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TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO PARA CULTURAS ANUAIS

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Descrição

Em 2014, exportações de produtos agrícolas e florestais, alimentos, bioener-gia, biotecnologia e química verde alcançaram US$ 2 trilhões, correspondendo a 13% do comércio mundial, e essa participação cresceu 30% entre 2007 e 2014. Esses setores são centrais para alcançar a maioria dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, destacando-se a segurança alimentar e a garantia de acesso à energia e saúde. No Brasil, a agricultura, a pecuária e o setor florestal são historicamente responsáveis por 1/4 do PIB, 1/4 da energia produzida ou consumida, 1/3 dos empregos e constituem a principal fonte de superávit comercial.

Em escala global, há a necessidade de aumentar a produção de alimentos, fibras e bioenergia em 60% até 2050, sendo que a área disponível para agricultura aumentará apenas 2%. A expansão da produção e o necessário aumento da produtividade deverão ocorrer de modo sustentável em um cenário de instabilidade climática, suprimentos limitados de água e fertilizantes e frequência crescente de casos de resistência de pragas, doenças e plantas daninhas, demandando a incorporação de novas tecnologias e a formação contínua de recursos humanos. O fortalecimento da bioeconomia brasileira, apoiado em bases sustentáveis, será fundamental para o desenvolvimento de nossa nação e para a estabilidade mundial, contribuindo para o atendimento das demandas crescentes por alimentos, fibras e bioenergia.

Todos os processos envolvidos nas cadeias produtivas precisarão ser otimizados, merecendo destaque a aplicação de produtos fitossanitários. Racionalizar a aplicação desses produtos é fundamental para garantir a segurança dos agricultores, dos aplicadores, dos consumidores e do meio ambiente. Otimizar a aplicação de produtos fitossanitários e dar publicidade aos resultados alcançados será fundamental para a aceitação nacional e internacional dos produtos da nossa bioeconomia, com destaque para os alimentos.

Para ampliar nossa capacidade de inovar e produzir sustentavelmente alimentos, fibras e bioenergia, também precisaremos aumentar e qualificar a formação de recursos humanos que atuam em todos os níveis das cadeias produti-vas. No entanto, não há formação de recursos humanos sem o amparo em textos de referência, fundamentais nos dias atuais em que há uma profusão de informações corretas, incorretas, verdadeiras ou falsas sobre praticamente tudo. As obras de referência, produzidas por autores e editores experientes devem ter a missão de ir além da informação e trazer ao leitor o conhecimento disponível no tema. A construção do conhecimento envolve a compilação, articulação, seleção e descarte de informações. Por isso deve ser conduzida por pessoas e instituições qualificadas e imparciais que tenham por objetivo único contribuir para o desenvolvimento econômico e social sustentável.

Neste cenário, esta obra, composta por vinte e dois capítulos desenvolvidos por profissionais de distinta qualificação e reconhecimento, constitui texto de referência para os que desenvolvem atividades relacionadas à tecnologia de aplicação de produtos fitossanitários. A obra é fundamental para os que iniciam sua formação na área e, também, para os que querem aprimorar seu conhecimento e aplicar produtos fitossanitários com maior eficiência e segurança, minimizando riscos para a saúde e para o ambiente.

PREFÁCIO – 13
1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS – 15

2 ADJUVANTES E FORMULAÇÕES
1 Introdução – 29
2 Adjuvantes – 30
3 Formulações dos produtos fitossanitários – 40

3 MISTURAS EM TANQUE
1 Introdução – 49
2 Misturas em tanque – 50
3 Considerações Finais – 65

4 PONTAS DE PULVERIZAÇÃO HIDRÁULICAS
1 Introdução – 67
2 Componentes e funções dos bicos e pontas de pulverização – 68
3 Identificação das pontas de pulverização – 70
4 Classificação das pontas de pulverização – 71
5 Seleção das pontas de pulverização – 87
6 Novas tecnologias e perspectivas – 89

5 REGULAGENS E CALIBRAÇÃO DE PULVERIZADORES
1 Introdução – 91
2 Principais regulagens em pulverizadores de barras – 91
3 Calibração de máquinas aplicadoras – 97

6 IPP - INSPEÇÃO PERIÓDICA DE PULVERIZADORES
1 Introdução – 105
2 O processo de inspeção – 106

7 ASSISTÊNCIA DE AR E TRANSFERÊNCIA DE CARGA ELÉTRICA ÀS GOTAS EM PULVERIZAÇÃO: INTERFERÊNCIAS E POTENCIAL DE USO DAS TECNOLOGIAS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO
1 Assistência de ar em pulverizadores de barras – 125
2 Transferência de carga elétrica às gotas da pulverização (pulverização eletrostática) – 135
3 Eletrostática associada à assistência de ar em barra de pulverização – 142

8 AVANÇOS E INOVAÇÃO NA TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO: AGRICULTURA DE PRECISÃO, CONTROLADORES ELETRÔNICOS E AS NOVAS SOLUÇÕES NA ELETRÔNICA EMBARCADA PARA PULVERIZADORES
1 Introdução – 149
2 Como funcionam os controladores eletrônicos – 150
3 Agricultura de Precisão na pulverização agrícola – 155
4 Uso de drones (rpa) na pulverização – 161
5 ISOBUS – 167

9 INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO POR VIA AÉREA
1 Aviação agrícola: histórico e contexto atual – 169
2 Características básicas das aeronaves agrícolas – 172
3 Sistemas eletrônicos para controle da pulverização aérea – 175
4 Barras do sistema de pulverização e vórtices – 177
5 Aplicação eletrostática – 180

