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ASPECTOS DA BIOLOGIA E MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS

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Descrição

Historicamente, o desenvolvimento da atividade agrícola nos trópicos é limitado pelo aparecimento de uma comunidade de plantas extremamente agressiva e diversificada, conhecida pelo nome de plantas daninhas. Especificamente na região Amazônica, são denominadas de “juquira”. Essas plantas impõem perdas expressivas à produção e reduzem a lucratividade e a capacidade competitiva dos empreendimentos agrícolas. São o principal problema de ordem bioeconômica a restringir os investimentos agropecuários e representam o principal componente dos custos e mantença das lavouras e pastagens.

Em que se pese sua importância para o sucesso da atividade agropecuária, as plantas daninhas ainda são meras desconhecidas de muitos dos diferentes segmentos do setor primário e, não raro, sequer são objeto de estudos em cursos de formação de profissionais em muitas universidades, faculdades ou mesmo escolas secundárias profissionalizantes. Essas condicionantes dão uma ideia do abismo que separa a importância real das plantas daninhas e o nível de preparo que nossos profissionais trazem em suas formações com referência aos aspectos biológicos, culturais e de manejo dessas plantas. Adicionalmente, observa-se a falta de literatura que permita, aos interessados no assunto, acesso a informações seguras e confiáveis que possam fazer a diferença no enfrentamento da problemática do manejo de plantas daninhas.

A Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas, no ano de seu cinquentenário, e entendendo que pode contribuir para preencher a atual lacuna existente, reuniu seu quadro de cientistas associados e lança seu primeiro livro: Aspectos da Biologia e Manejo das Plantas Daninhas. As diferentes informações aqui reunidas representam considerável estoque de dados armazenados nesses cinquenta anos em que a Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas tem contribuído para o conhecimento e a convivência harmoniosa entre plantas daninhas e plantas cultivadas.

O presente livro oferece ainda, em seus treze capítulos estrategicamente estabelecidos, a oportunidade de os leitores fazerem uma rica e profícua viagem aos diferentes aspectos da biologia e dos manejos das plantas daninhas, ao mesmo tempo em que disponibiliza uma obra que pode ser adotada como livro-texto em cursos de graduação e pós-graduação nas diferentes áreas da agricultura. Possibilita, dessa maneira, a formação de profissionais com o mesmo nível de conhecimento e a mesma qualidade de informação, o que representa condicionante ímpar para o sucesso no enfrentamento da problemática chamada plantas daninhas.

Capítulo 1 - Ciência das Plantas Daninhas: Histórico, Biologia, Ecologia e Fisiologia – 1
Ciência das plantas daninhas – 1
Importância da biologia das plantas daninhas para seu manejo – 8
Classificações botânicas – 9
Prejuízos causados pelas plantas daninhas – 10
Prejuízos diretos – 10
Prejuízos indiretos – 11
Ecologia das plantas daninhas – 13
Persistência das plantas daninhas – 14
Estratégias evolutivas das plantas daninhas – 15
Fatores determinantes da adaptabilidade de plantas daninhas – 17
Água – 17
Radiação solar – 21
Nutrientes – 24
CO2 – 25
Temperatura – 26
Fisiologia de plantas daninhas – 26
Considerações finais – 27
Questões para estudo – 29

Capítulo 2 - Classificação e Mecanismos de Sobrevivência das Plantas Daninhas – 33
Introdução – 33
Definição de planta daninha – 34
Classificação quanto ao ciclo – 35
Classificação quanto ao hábitat – 36
Classificação botânica – 36
Amaranthaceae – 37
Asteraceae (Compositae) – 37
Boraginaceae – 38
Brassicaceae (Cruciferae) – 38
Commelinaceae – 39
Convolvulaceae – 39
Curcubitácea – 40
Cyperaceae – 40
Euphorbiaceae – 41
Fabaceae – 42
Lamiaceae – 42
Malvaceae – 42
Poaceae (Gramineae) – 43
Polygonaceae – 45
Portulacaceae – 45
Rubiácea – 45
Solanaceae – 46
Reprodução das plantas daninhas – 46
Dinâmica dos propágulos no solo – 47
Dormência das sementes das plantas daninhas – 49
Propágulos das plantas daninhas – 51
Influência do manejo do solo – 52
Plantas daninhas com maior fluxo de emergência no período de verão-outono – 54
Plantas daninhas com maior fluxo de emergência no período de outono-inverno (época de menores chuvas) – 54
Plantas daninhas com maior fluxo de emergência no período de primavera-verão (época de maiores chuvas) – 55
Plantas daninhas com fluxo de emergência contínuo – 55
Questões para estudo – 59

