Descrição

Planta medicinal é todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursoras de fármacos (BULLETIN OF THE WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1988). As plantas medicinais foram utilizadas com fins terapêuticos, ainda na antiguidade, quando suas propriedades benéficas já eram conhecidas para muitas doenças. Com o avanço nas áreas da química, bioquímica e medicina foi possível tornar esse conhecimento mais científico com a utilização dos conhecimentos empíricos acerca das espécimes vegetais. Além de serem empregadas nas indústrias farmacêuticas, para extração de compostos bioativos, representam também o único recurso terapêutico para comunidades carentes e, ainda, para aqueles que optam por uma terapia baseada somente em produtos naturais.

Embora sejam empregados com o fim medicinal na cura de doenças, existem patógenos específicos ao ataque dessas plantas. Tanto as plantas cultivadas em escala comercial como aquelas semeadas em jardins podem ser hospedeiras dos agentes etiológicos como fungos, bactérias, vírus ou nematóides. Essa diversidade de fitopatógenos pode depreciar a qualidade do produto extraído da planta, modificando os compostos presentes e, ainda, acarretar danos que podem levar a perdas de rendimento.

A ocorrência de doenças em plantas é dependente de três fatores: o hospedeiro, o patógeno e o ambiente. Para a ocorrência de doenças, o hospedeiro deve ser suscetível, o patógeno deve estar presente na área e o ambiente (luz, água, umidade relativa, vento e temperatura) devem ser favoráveis à infecção e ao progresso da enfermidade. Assim cada área geográfica contém um patógeno específico, o qual incita uma doença específica.

As doenças de plantas medicinais têm sido cada vez mais descritas e estudadas, visando o seu manejo, afim de aumentar a qualidade do material vegetal extraído. Tendo como premissa que produtos à base de fontes naturais são uma ferramenta segura para a saúde, visto que são utilizadas há milênios, em diferentes povos.

As medidas de controle empregadas, em sua maioria são baseadas no controle cultural com a retirada do material doente da área; ambiental pela escolha do local de plantio e químico, pela aplicação de defensivos agrícolas. No entanto, são poucos os fungicidas disponíveis recomendados para culturas ainda exploradas artesanalmente.

UNIDADE 1

PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS EM FITOPATOLOGIA – 17
SINTOMATOLOGIA – 21
DIAGNOSE – 27
EPIDEMIOLOGIA CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO/HOSPEDEIRO – 33
PRINCÍPIOS E MEDIDAS DE CONTROLE – 43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – 55

UNIDADE 2

DOENÇAS EM PLANTAS MEDICINAIS – 61
Acanthospermum australe Kuntze – 63
Achyrocline satureioides (Lam.) DC. – 66
Acmella oleracea (L.) R.K. Jansen – 67
Acmella uliginosa (Sw.) cass. – 68
Ageratum conyzoides L. – 69
Allamanda sp. L. – 71
Alternanthera brasiliana Kuntze – 72
Alternanthera dentata (Moench) Scheygr. – 74
Amaranthus sp. – 75
Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld – 79
Annona montana Macfad. – 80
Arrabidaea chica (Bonpl.) B.Verl. – 82
Aristolochia sp. L. – 83
Artemisia absinthium L. – 85
Baccharis trimera (Less.) Dc. – 86
Brassica alba Boiss. – 87
Berberis laurina Billb – 89
Bidens pilosa L. – 90
Bixa orellana L. – 95
Bromelia sp. L. – 112
Calendula officinalis L. bonina – 115
Calotropis procera (Aiton) W.T. Aiton – 116
Carpotroche brasiliensis (Raddi) A. Gray – 118
Casearia sylvestris Sw. – 119
Catharanthus roseus (L.) G. Don – 122
Cayaponia tayuya (Vell.) cogn. – 123
Cecropia pachystachya Trécul – 124
Cereus jamacaru DC. – 125
Chenopodium ambrosioides L. – 126
Cichorium sp. L. – 129
Cordia ecalyculata Vell. – 130
Cordia verbenacea DC. – 132
Crataeva tapia L. – 135
Crescentia cujete L. – 136
Croton sonderianus Müll. Arg. – 137
Cymbopogon citratus (DC) Stapf. – 138
Cynara scolymus L. – 140
Cyperus rotundus L. – 145
Echinodorus floribundus seub. ex Warm. – 148
Elephantopus mollis Kunth – 149
Erythroxylum vaccinifolium Mart. – 150
Galinsoga parviflora Cav. – 151
Heliotropium indicum L. – 152
Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel – 153
Hippeastrum sp. Herb. – 154
Hyptis suaveolens (L.) Poit. – 156
Ilex paraguayensis Hook. – 158
Jatropha gossypifolia L. – 169
Jatropha curcas L. – 170
Justicia pectoralis Leon – 174
Leonotis nepetifolia (L.) R. Br. – 175
Leonurus sibiricus L. – 176
Licania rigida Benth. – 177
Lonicera sp. L. – 178
Macfadyena unguis-cati A.H. Gentry – 179
Mammea americana L. – 181
Maytenus sp. Molina – 182
Mentha arvensis L. – 183
Mentha piperita L. – 185
Mentha x villosa Huds. – 186
Mikania cordifolia (L.f.) Willd. – 187
Mikania glomerata Spreng. – 188
Mikania hirsutissima DC. – 190
Momordica charantia L. – 191
Nerium oleander L. – 192
Ocimum selloi Benth. – 193
Operculina convolvulus Silva Manso – 194
Pfaffia paniculata Kuntze – 195
Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen – 196
Philodendron sp. Schott – 198
Phyllanthus niruri L. – 203
Pistia stratiotes L. – 204
Pluchea sagittalis (Lam.) – 205
Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass. – 206
Protium heptaphyllum (Aubl.) March. – 207
Schinus molle L. – 209
Schinus terebinthifolius Raddi – 211
Solidago chilensis Meyen. – 216
Spondias mombin L. – 218
Symphytum officinale L. – 222
Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S. Moore – 224
Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseb. – 226
Tagetes sp. L. – 227
Taraxacum officinale Weber – 229
Verbesina sp. L. – 230
Vernonia polyanthes Less. – 231
Xylopia aromatica Baill. – 233
Xylopia grandiflora A. St. - Hil. – 235
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – 237