10 ATOMIZADORES ROTATIVOS PARA APLICAÇÃO AÉREA
1 Introdução ao estudo dos atomizadores rotativos – 183
2 Constituição dos atomizadores – 184
3 Calibração de aeronaves equipadas com atomizadores rotativos – 189
4 Ajuste do tamanho das gotas – 190
5 Manutenção de atomizadores e do sistema de pulverização – 193
6 Considerações finais – 195

11 PONTAS HIDRÁULICAS UTILIZADAS PARA APLICAÇÃO AÉREA
1 Introdução – 197
2 Pontas de jato cônico – 198
3 Pontas de jato plano comum – 201
4 Pontas de jato plano de impacto – 206
5 Pontas Accu-flo – 209
6 Considerações finais – 211

12 ESTUDOS DAS FAIXAS DE DEPOSIÇÃO NAS APLICAÇÕES AÉREAS
1 Introdução ao estudo das faixas de deposição – 213
2 Procedimentos operacionais para determinação das faixas de deposição – 216
3 Constatações práticas nos estudos de faixa de deposição – 219
4 Considerações finais – 221

13 APLICAÇÃO AÉREA DE PRODUTOS POR VIA SÓLIDA
1 Introdução – 223
2 Equipamentos para aplicação de sólidos – 223
3 Difusores de sólidos – 224
4 Carregamento – 226
5 Tamanho dos grânulos – 229
6 Qualidade das sementes – 229
7 Aplicações de agroquímicos – 230
8 Considerações finais – 230

14 FISIOLOGIA VEGETAL E A TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
1 Introdução – 233
2 Absorção dos herbicidas aplicados ao solo (residuais) – 234
3 Absorção dos herbicidas aplicados à parte aérea (pós-emergentes) – 235
4 Translocação de defensivos nas plantas – 240

15 TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO E A RESISTÊNCIA AOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
1 Introdução – 247
2 Histórico e evolução de populações resistentes – 248
3 Manejo de alvos biológicos resistentes – 253
4 Como a tecnologia de aplicação pode interferir na resistência de pragas? – 254
5 Fatores que afetam a dose dos produtos – 254
6 Persistência dos produtos – 256
7 Novas formulações e o uso de adjuvantes – 256
8 Considerações finais – 257

16 TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE HERBICIDAS PARA O CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS
1 Introdução – 261
2 Tecnologia para Aplicação de Herbicidas – 262
3 Resistência de plantas daninhas a herbicidas e novos eventos – 276

17 TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO PARA FUNGICIDAS
1 Tecnologia de aplicação de fungicidas para culturas de verão – 283
2 Aplicação de fungicidas para cereais de inverno – 295
3 Considerações finais – 300

18 TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE INSETICIDAS EM CULTURAS ANUAIS
1 Introdução – 303
2 Praga, cultura e ambiente – 304
3 Fundamentos da tecnologia de aplicação de inseticidas – 305
4 Sistemas e tecnologias de aplicação de inseticidas – 312
5 Como melhorar a tecnologia de aplicação de inseticidas – 315
6 O futuro da tecnologia de aplicação de inseticidas – 315

19 DERIVA NA PULVERIZAÇÃO EM CULTURAS ANUAIS
1 Introdução – 319
2 Dinâmica da deriva – 320
3 Classes de tamanho de gota – 322
4 Alterando o tamanho da gota – 322
5 Tipos de elementos geradores de gotas – 322
6 Pressão de pulverização – 323
7 Tamanho do orifício nas pontas – 323
8 Ângulo de pulverização da ponta – 323
9 Volume de pulverização – 323
10 Outros fatores que interferem na deriva – 324
11 Boas práticas para reduzir o risco de deriva – 326
12 Deriva na Agricultura Moderna – 327

20 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO RURAL E 0 e-SOCIAL
1 Introdução – 331
2 Legistação Trabalhista – 332
3 Legislação Previdenciaria e e-Social – 334
4 Legislação sobre Segurança no Trabalho Rural – 337
5 Gestão da Segurança no Trabalho Rural – 339
6 Gestão da Segurança no Trabalho com Agrotóxicos – 339
7 Medidas de Segurança no Trabalho com Agrotóxicos – 343
8 Saúde no Trabalho Rural – 351

21 BOAS PRÁTICAS NA TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
1 Introdução – 355
2 Em busca do sucesso nas aplicações – 355
3 Responsabilidade e boas práticas na aplicação – 356
4 Potencial de impacto das aplicações ao ambiente – 357
5 Planejamento e organização da segurança da operação – 357
6 Condições meteorológicas para aplicação – 358
7 Aspectos operacionais das aplicações – 359
8 Planejamento das aplicações dentro do conceito de boas práticas – 362
9 Boas práticas nas aplicações aéreas: Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) – 364
10 Cuidados gerais para evitar riscos de contaminação ambiental antes e após as aplicações – 364
11 Considerações finais – 365

22 BRASIL: INFORMANDO CORRETAMENTE SOBRE O USO E OS RISCOS DOS AGROTÓXICOS
1 Introdução – 367
2 Uso de agrotóxicos no Brasil e no mundo – 368
3 Uso do ElQ - Environmental Impact Quotient na análise do risco associado ao uso de agrotóxicos – 370
4 Conclusão – 373


Organizadores: Ulisses Rocha Antuniassi e Walter Boller
Ano: 2019
Número de Páginas: 373
Tamanho: 16 x 23 cm
Editora: FEPAF
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-89725-08-8


CNPJ: 48.477.867/0001-69 - Email: pldlivros@uol.com.br - Fone: (19) 3423 3961 - Piracicaba/SP

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