danos econômicos decorrentes da ação dos insetos.

Embora o foco principal tenha sido o manejo de insetos em florestas, muitos resultados de sucesso alcançados no controle de pragas agrícolas foram citados no decorrer da exposição das táticas de controle, cujo emprego é comum em ambos os setores. Portanto, o público alvo dessa obra abrange estudantes de biologia, ecologia, engenharia florestal e agronomia, técnicos em meio ambiente, profissionais e pesquisadores ligados às ciências biológicas e agrárias. Trata-se de leitura obrigatória para aqueles profissionais que atuam no agroecossistema e que desejem regular as populações de insetos-praga de uma forma econômica, ambientalmente correta e socialmente aceitável.

INTRODUÇÃO – 19

CAPÍTULO 1 - IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA DOS INSETOS – 25
Funções dos insetos no meio ambiente – 26
Eficiência ecológica dos insetos – 27
Efeito dos insetos no ecossistema florestal – 29
Ciclagem de nutrientes – 30
Outras funções dos insetos – 32
Consumidores de segunda ordem – 32

CAPÍTULO 2 - INTERAÇÃO PLANTA-INSETO – 35
O ecossistema florestal – 36
O agroecossistema e as doenças ecológicas – 38
A herbivoria e os mecanismos de defesa das plantas – 40
Composição química de plantas e insetos – 43
Indisponibilidade nutricional – 46
Substâncias metabólicas secundárias (SMS) – 46
Teorias sobre alocação de recursos para defesa em plantas – 54
Mecanismo indireto de defesa das plantas – 57
Infecção por fungos endófitos – 58
Mecanismos de defesa física – 58
Mecanismos de ação de insetos fitófagos – 60

CAPÍTULO 3 - A HERBIVORIA E SEUS EFEITOS – 65
Conceitos Fundamentais – 65
Praga – 67
Praga-chave – 68
Controle curativo versus controle preventivo – 70
Impacto do ataque de insetos – 71
Classificação das injúrias produzidas por insetos em plantas – 72

CAPÍTULO 4 - MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS – 81
Evolução do conceito de Manejo Integrado de Pragas – 81
Definindo o Manejo Integrado de Praga – 85
Tolerância às injúrias – 86
Crescimento populacional – 87
Restrição de crescimento – 91
Teorias da regulação populacional – 92
Influência da temperatura no desenvolvimento dos insetos – 96
Estratégias de reprodução (estrategistas r e K) – 99
Tabelas de vida – 100
Níveis populacionais críticos – 104
Classificação dos insetos-praga – 107
Análise de custo/benefício das medidas de controle – 109
Detecção e monitoramento de populações de insetos-praga – 110
Amostragem – 111
Distribuição espacial de populações – 112
Modelos probabilísticos – 114
Determinação da distribuição espacial – 116
Estimativa da densidade e tamanho da população – 118
Amostragem de populações – 118
Instrumentos e métodos – 118
Instrumentos de coleta ativa – 119
Instrumentos de coleta passiva – 120
Estimativa do tamanho de uma população – 123

