Descrição
A partir do momento em que o homem percebeu que os insetos causavam prejuízos, atacando plantas, animais domésticos ou mesmo causando irritação a ele próprio, iniciou-se a busca para controlá-los.
As armadilhas foram a primeira forma de captura ou destruição dos insetos. No início, supunha-se que a população de insetos não deveria ser muito elevada e que seu controle seria relativamente simples. Entretanto, com a evolução da agricultura, grandes áreas começaram a ser cultivadas e a produzir mais alimentos, possibilitando seu rápido crescimento populacional.
Isto tornou mais difícil seu controle por métodos simples.
Atualmente, para o controle de grandes populações de insetos, é necessário o uso de produtos químicos. Porém, quando a situação permite, ainda podem ser empregadas armadilhas. Seu uso torna o controle de pragas mais ecológico, e esta constitui a sua principal vantagem. As armadilhas não oferecem o risco de problemas toxicológicos, muito frequentes quando o método de controle é baseado no uso de inseticidas químicos. Mas elas podem não ser econômicas e sua capacidade de solucionar o problema com as pragas exige, muitas vezes, um esforço conjugado com outros meios de controle.
O objetivo deste trabalho, que analisa diversas armadilhas mencionadas na literatura, é permitir que os seus usuários possam aperfeiçoá-las, quando necessário.
Os problemas com as pragas não podem ser solucionados prontamente com o uso dessas armadilhas, mas elas constituem a base para a eliminação de alguns insetos maléficos, ajudando nos casos em que o comportamento dos insetos se repete.
Esta obra apresenta explicações e figuras que permitem ao leitor entender como confeccioná-las. Poderá ser útil a todos aqueles que enfrentam problemas com os insetos no dia a dia e precisam controlá-los, mas não querem recorrer a processos exclusivamente químicos.
I. INTRODUÇÃO
Definição – 7
Constituição – 8
Dispositivo de atração – 8
Dispositivo de captura – 8
Projeto de armadilha – 8
II. CLASSIFICAÇÃO DE ARMADILHAS
Aparelhos que exigem a presença do operador – 9
Aparelhos sem atraente e que não exigem a presença do operador – 10
Aparelhos com atraente e que não exigem a presença do operador – 10
Classificação segundo a finalidade – 11
Classificação quanto ao mecanismo de atração – 11
III. ARMADILHAS PARA PRAGAS DE CULTURAS
1. Armadilhas para besouros (coleópteros) – 17
Bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) – 17
“Cascudinhos” de cultura de arroz – 19
Cigarras-do-cafeeiro – 21
Cigarrinhas-do-feijoeiro ou plantas de aspecto similar – 22
Broca-da-bananeira (Cosmopolites sordidus) – 23
Gorgulhos-da-cana-de-açúcar – 24
Migdolus fryanus em cana-de-açúcar – 27
Coleobroca-do-cacaueiro (Xilosandrus morigerus) – 28
Coleobrocas-dos-citros (Diploschema rotundicole, Cratosomous spp., Macropophora accentifer e Trachyderes thoracicus) – 29
Vaquinhas-do-feijoeiro (Diabrotica speciosa e Ceratoma spp.) – 31
Coleobroca-da-mangueira (Hypocryphalus mangiferae) – 33
Coleobroca-da-palmeira (Rynchophorus palmarum) – 35
Besouros necrófagos, coprófagos e saprófitos – 36
Broca-do-café (Hypothenemus hampei [Ferrari]) – 37
Serra-paus (Cerambicídeos) – 39
2. Armadilha para mosca-branca (homópteros) – 40
3. Armadilha para percevejos (heterópteros) – 41
4. Armadilhas para borboletas e mariposas (lepidópteros) – 43
Lagarta-da-seringueira ou lagarta-da-mandioca (Erinnys ello L.) – 45
Lagarta-do-dendezeiro (Opsiphanes invirae [Huebner, 1819]) – 47
Broca-do-fruto-do-abacaxizeiro (Thecla basalides) – 48
Broca-da-figueira (Azochis gripusalis Walk., 1859) – 49
Traça-do-tomateiro ou traça-da-batatinha (Tuta absoluta) – 49
Captura de insetos para alimentação suplementar em tanques e ranários – 50
5. Armadilhas para cupins (isoptera) Cupim subterrâneo (Heterotermes tenuis) – 51
6. Emprego de armadilha para controle ou monitoramento de moscas-das-frutas – 52
7. Armadilha para mosca-do-oriente (Bactrocera carambolae) – 54
8. Armadilha para bicho-furão em citros (Ecdytolopha aurantiana) – 54
9. Armadilha para a lagarta do bicho-mineiro dos citros (mariposa) (Phyllocnistis citrella) – 55
10. Armadilha para mosca-do-chifre (Hematobia irritans) – 55
11. Armadilha para mosca-doméstica (Musca domestica L.), MOSCA-DO-ESTÁBULO (Stomoxys calcitrans L.) E FALSA-MOSCA-DO-ESTÁBULO (Muscina stabulans L.) – 58
12. Armadilha para vespa-da-madeira (Sirex noctilio) E sua UTILIZAÇÃO NA CULTURA DO Pinus – 59
13. ARMADILHA PARA FORMIGAS-CORTADEIRAS (SAÚVAS E QUEM-QUENS) – 62
14. ISCAS TÓXICAS Para saúvas – 62
Para besouros-do-morango (Lobiopa), grilos e paquinhas – 62
Para mariposas ou besouros – 63
IV. ARMADILHAS PARA INSETOS DOMÉSTICOS
1. Armadilhas para pernilongos – 65
2. ARMADILHAS PARA MOSCAS QUE MOLESTAM O HOMEM Mosca-doméstica em estabelecimentos comerciais e residências urbanas – 69
3. ARMADILHA LUMINOSA DE SUCÇÃO PARA CAPTURA DE FLEBOTOMÍNEOS – 69
4. ARMADILHAS PARA BARATAS – 71
5. ARMADILHAS PARA ABELHAS (Apis melifera) – 72
Para atração de enxames – 72
Para atração de indivíduos – 73
GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS – 75
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – 78
Autor: Octavio Nakano
Ano: 2010
Número de Páginas: 80
Tamanho: 16 x 23 cm
Editora: Fealq
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-7133-071-9
