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MANEJO ECOLÓGICO DE PASTAGENS EM REGIÕES TROPICAIS E SUBTROPICAIS

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Descrição

O livro Manejo Ecológico das Pastagens serviu ao sistema de educação e extensão da Cooperativa Ecológica Colmeia por sua versatilidade, e permitiu, durante três décadas, que esta fosse a organização camponesa mais exitosa no desenvolvimento de tecnologias e modelo para a agroecologia enfocando o humano, a terra, agora englobando "natureza" e "meio ambiente", contrariando os interesses internacionais. Hoje se procuram seus conhecimentos por poesia, amor ou espiritualidade somente os jovens estudantes bem postados em sua juventude.

A agricultura inexiste na natureza. Ela há mais de dez milhões de anos (dez; antes havia pesca, coleta e até pecuária itinerante, em pastejo rotacionado) é atividade ultrassocial, onde uma classe especial com amor, poesia e espiritualidade alimenta a humanidade. A indústria de alimentos considera isso subversão e quer ser a produtora de alimentos da humanidade, mas é incapaz de realizar o milagre de transformar o Sol em alimento com qualidade, pois não trabalha com os principais elementos ultrassociais: cultura, paz e amor.

A professora Primavesi ensina:

O homem nunca se mostra amigável e, quando aparece, é somente para vacinar ou matar. Assim, o gado mais dócil foge e o mais bravo ataca quando vê um homem. Sempre existirá um ou outro animal indócil, mas a maioria é dócil quando bem tratada. Somente se torna um gado nervoso quando deficiente em magnésio e quando maltratado.

O alimento agroecológico supera o "gene drive de biologia sintética", pois desenvolve naturalmente a (meta) proteônica dos microrganismos no solo, planta e alimentos. Amor e carinho são seus complementos, como o cientista do MIT Noam Chomsky opinou sobre as Comunidades Tradicionais.

Finalmente, a professora Primavesi lapida:

O manejo ecológico das pastagens deve considerar TODOS OS FATORES DE UM LUGAR, uma vez que eco significa lugar. Deve manter o equilíbrio entre o gado adaptado; a vegetação e sua capacidade de produzir forragem boa neste solo; a influência do gado sobre a vegetação e da vegetação sobre o gado; os fatores do solo em consideração à vegetação e ao gado, com sua estrutura, riqueza mineral, microvida e fauna-terrícola, que inclui as minhocas, bem como a influência do clima. O manejo é ecológico quando consegue manter em equilíbrio todos os fatores de um lugar ou restabelecer o equilíbrio favorável entre eles, para que não haja decadência do ecossistema e para que proporcione as condições melhores possíveis ao gado.
Para isso, necessita-se de muita observação, bom senso, dedicação e muito amor pelo trabalho. Mas compensa!

Sim, magna mestre e torna possível territorializar novamente a agricultura, sem adjetivos, questão agrária e a agroecologia como modelo de tecnologia, muito além da etimologia fake do agronegócios.

O professor Molfino foi humilde, como dizem os camponeses mexicanos: Muito agradecido por nos ensinar o caminho da luz e esperança para o Futuro.

AGRADECIMENTOS – 9
DEDICATÓRIA – 11
NOTA EDITORIAL – 13
PREFÁCIO – 15

MANEJO ECOLÓGICO DE PASTAGENS
INTRODUÇÃO – 23
QUE É PASTAGEM – 25
O trinômio solo-forragem-gado – 26
A influência do gado sobre o solo – 27
A influência do gado sobre a vegetação – 29
A inter-relação solo-vegetação – 31

DEFICIÊNCIAS MINERAIS
Deficiência de cálcio e fósforo – 35
Deficiência de cobalto (Co) – 38
Deficiência de iodo (I) – 38
Deficiência de cobre (Cu) – 38
Deficiência de molibdênio (Mo) – 39
Deficiência de magnésio (Mg) – 39
Deficiência de potássio (K) – 40
Deficiência de sódio e cloro (Na e Cl) – 40
Deficiência de enxofre (S) – 40
Deficiência de ferro (Fe) – 41
Deficiência de manganês (Mn) – 41
Deficiência de zinco (Zn) – 41
A inter-relação vegetação-gado – 43
O clima e o aproveitamento da forragem – 53

O CAMPO NATIVO
Forrageiras nativas nas diversas regiões do Brasil – 66
O fogo – 71
O manejo tradicional do campo – 75
Engorda x cria – 77

A ESCOLHA DO SOLO PARA A ATIVIDADE PECUÁRIA
As exigências do gado de corte e de leite – 79
A energia gasta na colheita da pastagem – 81
Gado de cria e de leite – 82
Gado de corte – 85