CAPÍTULO 5 - TÁTICAS DE MODIFICAÇÃO, REGULAÇÃO E CONTROLE DE PRAGAS – 125
CONTROLE INDUZIDO INDIRETO – 126
TÁTICAS DE CONTROLE SILVICULTURAL – 127
Estabelecimento da floresta – 127
Diversificação da composição – 130
Regularização da densidade – 132
Remoção de árvores de risco – 133
Escalonamento de plantio – 133
Adubação – 135
Época de plantio – 135
Uso de planta-armadilha – 136
Poda – 136
Eliminar focos da praga – 137
CONTROLE INDUZIDO DIRETO – 137
TÁTICAS DE CONTROLE LEGISLATIVO – 137
Medidas quarentenárias – 139
Medidas obrigatórias de controle – 144
Fiscalização do comércio e uso de agrotóxicos – 145
TÁTICAS DE CONTROLE MECÂNICO – 146
Catação – 146
Descascamento – 147
Uso de arame – 147
Escavação da colônia – 147
Técnica da batida – 147
TÁTICAS DE CONTROLE FÍSICO – 148
Barreiras – 148
Aplicação de óleos minerais – 149
Plantio de quebra-ventos – 149
Atmosfera modificada – 150
Fogo – 150
Temperatura – 151
TÁTICAS COM USO DE RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS – 151
Armadilhas coloridas – 152
Armadilha luminosa – 153
Infravermelho – 156
Micro-onda – 156
Raios gama – 156
Técnica de Inseto Estéril (TIE) – 157
Som – 159
TÁTICA DE CONTROLE POR RESISTÊNCIA VARIETAL – 159
Mecanismos de resistência – 162
Antixenose – 163
Antibiose – 164
Tolerância – 164
Graus de resistência – 165
Causas da resistência – 165
Seleção de espécies resistentes – 166
Plantas geneticamente modificadas – 167
TÁTICA DE CONTROLE ETOLÓGICO OU COMPORTAMENTAL – 169
Histórico – 169
Definições – 170
Feromônios usados como cairomônios e alomônios – 178
Produção dos feromônios – 178
Tipos de glândulas – 179
Recepção dos feromônios – 181
Obtenção de feromônios – 182
Extração do feromônio – 183
Análise por cromatografia – 184
Eletroantenografia – 186
Identificação de feromônios – 187
Testes com olfatômetro – 187
Armadilhas – 188
Emprego dos feromônios – 193
Monitoramento de populações – 193
Coleta massal – 194
Confundimento – 194
TÁTICA DE CONTROLE BIOLÓGICO – 195
Histórico – 196
Base ecológica do controle biológico – 199
Terminologia – 203
Parasito – 203
Predador – 203
Modelagem das relações predador/presa – 205
Parasitoide – 208
Seleção do hospedeiro/presa – 211
Modalidades de aplicação do controle biológico – 212
Importação e colonização – 212
Introdução única ou múltipla? – 217
Predador ou parasitoide? – 218
Conservação e aumento – 220
Criação massal e liberação – 224
Inoculativo – 225
Suplementar – 226
Inundativo – 227
Vantagens e limitações do controle biológico – 228
CONTROLE MICROBIANO DE INSETOS – 229
Formas de infecção – 230
Agentes do controle microbiano – 230
Bactérias – 230
Fungos – 234
Vírus – 237
Vírus da poliedrose nuclear (NPV) – 237
Vírus da poliedrose citoplasmática (CPV) – 240
Vírus da granulose (GV) – 240
Nematoides – 241
Protozoários – 244
Formas de aplicação dos bioinseticidas – 245
Vantagens e desvantagens do controle microbiano – 245
TÁTICA DE CONTROLE QUÍMICO – 246
Conceitos e definições – 248
Caracterização e obtenção dos inseticidas – 249
Formulação – 250
Principais formulações comerciais – 251
Classificação dos inseticidas – 253
Formas de aplicação dos inseticidas – 256
Toxicologia – 259
Escolha do inseticida para uso no MIP – 263
Receituário agronômico – 264
Seletividade dos inseticidas – 265
Seletividade fisiológica – 265
Seletividade ecológica – 267
Novos compostos – 267
Seletividade por comportamento – 270
Limitações e efeitos colaterais do emprego de inseticidas – 271
Vantagens da tática de controle químico – 277

CAPÍTULO 6 - ESTRATÉGIAS DE MANEJO DAS PRAGAS FLORESTAIS – 279
1. Formigas cortadeiras – 280
2. Cupins de solo – 282
3. Lagartas desfolhadoras do eucalipto – 284
4. Besouros desfolhadores – 286
5. Insetos-broca de ponteiros – 288
6. Insetos-broca do tronco – 290
7. Insetos aneladores – 294
8. Insetos sugadores – 296
9. Insetos galhadores – 298

CONSIDERAÇÕES FINAIS – 301
BIBLIOGRAFIA – 303
ÍNDICE GERAL – 333
ÍNDICE DE ESPÉCIES – 341

Autor: Alberto Fábio Carrano-Moreira
Ano: 2014
Número de Páginas: 349
Tamanho: 15,5 x 22,5 cm
Editora: Technical Books
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-61368-38-8


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