Capítulo 3 - Competição entre Plantas Daninhas e Plantas Cultivadas – 61
Introdução – 61
Competição: conceitos e definições – 61
Fatores passíveis de competição – 63
Fatores que afetam a interferência entre plantas daninhas e culturas agrícolas – 66
Fatores ligados à cultura – 67
Fatores ligados à comunidade infestante – 69
Fatores ligados ao ambiente – 71
Período de convivência ou de controle das plantas daninhas – 72
Cultura anuais e bianuais – 72
Período Total de Prevenção da Interferência – 73
Período Anterior à Interferência – 75
Pastagens – 79
Culturas perenes – 79
Considerações Finais – 81
Questões para estudo – 81

Capítulo 4 - Alelopatia: Princípios Básicos e Mecanismos de interferências – 83
Introdução – 83
Histórico – 83
Conceitos básicos – 83
Síntese de aleloquímicos na planta – 84
Distribuição dos aleloquímicos na planta – 86
Liberação e comportamento de aleloquímicos no solo – 86
Mecanismo de ação dos aleloquímicos nas plantas-alvo – 88
Alelopatia em agrossistemas – 89
Alelopatia em áreas de pastagens cultivadas – 91
Atividade alelopática em gramíneas forrageiras – 91
Atividade alelopática em leguminosas forrageiras – 92
Atividade alelopática em plantas daninhas – 93
Espécies florestais – 95
Outras espécies de plantas – 97
Atividade alelopática em espécies produtoras de óleos essenciais – 98
Manipulação estrutural de aleloquímicos – 99
Questões para estudo – 100

Capítulo 5 - Métodos de Levantamento da Colonização de Plantas Daninhas – 103
Introdução – 103
Metodologia para levantamento do banco de diásporos de plantas daninhas – 104
Considerações sobre fitossociologia e amostragem de plantas daninhas – 109
Padrões de distribuição das plantas – 110
Área de amostragem – 113
Parâmetros fitossociológicos – 115
Densidade e densidade relativa – 116
Frequência e frequência relativa – 116
Dominância relativa – 116
Índice de valor de importância e importância relativa – 117
Avaliação visual – 118
Método de pontos – 118
Agricultura de precisão e o mapeamento de plantas daninhas – 119
Questões para estudo – 126

Capítulo 6 - Métodos de Controle de Plantas Daninhas – 129
Introdução – 129
Controle preventivo – 130
Controle cultural – 132
Preparo físico e químico do solo – 132
Rotação e consorciação de culturas – 133
Escolha de cultivares e época de plantio/semeadura – 133
Cobertura da superfície do solo – 133
Irrigação – 135
Manejo de pragas e doenças – 135
Controle Físico – 135
Uso do calor-fogo e vapor – 135
Uso da água: inundação e drenagem – 137
Novas técnicas de controle físico – 137
Controle mecânico – 138
Arranque manual – 138
Capina manual – 138
Cultivo mecanizado com tração animal ou tratorizada – 138
Roçada manual e mecanizada – 140
Controle biológico – 140
Controle químico – 141
Conceitos e princípios do Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD) – 143
Questões para estudo – 143

Capítulo 7 - Comportamento de Herbicidas nas Plantas – 145
Introdução – 145
Absorção foliar de herbicidas – 145
Composição da superfície foliar e sua relação com a absorção de herbicidas – 146
Características diferenciais das folhas que afetam a absorção de herbicidas – 149
Propriedades dos herbicidas que interferem na absorção foliar – 151
Adjuvantes e absorção foliar de herbicidas – 153
Impacto de fatores climáticos na absorção de herbicidas – 154
Absorção de herbicidas pelas raízes – 155
Absorção pelo caule – 158
Translocação de herbicidas nas plantas – 159
Metabolismo dos herbicidas nas plantas – 163
Questões para estudo – 165