MANEJO ECOLÓGICO DAS PASTAGENS
Cálculo de rentabilidade da pastagem – 87
Que é manejo ecológico? – 90
Manejo ecológico em regiões semiáridas – 90
O número adequado de animais – 91
Época adequada de pastejo – 93
Distribuição adequada do gado sobre as pastagens – 94
Manejo de pastagens em cerrados – 94
Manejo de pastagens nos trópicos úmidos (Amazonas) – 99
Manejo das pastagens na região Sudeste – 103
Manejo de pastagens para gado leiteiro na Região Sudeste – 104
Manejo de pastagens para gado de corte na Região Sudeste – 109
O manejo de pastagens na Região Sul – 112
A seleção do gado para a pastagem – 118
A avaliação da produtividade de uma pastagem – 119
Plantas tóxicas em pastagens – 122
Quando ocorre a intoxicação dos animais? – 125
Em que parte da pastagem a intoxicação é mais fácil? – 126
Quais as plantas que intoxicam? – 126

A PASTAGEM PLANTADA
A escolha das forrageiras – 132
As forrageiras mais usadas – 135
As técnicas de plantio de pastagem – 142
A implantação de forrageiras em terras corrigidas e cultivadas – 142
A implantação em pastagens existentes – 144
Plantio direto após a limpeza do terreno – 145
A adubação da pastagem – 146
A adubação fosfatada – 148
A calagem – 149
A adubação nitrogenada – 151
Rentabilidade da adubação – 155
Distúrbios de fertilidade em gado bovino – 156
A decadência das pastagens e suas razões – 158
Como evitar a decadência das pastagens – 159

FORRAGICULTURA
A ensilagem – 164
Cálculo de um silo de trincheira – 165
Enchimento do silo-trincheira – 166
Digestibilidade da ensilagem – 169
A fenação – 170
Produção de feno por hectare – 173
Alternância de agricultura-pastagem – 174

PROBLEMAS DE PASTAGENS PLANTADAS
Pestes e pragas – 177
Parasitas animais – 180
Invasoras persistentes – 181
A limpeza das pastagens – 183
A compactação do solo – 184
Safra e entressafra – 185
Recursos pastoris para a estação do frio nos Estados sulinos – 189
Recursos pastoris na estação de seca nos trópicos – 192
A descapitalização das propriedades rurais – 196

PASTEJO ROTATIVO RACIONAL
Os diversos métodos de manejo de pastejo – 202
O rodízio racional – 206
O solo pastoril – 207
As espécies vegetais e suas propriedades – 209
O efeito da luz sobre as plantas forrageiras – 214
Influência da água sobre as forrageiras – 215
Plantas indicadoras – 217
Qual é a finalidade do manejo rotativo racional? – 219
A divisão de estâncias grandes em retiros – 222
A subdivisão dos piquetes – 224
O tamanho dos piquetes ou potreiros – 228
A forma dos piquetes – 231
Organização do manejo rotativo racional – 232
O repouso da pastagem – 239
O manejo do gado em rodízio – 240
Aguadas e saleiros – 244
Bibliografia consultada – 246

ANEXO I
A PRODUTIVIDADE DE PASTAGENS NATIVAS
NOTA EDITORIAL – 253
PRÓLOGO – 255
PREFÁCIO – 257
ANÁLISE DA SITUAÇÃO – 259
Que necessita o gado? – 262
Isso por quê? – 262
Que necessitam as forrageiras? – 264
A limpeza dos pastos – 274
A adubação orgânica – 276
O manejo do pastejo – 277
Que é sublotação? – 278
Deficiências minerais – 284
Pastagem nativa ou plantada? – 288
O problema gaúcho da pastagem – 291
Como melhorar a pastagem nativa? – 294
Que é rodízio? – 294
Vantagens do rodízio – 295
Os sistemas do rodízio – 298
Exemplos de rodízio – 302
Pastagem racionada (especialmente para gado leiteiro) – 303
A organização do rodízio – 304
Problemas em nossas propriedades rurais – 305
Influência do rodízio sobre a vegetação – 306
A adubação da pastagem – 308
Regras da adubação pastoril – 310
Conclusões – 318
Bibliografia – 319

ANEXO II
PLANTAS TÓXICAS E INTOXICAÇÕES DO GADO NO RIO GRANDE DO SUL
AGRADECIMENTO – 327
NOTADO ODO – 329
APRESENTAÇÃO – 331
PLANTAS TÓXICAS E INTOXICAÇÕES NO GADO NO RIO GRANDE DO SUL – 333
Como se determina uma intoxicação? – 335
Plantas tóxicas mais comuns do Estado – 340
Perigos com forrageiras – 341

PASTAGENS NATIVAS
Perigos durante todo o ano – 343
Perigos na primavera – 347
Fungos – 350
Plantas fotossensibilizantes – 351
Início de verão – 354
Época de seca no verão – 358
Época de outono – 367
Medidas gerais para os casos de intoxicação por plantas nativas – 369

PASTAGENS CULTIVADAS
Inverno úmido – 372
Época de primavera – 375
Bócio e crias mortas em trevo-ladino – 379
Época de verão – 382
Indicações gerais para evitar intoxicações em pastagens cultivadas – 386
Bibliografia consultada – 388


Autora: Ana Primavesi
Ano: 2019
Número de Páginas: 392
Tamanho: 17 x 24 cm
Editora: Expressão Popular
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-7743-368-1


CNPJ: 48.477.867/0001-69 - Email: pldlivros@uol.com.br - Fone: (19) 3423 3961 - Piracicaba/SP

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