UNIDADE 3

ASSOCIAÇÃO DE PATÓGENOS EM OUTRAS PLANTAS MEDICINAIS – 257
Abrus precatorius L. – 259
Aloysia triphylla L’Hér – 259
Alpinia zerumbet (Pers.) B.L. Burtt. & R. M. Sm. – 259
Amburana cearensis (Allemao) A. c. Sm. – 259
Anadenanthera colubrina var. colubrina (Vell.) Brenan – 260
Apium graveolens Cham. – 260
Arctium lappa – 260
Argemone mexicana L. – 260
Artemisia camphorata Vill. – 261
Bauhinia forficata Link – 261
Bauhinia candicans Benth. – 261
Boerhavia diffusa L. – 262
Brosimum gaudichaudii Trécul – 262
Byrsonima intermedia A. Juss. – 262
Cajanus cajan (L.) Millsp. – 262
Camellia sinensis Kuntze – 263
Carapa guianensis Aubl. – 263
Cassia fistula L. – 264
Cedrela odorata L. – 264
Centella asiatica (L.) Urban – 264
Chiococca alba (L.) Hitchc. – 265
Cinnamomum zeylanicum Breyn. – 265
Cissampelos pareira L. – 265
Cissus sicyoides L. Nicholson & c. E. Jarvis – 265
Copaifera langsdorffii Desf. – 266
Coutarea hexandra (Jacq.) K. Schum – 266
Datura stramonium L. – 266
Dimorphandra gardneriana Tul. – 267
Dimorphandra mollis Benth. – 267
Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. – 267
Eryngium foetidum L. – 267
Erythrina mulungu Mart. ex Benth. – 268
Erythrina velutina Willd. – 268
Eucalyptus globulus Labill. – 268
Ficus insipida Willd. – 269
Foeniculum vulgare Hill – 269
Fragaria potentilla – 269
Guarea guidonia L. Sleumer – 269
Guazuma ulmifolia Lam. – 269
Hibiscus sabdariffa L. – 270
Hydrocotyle bonariensis Lam. – 270
Hymenaea courbaril L. – 270
Lantana camara L. – 271
Lippia alba (Mill.) N. E. Br. – 271
Lippia sidoides Cham. – 272
Malva sylvestris L. – 272
Melissa officinales – 272
Mimosa pudica L. – 272
Mirabilis jalapa L. – 273
Petiveria alliacea L. – 273
Physalis angulata L. – 273
Physalis pubescens L. – 273
Pilocarpus pennatifolius Lem. – 273
Piper aduncum L. – 274
Plantago major L. – 274
Polygala sp. L. – 274
Polygonum acuminatum Kunth – 274
Polygonum hydropiperoides Michx – 274
Polygonum persicaria Hook. & Arn. – 275
Portulaca oleracea L. – 275
Pothomorphe umbellata Miq. – 275
Psychotria ipecacuanha Stokes (Brot.) – 275
Pterodon emarginatus Vogel – 276
Pterodon polygalaeflorus Benth. – 276
Rosmarinus officinalis L. – 276
Rubus brasiliensis Mart. – 277
Ruta graveolens L. – 277
Salvia officinalis L. – 277
Senna alata Roxb. – 278
Senna corymbosa (Lam.) H. S. Irwin & Barneby – 278
Senna occidentalis (L.) Link – 278
Sida rhombifolia L. – 278
Simarouba versicolor A. St. - Hil. – 279
Siparuna guianensis Aubl. – 279
Smilax japicanga Griseb. – 279
Spigelia anthelmia L. – 279
Solanum americanum Mill. – 280
Solanum lycocarpum A. St. - Hil. – 280
Solanum paniculatum L. – 280
Strychnos pseudoquina A. St. - Hil. – 281
Stryphnodendron adstringens Coville – 281
Spermacoce verticillata L. – 281
Syzygium aromaticum (L.) Merr. & L. M. Perry – 282
Syzygium cumini (Lam.) DC. – 282
Talinum paniculatum (Jacq.) Gaertn. – 282
Talinum triangulare (Jacq.) Willd. – 282
Tamarindus indica L. – 283
Thymus vulgaris L. – 283
Tropaeolum majus L. – 283
Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl – 284
Uncaria guianensis (Aubl.) Gmelin – 284
Viola odorata L. – 284
Vitex agnus-castus L. – 284
Ziziphus joazeiro Mart. – 284
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – 285

ANEXOS – 289
CONSIDERAÇÕES FINAIS ACERCA DAS MEDIDAS DE CONTROLE – 297

Autores: Paulo Estevão de Souza e Fernando Pereira Monteiro
Ano: 2013
Número de Páginas: 299
Tamanho: 17 x 24 cm
Editora: Ufla
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-8127-017-3