Capítulo 8 - Comportamento de Herbicidas no Solo – 167
Introdução – 167
Importância do estudo de herbicidas no solo – 168
Processos de retenção – 168
Precipitação – 170
Absorção – 170
Adsorção – 170
Sorção – 171
Estimativa da sorção – 173
Isotermas de sorção – 177
Principais propriedades do solo que influenciam a sorção de herbicidas – 180
Importância da matéria orgânica do solo na sorção de herbicidas – 181
Textura e mineralogia – 183
pH do solo – 184
Principais propriedades físico-químicas dos herbicidas que interferem na sua sorção no solo – 187
Coeficiente de partição octanol-água (Kow) – 187
Capacidade de dissociação eletrolítica (pKa) – 188
Dessorção – 190
Processos de transporte – 192
Escorrimento superficial (run-off) e subsuperficial (run-in) – 192
Volatilização – 193
Fatores que influenciam a volatilização – 194
Alternativas para redução de perdas por volatilização – 195
Pressão de vapor (PV) – 195
Solubilidade (S) – 197
Relação entre pressão de vapor (PV) e solubilidade (S) – 197
Relação entre Kh e incorporação de herbicidas – 198
Absorção pelas plantas – 198
Lixiviação – 198
Processos de transformação – 200
Persistência – 200
Degradação química – 203
Degradação biológica (microbiana) ou biodegradação – 203
Fotodecomposição ou fotólise – 205
Fitorremediação de solos contaminados – 205
Fitorremediação: Mecanismo de Biorremediação – 206
Fitorremediação: Classificações – 208
Rizofiltração – 210
Fitoestimulação e rizodegradação – 210
Fitodegradação – 212
Estratégias para o Sucesso da Fitorremediação – 213
Limitações para o Emprego da Técnica – 213
Escolha da espécie vegetal remediadora – 214
Considerações finais – 215
Questões para estudo – 215

Capítulo 9 - Seletividade de Herbicidas – 217
Seletividade – 217
Tolerância e resistência de plantas – 218
Tipos de seletividade – 219
Fatores inerentes à planta – 220
Seletividade e o estágio de desenvolvimento – 220
Seletividade e os mecanismos de absorção diferencial – 221
Seletividade e os mecanismos de translocação diferencial – 223
Seletividade e o metabolismo diferencial – 224
Fatores inerentes ao herbicida – 225
Seletividade e a estrutura molecular – 225
Seletividade com referência à dose – 227
Seletividade e as formulações – 227
Seletividade e o modo de aplicação – 228
Seletividade e as propriedades físico-químicas das moléculas – 229
Fatores inerentes ao ambiente – 229
Seletividade e a textura do solo – 229
Seletividade e a água disponível no solo – 230
Seletividade e as condições ambientais – 231
Considerações finais – 232
Questões para estudo – 232

Capítulo 10 - Mecanismos de Ação dos Herbicidas – 235
Introdução – 235
Herbicidas que atuam no cloroplasto – 236
Inibidores de ACCase – 236
Inibidores de ALS – 238
Inibidor de EPSPS – 240
Inibidores de GS – 242
Inibidores do fluxo de elétrons no fotossistema 2 (FS II) – 244
Inibidores do fotossistema 1 (FS I) – 247
Inibidores de Protox – 248
Inibidores da biossíntese de carotenóides – 250
Herbicidas que atuam fora do cloroplasto – 252
Herbicidas auxinas sintéticas – 252
Inibidores da formação de ácidos graxos de cadeia longa – 254
Inibidores da polimerização de tubulina – 254
Questões para estudo – 255

Capítulo 11 - Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas – 257
Definições importantes – 257
Fatores que contribuem para a seleção de populações de plantas daninhas resistentes a herbicidas – 259
Mecanismos de resistência de plantas daninhas a herbicidas – 260
Alteração do sítio de ação – 260
Metabolização do herbicida – 260
Compartimentalização ou sequestração do herbicida – 260
Superexpressão da proteína-alvo do herbicida – 260
Exclusão do herbicida da célula ou organela-alvo do sítio de ação – 260
Resistência de plantas daninhas aos diferentes mecanismos de ação – 261
Inibidores do fotossistema I (paraquat) – 261
Inibidores da glutamina sintetase - GS (amônio glufosinate) – 261
Inibidores do fotossistema II (triazinas) – 262
Inibidores da biossíntese de caroteno (HPPD) – 262
Mimitizadores das auxinas (2,4-D) – 263
Inibidores da PPO (protoporfirinogeno oxidase) – 263
Inibidores da ALS (acetolactato sintase) – 264
Inibidores da ACCase (acetil coenzima A carboxilase) – 265
Inibidores da divisão celular (mitose e inibidores dos ácidos graxos de cadeia longa) – 266
Inibidores da enolpiruvil shikimato sintetase (EPSPS) – 266
Azevém (Lolium multiflorum) – 267
Buva (Conyza spp.) – 270
Capim-amargoso (Digitaria insularis) – 275
Capim-branco (Chloris polydactyla) – 279
Tecnologias de diagnóstico de resistência de plantas daninhas – 280
Prevenção e manejo da resistência de plantas daninhas a herbicidas – 281
Questões para estudo – 282

Capítulo 12 - Culturas Geneticamente Modificadas Tolerantes a Herbicidas – 285
Introdução – 285
Biossegurança das culturas geneticamente modificadas – 288
Culturas geneticamente modificadas tolerantes ao glifosato – 289
Soja – 289
Milho – 292
Algodão – 294
Culturas geneticamente modificadas tolerantes ao glufosinato de amônio – 295
Soja – 297
Milho – 297
Algodão – 298
Culturas geneticamente modificadas tolerantes às auxinas sintéticas – 298
Culturas geneticamente modificadas tolerantes ao 2,4-D – 299
Culturas geneticamente modificadas tolerantes ao dicamba – 300
Culturas geneticamente modificadas tolerantes às imidazolinonas – 301
Culturas geneticamente modificadas tolerantes à HPPD – 302
Os benefícios das culturas geneticamente modificadas tolerantes a herbicidas e novas perspectivas – 303
Questões para estudo – 305

Capítulo 13 - Tecnologia de Aplicação de Herbicidas – 307
Introdução – 307
Definições – 308
Alvo – 308
Eficiência versus eficácia – 309
Fatores que Influenciam a Tecnologia de Aplicação de Herbicidas – 310
Herbicidas – 311
Formulação: calda x veículo – 312
Cobertura do alvo – 315
Condições edafoclimáticas – 322
Plantas daninhas – 325
Deriva – 326
Causas da deriva – 327
Importância do controle da deriva – 328
Equipamentos de aplicação – 328
Tipos de pulverizadores – 328
Tanque ou depósito do pulverizador – 330
Agitadores de tanque – 330
Registros – 330
Filtros – 330
Bomba – 331
Câmara de compensação – 331
Regulador de pressão – 332
Manômetro – 332
Registros ou válvulas direcionais – 332
Barra – 333
Bicos – 334
Pulverização com aeronaves – 338
Adjuvantes – 339
Classificação dos adjuvantes – 340
Ativadores – 340
Surfactantes – 340
Aniônicos – 341
Catiônicos – 342
Não iônicos – 342
Anfotéricos – 343
Óleos – 343
Fertilizantes nitrogenados – 344
Modificadores de calda – 344
Molhantes – 344
Corantes – 345
Controladores de deriva – 345
Agentes espessantes – 345
Agentes adesivos – 345
Condicionadores de calda – 346
Agentes de compatibilidade – 346
Reguladores de pH – 346
Umectantes – 347
Antiespumantes – 347
Absorventes de UV – 347
Eficiência – 347
Questões para estudo – 348

Referências – 351

Organizadora: Patricia Andrea Monquero
Ano: 2014
Número de Páginas: 430
Tamanho: 16 x 23 cm
Editora: Rima
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-7656-298-6


CNPJ: 48.477.867/0001-69 - Email: pldlivros@uol.com.br - Fone: (19) 3423 3961 - Piracicaba/SP

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